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VANS – BROTHERS GUDAUSKAS

Após vinte e tantos anos de muita estrada e divulgações da marca pelos ianques Gudauskas, o ciclo se encerrou no final de 023. Em pleno inverno hawaiiano os irmãos Tanner, Dane e Patrick foram as redes sociais se despedir e partilhar das suas relações com a icônica marca californiana. Os irmãos de San Clemente ressaltaram as grandes alegrias e oportunidades que tiveram durante esse período, com a Vans e seus colaboradores mundo afora. Patrick escreveu que “não há maior honra” do que o tempo passado com a Vans, colocando ênfase na importância que a marca dá à criatividade, sempre incentivando a busca pelos seus sonhos e “o pensamento fora da caixa”. “Pensar alto, e trabalhar muito para concretizar essa visão”.
Dane escreveu na sua publicação sobre a relação que criou com a Vans e as “pessoas incríveis” que conheceu, algumas das quais se tornaram “amigos para a vida”. O surfista salienta o apoio que a marca forneceu “na busca de todos os projetos artísticos imagináveis”, e a criação de “uma cultura de colaboradores inovadores e com mente aberta que ainda hoje compõe o team da Vans, liderados por ícones e mentores como Nathan Flether e Joel Tudor”.
Tanner considera que aprendeu com a marca “a manter-se curioso, pronto para aprender novas perspectivas na água e em terra”. Aprendeu também a “não ter medo de evoluir”, mas a maior recompensa que leva destes vinte anos é a “conexão com tantos indivíduos interessantes e motivados de culturas do mundo inteiro”.
A Vans que agora é controlada pela VF Corporation está com novo CEO, Mr. Bracken Darrell. Eles despediram no final de 023 cerca de 500 funcionários e colaboradores da Vans e The North Face, dentro de uma estratégia de reinventar a organização e melhorar sua eficiência operacional. Business is business!
Texto by Castro Pereira Fotos by Insta

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VANS – JOHN JOHN E MOANA VENCEM

A praia de Pipeline na costa norte de Oahu, foi o local que abrigou o Vans Pipemasters 2023. Quarenta homens e vinte mulheres convidados fizeram os embates, num swell que iniciou bem e terminou poderoso. Depois de três dias na terça-feira passada os campeões foram apontados e com um mar de responsa, tubos para dois lados e alguns pesados além de velozes na faixa de três metros. Na masculino, John John Florence que num heat caiu com seus irmãos, Nathan e Ivan fez a final com os hawaiianos; Makana Pang, Billy Kemper e Seth Moniz. John John venceu a bagaça saindo a mil dos tubos e demonstrando maestria.
Na área das meninas, a hawaiiana Moana Jones Wong conhecedora do pico faturou a parada. Entrou na final com; Carissa Moore, Molly Picklum e Erin Brocks, menina talentosa. Moana finalizou canudos impressionantes e venceu mais uma vez. Ela é conhecida como a Rainha de Pipe.
A fatura foi de US$ 100 mil para cada um dos campeões. Bravos a Vans!
Texto by Castro Pereira Fotos Vansmasterpipe/Jimicane

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VANS – HAWAIIANOS REPRESENTAM

A arena mais radical e perigosa do planeta, a praia de Pipeline na costa norte de Oahu, foi o local que abrigou o Vans Pipemasters 2023. Quarenta homens e vinte mulheres convidados fizeram os embates, num swell que iniciou bem e terminou poderoso. A competição teve três rounds de 30 minutos com quatro surfistas cada e sem eliminações, sempre contando as três melhores ondas. John John teve a proeza de cair em uma bateria com seus irmãos, mas as mulheres foram destaque nessa edição. Próxima matéria vem com os destaques e resultados.
Texto by Castro Fotos By Vans/Insta/Jimmicane

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BRASIL – LONGERS E VANS COM JOEL

Pela primeira vez no Brasil, fomos palco do campeonato mais tradicional do mundo de longboard: Vans Duct Tape Invitational & Festival, sob a batuta do seu criador o longer e shaper californiano, Joel Tudor. Celebramos a cultura e o lifestyle do longboard na Praia da Macumba durante quatro dias fantásticos.
Atletas reconhecidos mundialmente foram convidados pelo tricampeão mundial de longboard Joel Tudor para disputar o prêmio numa competição que expressou o estilo e a criatividade da modalidade clássica. Alguns brasileiros tiveram oportunidade de competir, primeiro numa triagem e depois com os convidados, Karina Rozunko, Lola Mignot, Quintal, Delpero, Alex, Kaleopa e etc. Jasmim Avelino e Caio Teixeira, foram dois sortudos.


O festival conectou-se com a comunidade local em um formato colaborativo e inclusivo através do skate, arte, música e sustentabilidade. Celebrando a criatividade, cultura e a essência original do surf o Duct Tape barbarizou de 12 a 14 passado no Recreio. E a casa Longboard ParadiseRJ foi uma das base da Vans na Macumba, juntamente com a beira-praia que reuniu quantidade expressiva de público nas finais.
Finalizando Justin Quintals venceu na masculino e na feminino Avalon Gall.
Texto by Castro Pereira Fotos by B.Watts/J.Micane/Mendonça/Vans

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JOÃO CHIANCA NA FINAL DO VANS PIPE

O Vans Pipe Masters 2022 que trouxe este ano um formato inovador, juntando 60 surfers onde metade eram hawaiianos, pagou uma gorda premiação a homens e mulheres. Outra das novidades foi também a valorização das manobras em cima dos recifes e não só os tubers. Nesta edição a galera; 40 boludos e 20 meninas foram encorajados a explorar a onda de Pipe em toda sua extensão e potencial, coisa que Medina e Italo apreciam, mas não participaram.
As finais foram corridas em ondas regulares de 6’ a 8’ pés e quebrando firme em cima da bancada no inside. Primeiro as mulheres entraram nágua no dia das finais e algumas apresentações merecem destaque; Zoe McDougall, Bettylou, Tyler Wright que arrancou nota com um tubo e ataque a uma junção. Porem Molly Picklum ia entubando com consistência e passando heats. Sierra Kerr foi outra figura que protagonizou um tubaço inacreditável, mas após sair do mar soube que foi penalizada, por interferência em cima da hawaiina Pua Desoto.
Na Final Caitlin Simmers passou a primeira metade do heat na liderança, mas foi Molly Picklum que alcançou a onda mais bem pontuada da bateria. Carissa Moore cometeu interferência sobre Bettylou Sakura Johnson, o que cortou a pontuação da sua melhor onda pela metade. Assim a aussie, Molly Picklum saiu vencedora.


A final dos boludos contou com; o carioca João Chianca, que remou firme na bancada e chegou as finais na raça. Mais os ianques Griffin Colapinto e Balaram Stack, juntamente com o hawaiiano Kaulana Apo. O heat iniciou com uma onda de Kaulana, seguido de Griffin em outra. O brasileiro João Chianca embarcou em algumas ondas, porem sem grande relevância e pontuação. Já o ianque Balaram Stack, que esteve em destaque durante todo o evento, liderou a final com um tubão pro Backdoor. Griffin tentou uma última cartada antes do fim mas caiu, e as 100 mil doletas foram para as mãos do ianque Stack. Chianca foi quarto lugar, Apo terceiro, Griffin foi segundo e Stack o campeão.
Os campeões (masculino e feminino) ganharam 100 mil dólares, os vice 60 mil, os terceiros 35 mil e os quartos 15 mil, numa corajosa valorização do talento dos surfistas e reforçando a relevância do Vans Pipe Masters.
Texto by Castro Pereira Fotos By Jimmy Wilson/Vans/BB

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PIPE MASTERS DO VANS

Começou a rodar na costa de Ohau, o evento que vai estar empenhado em elevar a comunidade do North Shore e impulsionar a progressão e inclusão cultural. Cerca de 50% dos convidados do Vans Pipe Masters são do Havaí, mostrando a profundidade do talento do surf na região. Embora reconheçamos que os locais boys conheçam com profundidade as cavernas sinistras do pico, alguns convidados vão mostrar seu valor nessa competição que tem janela até o dia 20 próximo. Entre os brasucas temos duas boas surfers nessa edição do Vans Pipe, a conhecida top mundial Tatiane Weston Webb e a convidada, Bela Nalu que conhece bem as cavernas de backdoor e Pipe. A premiação é de US$420 mil no total e quatro homens e quatro mulheres com as pontuações mais altas, vão avançar para as finais com chance de ganhar uma parte do prêmio.
A Vans também esta lançando uma série de conteúdos em parceria com a Stab Magazine que inclui as “Mulheres de Pipeline”, explorando cada geração de surfistas femininas que estão deixando uma marca no progresso do esporte.


Este ano, a Vans esta numa parceria com a Sustainable Coastlines of Hawaii para o programa de desvio de lixo no local do evento. A Vans também sediará um dia comunitário no West Side de Oahu que se concentrará em fornecer educação sustentável e iniciativas de retribuição às comunidades nativas havaianas em parceria com Na Kama Kai, Sustainable Coastlines of Hawaii e North Shore Community Land Trust.
Finalizando a turma dos boludos trás caras como: John John, O’Brien, Koa, Imakaland, Meola, Grace e Rio Waida entre outros com os brasileiros, João Chianca e Yago Dora, disputando a grana do Vans que é transmitido ao vivo.
Texto by Castro Pereira Fotos by Smorigo/BB/Vans

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VANS TAPE LONGBOARD CALIFA

Foi finalizado no domingo dia 07 passado em Huntington beach, o Vans Duct Tape Invitational festival masculino e feminino, onde a cultura encontrou a competição. Pela primeira vez, o evento desse ano foi sancionado pela WSL como parte do World Surf Longboard Tour. Apresentando os 40 longboarders mais talentosos do mundo que competiram por um prêmio total de US$ 50 mil. Incluindo Justin Quintal e o número um do mundo, Harrison Roach, a campeã mundial de longboard feminina da WSL Honolua Blomfield, a especialista Karina Rozunko e a brasileira Chloé Calmon entre elas.
E nesta segunda etapa da WSL a decisão foi entre as hawaiianas, Kelis Kaleopaa que surpreendeu a campeã Honolua, fazendo 12.97X11.47 nas marolas junto ao píer. Kelis já chegou chegando, ela que nem apareceu na primeira etapa. Mas Chloé continua em segundo no ranking, com a Honolua liderando.


Na área dos caras longers, o hawaiiano Kaniela Stewart saiu de vice na etapa e agora lidera o ranking. O grande campeão foi o aussie, Taylor Jensen que andou passando o carro e pode chegar a ser campeão mundial pela quarta vez, igualando-se ao recorde de Nat Young. Só falta vencer em outubro na lendária Malibu. Jensen venceu com 13.84X11.60 de Kani. A brasucada ficou devendo uma melhor apresentação nesta etapa, onde só Chloé fechou em quinto lugar.
Texto by Castro Pereira Fotos Morris/B.RyderWSL

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SURF – VANS CALIFA COMANDA ESPETÁCULO

Senhores e Senhoras a janela de realização do conhecido Vans Duct Tape Invitational and Surf Festival será entre os dias 3 e 7 de agosto. Esta segunda etapa do WSL Longboard Tour 2022 com presença de Chloé Calmon e Jasmin Avelino, vai acontecer junto com a quarta do WSL Challenger Series, o tradicional Vans US Open of Surfing. A bagaça que inicia no dia 31 de julho com janela também até 7 de agosto para ser finalizado nas mesmas ondas de Huntington Beach, na Califórnia. E as atrações nesta temporada vão ser do baralho. Como em anos anteriores, muito buxixo e movimentação nas areias ianques. Vai ter show de surf na marolada, longboard e pranchinha, vai ter show na skatepark e vai ter akeles shows musicais do balacobaco que gringo curte e BMX. E conforme constatei alguns indios tupiniquins vão barbarizar nas ondas, fique ligado e confira na rede da Net ao vivo.
Texto by Castro Fotos byC.Mackay/M.Farrington/

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PORTO RICO – BRASIL FATURA ISA

Que bagaça mais irada esse ISA World Surfing Games, que rolou em Porto Rico na praia de Rastrial nos heats finais, dia 03 passado. Sobe mar e desce mar performances de power surf de tops mundiais, todos reunidos para defender suas bandeiras e como no world tour, quebrando as ondas. A etapa portuguesa já rola e Porto Rico, serviu de palco e arena para o que encontrarão por lá. Bem aqui a seleção brasileira foi destaque e foi espetacular nas finais, vencendo também como equipe. Graças a atuação do tricampeão mundial Gabriel Medina, que venceu a final e também acabou conquistando vaga para as Olimpíadas. Assim como Tatiane Weston Weeb que ficou em segundo na final e conquistou vaga nas Olimpíadas para Luana Silva.
Yago Dora que chegou até as semi-finais, também ajudou ao Brasil somar bons pontos. No resultado final por equipes, Brasil foi primeiro, França segundo e Austrália em terceiro. Finalizando teremos em Paris, lutando por medalhas em Teahupoo, Gabriel, Filipe Toledo, João Chianca, Tatiane, Luana e Tainá Hinckel. Um time power surf de responsabilidade e representatividade do maior país do surf mundial na atualidade.
Texto by Castro Pereira Fotos by SeanEvans/ThiagoDiz/PabloFranco

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NOVIDADES NO SURF BUSINESS

Algumas coisas, movimentos nas internas estão fazendo o surf ser noticia de uma maneira nada evolutiva. E sim; de forma a dar passos para trás. Nada de saudosismo ocorre e sim fatos reais e de complexa tendencia. Algumas grandes marcas do segmento estão a liderar e colaborar para um novo ciclo no capitalismo, dentro do esporte dos Reis. Atletas renomados sendo expelidos fora, outros sendo desligados junto a centenas de colaboradores, e alguns não se importando com esse novo jogo de patrocinadores e grandes conglomerados e decidindo cair fora de marcas com grande respaldo junto a classe consumidora e também junto a classe profissional do esporte. Confira a seguir alguns desses movimentos.
O brasileiro campeão mundial Italo Ferreira, foi um dos primeiro ano passado a desligar-se da Billabong, o que causou certo furor, se pensarmos em cifras. Agora neste início de temporada ele vem a público anunciar, que a Red Bull passa a ser seu patrocínio principal.
Também neste início de ano o aussie Liam O’Brien anunciou no seu instagram que o seu contrato com a Billabong, patrocinador principal, não será renovado. A marca esteve com o surfista ao longo dos últimos 12 anos, naquilo que O’Brien descreveu como uma “jornada inacreditável”. Vários surfers deram seu apoio a Liam como; Molly Picklum e Conner Coffin. A Billabong, a Quicksilver e a RVCA fazem parte agora da Authentic Brands Group.


O trio californiano dos manos Gudauskas, Tanner, Daner e Patrick foram dispensados da conhecida Vans, no fechar de 2023. Após 20 anos de muito trabalho e divulgação nos quatro cantos do planeta, a marca encerra sua parceria com os malacos sangue bom, incluindo no pacote também mais de 500 colaboradores. Tudo elaborado numa medida de estratégia para “reinventar a organização” e melhorar a sua “eficiência operacional”. Todas as marcas da VF Corporations foram afetadas, inclusive a Vans e The North Face, num trabalho do novo CEO Bracken Darrell.
Agora a menina hawaiiana longboarder campeã, Kelia Moniz, vem a público declarar sua saída da Roxy, após 17 anos e comentar sobre a nova atitude da marca. Segundo Kelia: “após a covid-19 assinei o melhor contrato de minha vida e que duraria mais um ano. Porem após a empresa ser vendida, o contrato perdeu seu valor e terminou. Então foi-me sugerido um corte de 90% para eu sair. Após anos de luta por um valor de patrocínio justo, não havia espaço para eu assinar aquele contrato, especialmente sabendo que eu não era a única atleta a estar nesta situação. Não vou fazer braço de ferro com uma empresa que não apenas nada sabe sobre surf, mas também não se importa minimamente com ele.
A Industria do surf tem vindo a estar consolidada por duas grandes Empresas, que não se importam com o desmantelamento que tem vindo a acontecer com uma geração de surfistas que tal como eu a têm vindo ajudar a construir.
A minha sincera esperança é que eu possa inspirar a próxima geração de surfistas que possam de novo lutar por uma carreira, pela sua independência e por isso também não posso mostrar a minha submissão perante esta situação. Por isso e com todo o respeito estou fora”. Texto by Castro Pereira Fotos Insta