
Quem no surf não ouviu falar dos Fletchers, a família surf que barbarizava nos 90. Agora no novo milénio, uma exposição na Califa vai mostrar a incrível atuação de Herbie Fletcher na cultura do surf moderno. Já no inicio dos 60 antes dos Dogtown, Herbie já rabiscava paredes de piscina com seu skate feito a mão. Em 66 ele chegou as semi-finais do Mundial de surf em San Diego. Logo após foi direto para o Hawaii, onde iniciou a atacar Pipeline com a nova geração. Ele também participou do filme Free and Easy e ganhou vaga no Duke Invitational de 67. Mas o cara viajou talvez lisergicamente e acabou que perdeu o evento. Mas seus experimentos lhe renderam ideias inovadoras de designes em pranchas. Ele e Mike Hynson iniciaram a fabricação das mini-models de 16 de largura, principalmente para Maalea, aquele expresso de onda. Mas também usavam em Backdoor que se tornou a preferida de Herbie. Em 1970 ele estava entre os 24 competidores da expression.-session, evento que foi o precursor do Pipe Masters. Duas décadas depois, após reviver a emoção do longboard, ele ainda estava arrasando em Pipeline e sendo pioneiro em tow-ins de ondas grandes em seu Jet Ski. Enquanto isso ele abriu várias fronteiras no big surfe e no resgate nas ondas. Fletcher também criou o Astrodeck, produziu o filme Wave Warriors que inaugurou a era do vídeo e com esse combustível criou a maior equipe de surf do planeta. Herbie fugiu com a filha de 16 anos do waterman Walter Hoffman, décadas atrás e com ela teve dois filhos selvagens e criativos. Nos bons e maus momentos, a família Fletcher tem sido a corrente criativa do surfe moderno adicionando cor, energia e atitude à performance, arte, cinema, música, design e inovação. Quem está na Califa prestigie essa exposição “Fletcher: A Lifetime in Surf”, que abre em 12 de abril no SHACC o Museu Surfingheritage. Sempre das 17h às 21h com Bar de Tacos e Bebidas disponíveis, o personagem autografando e convidados especiais.
Texto by Castro Pereira Fotos Divulgação
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