Publicado em

OZ – JACK FATURA MARGARET

O garoto volcano Jack Robinson, nascido na área venceu a etapa de Margaret River e deixou sua torcida feliz dia 21 passado. O aussie passou por baterias casca grossas e acabou reeditando o resultado de 2022 quando venceu ao hawaiiano John John na grande final. As ondas balançaram com 2.5 metros no Main Break e Jack abriu o dia nas oitavas vencendo Italo Ferreira por 15.13X11.87 deixando-o em nono lugar. Na sequencia afiou seu surf com Imaikalani Devault, hawaiiano nas quartas e entrou firme nas semi-finais onde derrotou Seth Moniz, também hawaiiano por 14.33X13.70 no resultado. Depois amarradão e focado assistiu a final feminina e se preparou para o tudo ou nada com mais outro hawaiiao, este já conhecido. Robinson abriu a pendenga e João João correu atrás colocando nota sobre nota no Main Break, porem no final da bateria não conseguiu emplacar uma performance mais segura e poderosa. Jack que surfou ondas consistentes e de alta radicalidade e arcos fechou a fatura com 17.27X16.04 de João João. Terceiro encontro esse dos dois e Robinson marcou três vitórias. O garoto da Volcan é candidato ao titulo mundial com certeza. Esse evento marcou o corte para as etapas finais e a gang brasuca sofreu baixas duras. Mas temos o incrível Gabriel Medina, Italo Ferreira, o perseverante e o elástico Yago Dora, lutando firme. Aguardem mais! Agora tem Challengers na terra dos Cangurus.
Texto by Castro Pereira Fotos BeatrisRyder/AaronHughes/WSL

Publicado em

OZ – ROBERTO SE APOSENTA

O maior surfista de todos os tempos, o Senhor dos títulos como gosto de chama-lo, anunciou em Margaret River após sua bateria com seu conterrâneo, o Cola Griffin que estava se aposentando do tour da WSL. É o Mr. Robert Kelly Slater comunicou e durante uma pequena entrevista no evento se emocionou, pontuou sobre sua carreira e sua decisão e as novas perspectivas em sua vida. Não senti ele o GOAT, muito animado com essa decisão, mas sei que ele mantem muitas cartas na manga, como de costume. Um sujeito com 52 anos, três décadas no tour, mais de cinquenta vitórias em eventos e dono de onze títulos, largar o osso assim do nada, não é fácil. Mas agora ele junto com a sua companheira Kalani Miller, tem um compromisso em comum, a formação de uma nova família. Um rebento vem aí e como Roberto comentou; é um novo ciclo para ele que se abre.
Nós meros mortais, continuaremos a observar esse sujeito que inspirou a muitos surfers ao redor do planeta com suas proezas e negociatas, fazendo o esporte se disseminar e este estilo de vida ser respeitado e honrado.
Ele também declarou: “tudo chega ao fim e se você não se adaptar, não consegue sobreviver. Eu não me sinto 100% motivado como a maioria dos caras estão. Mas foi uma vida incrível, rica de memórias”. É isso Roberto, continue avante e obrigado por toda inspiração, enviamos grandes vibrações de amor e positividade e saúde para seus próximos anos e sua família.
Texto by Castro Pereira Fotos By WSL/Aaron Hughes/Beatriz Ryder/

Publicado em

OZ – IANQUES VENCEM EM BELLS

Uma dupla de ianques velhos conhecidos de San Clemente fez a final masculina, dia 03 último no bowls de Bells Beach na etapa da WSL australiana. O conhecido Griffin Colapinto que lidera o ranking da associação, realizou um heat morno com seu friend Cole Houshmand, novato que acabou vencendo a pendenga nas marolas de um metro. Colapinto continua com a lycra amarela em Margaret.
Na ala das meninas, após a derrota de nossa Tatiane Weston Weeb, a etapa colocou na final a ianque Caitlin Simmers e a francesa Johanne Defay, que vem imprimindo consistência firme em seu surf e realizando boas provas. Caitlin obteve a chance de vencer na última onda, conseguindo uma bela pontuação o que alguns observadores não concordaram com os juízes. Nessa temporada, alguns heats andam bem irregulares nos julgamentos. Um exemplo além do Gabriel, o heat da ianque Lakey Peterson e Brisa Hennessy, decidido por 0,01 décimo. Bem, temos um head judge brasileiro trabalhando nesta temporada e mais provas vem por ai. Aguardemos mais!
Texto by Castro Pereira Fotos by

Publicado em

AUSTRÁLIA – MEDINA NA MEDIDA

O tricampeão mundial de surf Gabriel Medina, que nesta temporada vem surfando com muita consistência dentro das etapas do tour, chegou a Austrália bastante motivado e seguiu firme para Victoria, onde em Bells Beach rolou mais uma etapa do gelado Rip Curl Pro. E durante o desenrolar dos sets de competição, performances de tirar o fôlego e derrotas foram pegando a turma de surpresa. Principalmente entre a brasucada e durante as oitavas Medina sentiu mais uma vez sua impotência frente ao juízes e suas considerações e observações de potencial de ondas. E como sempre seus critérios voláteis e por vezes incompreensíveis.
E num heat matador, Medina já com a vitória na mão nos dois minutos finais, toma uma virada, dita por muitos observadores como infeliz e mal julgada, mal avaliada e com respaldos curiosíssimos. Uma pequena onda, bem alinhada e surfada com técnica precisa pelo ianque Cole Houshmand, porem sem muito a coroar e narrar, vira o resultado tornando-se a maior nota da bateria, tirando o brasileiro da contenda pelo titulo da etapa.
E Gabriel que já é fera criada nas arenas dos oceanos da WSL, observou a onda de seu algoz e depois do resultado, no calor da emoção, se pronunciou forte e corajoso sobre o fato. Deu que só faltou dar no The New York Times, pois até agora está surgindo em tudo que é mídia e rede social do planeta. As palavras de Medina em entrevista na praia, foram traduzidas ao pé da letra para o público português e conferidas pelos estrangeiros na língua imperial do inglês.
Um outro fato que ocorreu sobre os julgamentos foi comentado pela ianque Lakey Peterson que ficou constrangida por sofrer a derrota por 0,01 décimo para a costariquenha Brisa Hennessy. Bateria polemica.
Fala Cole; aquela bateria contra o Medina foi mais um sonho do que ganhar uma competição. Houve entrevistas minhas aos 11anos falando que Gabby é meu surfer favorito, então ter uma bateria assim no mais alto nível e sair por cima é mais uma realização marcante.
Fechando a fatura Medina na entrevista comentou; que foi a bateria de pior julgamento já visto e mais algumas coisas que voce já está sabendo. Então brazilians surfers, danger judges in competition. Vamos para Margaret!

Texto by Castro Pereira Fotos by WSL/Sloane/Hughes

Publicado em

OZ – BELLS E PERFORMERS

O segundo dia do Bells Beach Pro na Oz foi de novidades nunca vistas ou sentidas, tirando a performance matadora de Samuel Pupo e Tatiane com sua amiga Luana, outras significativas ocorreram em Winkipop. Rolou baterias masculinas e femininas num mar regular, após um primeiro dia clássico. Primeiro fato ocorreu com a campeã aussie, Tyler Wright que após um heat poderoso foi derrotada pela wildcard Ellie Harrisson de 18 aninhos. Outra surpresa foi com a sensação Molly Picklum, líder do ranking que foi derrotada pela novata Sawyer Lindblad e seu backside atack. Outra favorita em Bells, a hawaiiana Bettylou Sakura Johnson foi derrotada pela compatriota Gabriela Bryan, que surfou muito.
Na área dos senhores, o aussie Jack Robinson foi trespassado pelo conterrâneo, Morgan Cibilic (sorriso do Coringa) outro wildcard do evento. E na última disputa do dia em Winkipop, o aussie Ethan Ewing e seu surf matador, quase caem frente a outro wildcard George Pittar. Um matador que finalizou o heat com 12.73 contra 12.93 de Ewing, cuja mãe tem seu nome no hall da fama aussie. É isso, novidades e declarações como a da ianque Lakey Peterson sobre os julgamentos, assombram os contenders em Bells nessa temporada e porradas na prancha do italian boy Fioravante. Aguardemos mais!
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/Hughes/Sloane

Publicado em

BELLS BEACH VAI DAR START

A etapa mais gelada e esfuziante do surf aussie inicia nesta semana em Torquay, e promete altas performances na pista de sua clássica arena. O tour da WSL chega com seu circo e muitos novatos querendo mostrar serviço, nas ondas da lendária Bells. Os confrontos já estão formados e entre os homens alguns chamam a atenção, devido a atual colocação no ranking estar abaixo do corte e outros pela técnica já demonstrada e constatada. A brasileirada entra com nove atletas e vamos para o tudo ou nada. Sete caras e duas meninas boladas, com muito surf no pé. Entre os destaques muitos novatos e algumas novatas, fazendo o surf subir de produção no Pro Bells Beach 2024.
Vamos aguardar um bom swell e boas ondas na região de Torquay para assistir-mos que bixo vai dar.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/kirstin/

Publicado em

IANQUE VENCEU EM SUPERTUBOS

O ianque, Griffin Colapinto supera o aussie, Ethan Ewing que vinha correndo por fora em Supertubos, Peniche, Portugal e vence o Meo Rip Curl. Colapinto também realizou três fortes baterias no dia das finais, sábado passado dia 16. Na semifinal encarou no mano a mano nas ondas de 1,5 metro a Gabriel Medina que vinha bem no evento e seguiu firme para faturar a final. Observadores dizem que Medina foi mal julgado. Na ala das meninas a brasileira Tatiane Weston Weeb também caiu na semi-final com a aussie Tyler Wright e ficou em terceiro. A grande campeã foi a francesa Johanne Defay que faturou os dólares e a taça. A próxima etapa da WSL rola na terra dos cangurus apartir do dia 25 próximo nas geladas águas de Torquay, a clássica Bells Beach.
Texto by Castro Pereira Fotos by WSL/ThiagoDiz/Poullenot

Publicado em

WSL – PORTUGAL RODANDO

Então, Medina acordou do fuso horário depois de faturar em Porto Rico e saltar para um vôo até Supertubos, Ericeira, Portugal. Tomou na cabeça no primeiro round e na repesca já sossegado iniciou sua caminhada.
No round três se encontrou com seu camarada e irmão Miguel Pupo e foi arregaçando as marolas no molhe Leste. Deu 16.60X10.03 de Miguelito. Nesse round caíram também, David Silva frente a Ethan, Caio Ibelli frente a Fioravanti e Samuel Pupo que atacou até o fim com Kanoa vencendo por 13.00X12.60 na finaleira de bateria. Nas oitavas continuou o arranca rabo desta segunda-feira com Italo caindo frente a Ethan e Yago que vinha consistente, caiu frente a Ramzi Boukhiam do Marrocos que entrou no tour não pra dançar. Sobrou Medina que mais uma vez arrasou quarteirão fazendo 17.16X8.84 de Jack Robinson que estava bem no evento. Agora ele o Medina entra nas quartas com o italian boy Leo Fioravanti, nesta terça. Horário é 4:00hrs de Brasilia.
Entre as meninas as brasileiras fazendo seu riscado e já estão nas quartas, depois de baterias casca grossas. Tati se encontra com Bettylou Sakura e Luana Silva se encontra com Johanne Defay. Acompanhe pela Net.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/Poullenot/TDiz

Publicado em

PORTO RICO – BRASIL FATURA ISA

Que bagaça mais irada esse ISA World Surfing Games, que rolou em Porto Rico na praia de Rastrial nos heats finais, dia 03 passado. Sobe mar e desce mar performances de power surf de tops mundiais, todos reunidos para defender suas bandeiras e como no world tour, quebrando as ondas. A etapa portuguesa já rola e Porto Rico, serviu de palco e arena para o que encontrarão por lá. Bem aqui a seleção brasileira foi destaque e foi espetacular nas finais, vencendo também como equipe. Graças a atuação do tricampeão mundial Gabriel Medina, que venceu a final e também acabou conquistando vaga para as Olimpíadas. Assim como Tatiane Weston Weeb que ficou em segundo na final e conquistou vaga nas Olimpíadas para Luana Silva.
Yago Dora que chegou até as semi-finais, também ajudou ao Brasil somar bons pontos. No resultado final por equipes, Brasil foi primeiro, França segundo e Austrália em terceiro. Finalizando teremos em Paris, lutando por medalhas em Teahupoo, Gabriel, Filipe Toledo, João Chianca, Tatiane, Luana e Tainá Hinckel. Um time power surf de responsabilidade e representatividade do maior país do surf mundial na atualidade.
Texto by Castro Pereira Fotos by SeanEvans/ThiagoDiz/PabloFranco

Publicado em

WSL- PROMESSA AUSSIE VENCE EM SUNSET

Nesta temporada algumas novatas tomaram de assalto o tour mundial da WSL e estão mostrando trabalho. A perna hawaiiana já representou um grande passo com as melhores do mundo, enfrentando condições casca grossa. Pipe tossindo com suas ondas amassando os corpos no coral. Já Sunsetão com suas morrancas e tubos devastadores no outside irregular e movimentado. E as meninas mais jovens estão mostrando uma grande evolução, com abordagens mais corajosas e tecnicamente superior com pontuações na casa da excelência.
Bravos a aussie Molly Picklum que já mostrou em Pipe a que veio, realizando bons tubos e saindo de vice na etapa. E agora na final com a hawaiianinha Bettylou Sakura Johnson quebrou no Hurley pro em Sunset. Ondas na faixa de 6’ a 8’ pés e desde as quartas Molly fazendo chover. Ela é parte integrante de uma mudança no surf profissional feminino. As brasileiras Luana Silva e Tatiane Weston Weeb terminaram em nono lugar. Próxima etapa é em Supertubos, Portugal. Veremos mais!
Texto by Castro Pereira Fotos by Heff/Bielmann/WSL