A campeã mundial de surf, Carissa Moore do Hawaii, vai lançar no planeta apartir de abril, um book generoso em histórias e compartilhando sua própria, além de enfatizar as transformações que o esporte das ondas trás as pessoas e trouxe também a ela. Ela comentou; “ este livro está muito próximo do meu coração, pois celebra o Havaí, o surf como nosso esporte, a beleza e a conexão que sentimos com este lugar como pessoas da água. Compartilho minha própria história e também convidei um grupo especial de amigos do Havaí para compartilhar a sua própria’.
Ela dedica essa obra para sua terra e enfatiza: “ este livro é para o Havaí. É a minha maneira de agradecer à minha casa – às pessoas, aos lugares e às ondas que me transformaram na mulher que sou hoje. Este livro é uma coleção do antigo e do novo, uma celebração do passado e do presente. Você não pode seguir em frente sem compreender e reconhecer de onde você veio”. Miss Moore também quer que o book inspire a nova geração de surfers hawaiianos a perseguir seus sonhos e que fique claro que tudo é possível. O lucro dos livros irá para sua fundação a Moore Aloha.
Carissa espera que possamos encontrar alegria, inspiração e uma sensação de conexão com sua terra e seu povo e nosso esporte que é o surf. Finaliza: “Ame todo o resto, espero que isso faça você sentir o Aloha”.
Textos by Castro Pereira Fotos Insta/Cestari/RBrewer/SeanDavey
Categoria: Cultura
BANQUETE DA WSL – HAWAII
Rolou neste domingo passado dia 28, na véspera do inicio da primeira etapa da WSL nesta temporada em Pipeline, o famoso banquete da entidade no Turtle Bay de Oahu. Vários campeões foram homenageados e também ressaltados no evento. A brasucada toda em peso na bancada, marcou presença na estica e foram destaque. Filipe Toledo e Caroline Marks, receberam suas taças de 2023, assim como os vencedores do Challenger Series, India Robinson e Cole Houshman, os campeões do longboard, Soleil Errico e Kai Sallas e os campeões juniors, Sierra Kerr e Jet Schilling.
Ian Gentil e Caitlin Simmers, foram os rokies do ano no WTour e Matt Biolos o shaper da temporada. A WSL atribuiu ainda o Prémio Impacto a Carissa Moore, Kanoa Igarashi e Puamakamae DeSoto. Este prémio é dedicado a atletas que se dedicam a inspirar e educar as comunidades na proteção dos oceanos. Cada um dos três surfistas escolhidos este ano recebeu uma prancha “Alaia”, tradicional do Havai.
Texto by Castro Pereira Fotos By Insta
ENDLESS SUMMER ANIVERSÁRIO
Essa fita conhecida quase em todo o globo, um dos maiores ícones de filmes surf, mudou minha vida e creio que de muitos outros surfistas no planeta. A obra de Bruce Brown em sociedade com Paul Allen, lançado em 1964 comemorou 60 anos dia 21 de janeiro passado. Os californianos exibiram o filme primeiro no Kansas e foi sucesso instantâneo. Na sequência Bruce alugou um teatro em Nova Iorque e as sessões se esgotaram durante 48 semanas, até ir percorrer as praias do world.
Lembro bem quando eu e meu irmão, fomos assistir Endless Summer no sul, tentando confiscar aquele cartaz supercolorido e fotos do filme. Assisti várias vezes e ainda assisto. Depois de conferir a fita, o bichinho do surf me pegou e estou no esporte a mais de 400 anos. Afinal era adolescente quando me enamorei por aquela vida nômade e viajar levando aquele instrumento gigante para usar em ondas nos oceanos do mundo. Robert e Mike me inspiraram e levaram meu irmão a se profissionalizar no skate. O esporte dos Reis, estava engatinhando no sul e no Brasil, a coisa já funcionava em nossas costas do sudeste muito aleatoriamente. Um dos caras que trabalharam na fita como Joey Cabell, eu assisti julgando surf na Guarita nos 60 junto com Maraca e Rico de Souza. Isso é história real.
Quanto ao filme Bruce nos brindou com locações, movimentos e performances em tantos paraísos que até meu saudoso pai, assistiu o primeiro e o segundo, tirando a limpo a evolução do negócio surf. Em 2023 Dana Brown filho de Bruce lançou mais uma fita sobre o filme. Happy birthday Endless Summer! Tanks Bruce!
Texto by Castro Pereira Fotos by Insta/Granis
Vídeo conta Origem do Surf no Sul do Brasil, IMPERDÍVEL!!!
Bah, Uma História Austral do Surf Brasileiro
Descubra a fascinante origem do surfe no sul do Brasil com o documentário “Bah, Uma História Austral do Surf Brasileiro”.
No início dos anos 60, os irmãos Johannpeter – Johannpeter, Jorge, Klaus e Frederico, juntamente com Fernando Sefton, introduziram as primeiras pranchas na Praia da Guarita, em Torres, marcando o início de um movimento que transformaria o cenário do surfe na região.
O filme, dirigido por Beto Souza, apresenta uma narrativa moderna e envolvente, repleta de 32 depoimentos, imagens em preto e branco, super-8, slides e recortes de matérias em jornais. Explore momentos icônicos, como o primeiro campeonato gaúcho de surfe em 1968 e a descoberta das ondas catarinenses em Imbituba.
A equipe apaixonada pelo surfe, composta por Beto Souza, Eduardo Rizzo Kuhn, André Johannpeter e outros talentosos colaboradores, resgata a história com detalhes fascinantes. Desde os primeiros registros de Beto Souza com sua Nikonos até o lançamento do super-8 “Na Trilha do Sol” por Eduardo Rizzo Kuhn em 1976, cada elemento do documentário é permeado pela paixão pelo esporte.
O patrocínio do empreendimento Solos Casas Suspensas, ligado aos empresários Renato Rizzo, Dado Bier e André Johannpeter, mostra a conexão profunda entre o surfe e a comunidade. O endereço que abrigava o chalé da década de 20, ponto de encontro da turma do surfe em Torres, foi transferido para a Praça Zeca Scheffer, hoje abrigando o Memorial do Surfe.
Reviva a emoção, a cultura e a história do surfe no sul do Brasil com “Bah, Uma História Austral do Surf Brasileiro”. Assista ao documentário completo e mergulhe nas raízes desse esporte que se tornou parte fundamental da vida de muitos. 🏄♂️🌊 #SurfeBrasileiro #HistóriadoSurfe #DocumentárioSurf
ASTFSM ABRE O ANO COMPETITIVO EM AMBIENTE FAMILIAR
CAMPEÕES CIRCUITO GAÚCHO MASTER 2023 GALERIA DE FOTOS
Evento teve início no sábado com vento oeste, corrente de sul mas diretas fortes de até 1m rolando na boa bancada do famoso pico conhecido como “backdoor”, lado norte da plataforma de Tramandaí RS. Muito sol e calor , presença em peso do público a beira mar e no saguão do Paradouro OndasdoSul onde todos puderam acompanhar no telão e pelo canal no site Ondasdosul a transmissão ao vivo em notas, vídeo e audio, tradição da etapa realizada no “termômetro”do surf do sul do Brasil, Pier de Tramanda.
No domingo o vento nordeste prejudicou a formação das ondas mas o alto nível dos atletas possibilitou manobras incríveis para as condições do dia, como aéreos, tubos e muito mais, confiram os resultados abaixo e a transmissão na integra do dia decisivo do evento.
Apresentação: *Planeta Surf, Prefeitura Municipal de Tramandaí e Condetur Tramandaí*
Patrocínio: *Free Surf, EB Surfboards*
Co-Patrocínio: *Surfroots, Paradouro Ondas do Sul*
Apoio: *Hotel Mares do Sul, Proibt Wave, O Grip, Tools, Escola Primeira Onda, HSC Hondar Skate CO., RS Board Store, Bullys, Luppiter Eyewear, Restaurante Triangulo, Apagincêndio, Surf Spirit, Rota Triângulo das Águas, STYVE Pizza Os Guris da Tele, Agromix , Parazão Açaí, Monster Energy *
Realização: *ASTRI – Associação dos Surfistas de Tramandaí*
Supervisão: *Federação Gaúcha Surf. Associação Gaúcha de Árbitros e Surf Results*
Transmissão: *Ondas do Sul*
RESULTADOS DA ETAPA
OPEN
SENIOR
MASTER
GRAN MASTER
KAHUNA
GRAN KAHUNA
LONGBOARD
LOCAL
FEMININO
VÍDEO COMPLETO DO DIA DECISIVO DO EVENTO
GALERIA DE FOTOS MOISES TRINDADE
LEGENDS DE PASSAGEM
Durante este mês de novembro algumas perdas dentro do surf internacional ocorreram e foram noticias. Primeiramente cito aqui a morte prematura do surfer balinês Febri Ansyah de 24 anos semana atrás.. Mas aqui quero referendar os legends, cuja caminhada neste planeta e no oceano, foram de grande importância para o esporte dos Reis. No inicio do mês no Hawaii faleceu o contador de histórias e big rider, bombeiro em Oahu, sujeito apreciador de Jazz e outras facetas mais, que escrevia matérias para o The Surfers Journals, Surfer entre outras, o hawaiano Kimo Hollinger, aos 84 anos de vida.
Ele começou a surfar aos dezesseis anos, mas rapidamente evoluiu para se tornar um destaque em Sunset e Waimea. Hollinger, que adorava ouvir jazz na varanda de sua casa surfou ondas sem muito da glória que seus contemporâneos tinham. Ele evitou os holofotes, mas adorou fazer parte da aventura, contando e escrevendo histórias também. Kimo nos presenteou com histórias de desastres de ondas grandes e travessuras tão nítidas que você poderia jurar que estava lá, todo molhado de tanto rir ao lado dele. Sua narrativa modesta fazia você se sentir como um irmão. Kimo diria que não é um surfista profissional, nem uma lenda. “Sou apenas um observador”, ele se autodenominou. Um observador?
No Dia de Ação de Graças de 1975, pouco antes das baterias finais do Smirnoff Pro, com o surf de Waimea crescendo em lindos 25 a 30 pés, Hollinger e um punhado de outros não competidores foram convidados pelos oficiais da Smirnoff a deixar a água. Ele saiu mas ficou puto; “um surfista treinou-se para surfar nessas ondas. É tudo o que ele pede da vida. Quem diabos é Smirnoff para dizer que ele não pode? Deus criou essas ondas”. Esse era Kimo!
MARK MARTINSON
Nascido em 1947, Martinson cresceu em Long Beach, California, aprendeu a surfar em 1957, foi vice-campeão da West Coast Champions em 62 e em 65 venceu o altamente competitivo campeonato dos EUA. Após o Campeonato Mundial de 1965 no Peru, Martinson recebeu seu aviso de chamada no Exército dos EUA, o que o motivou a pegar a estrada com Greg MacGillivray e Jim Freeman. Ele estrelaria filmes como “Free and Easy” e “Waves of Change” e eventualmente entraria em contato com o governo dos EUA em 1971 (mas durou apenas três semanas no treinamento básico devido à asma). Assim não foi ao Vietnã.
Quando surgiu a Revolução das Pranchas, ele se adaptou e continuou esculpindo. Com o ressurgimento do longboard dos anos 90, ele foi comandado pela Robert August Surfboards em Huntington Beach, onde produziu uma linha de pranchas impecáveis. Ele nos deixa aos 77 anos. Seu sorriso, boa índole e humildade farão falta no oceano.
MIKE MOIR
As imagens de Mike Moir alimentaram muito amor pela Califórnia, sua cultura, seu surf de alto desempenho e suas imagens. Mike Moir era, antes de tudo, um surfista. Sua paixão pelas ondas o levou a explorar o mundo da fotografia, capturando a essência do esporte nas praias de Huntington e Newport desde os anos 60. Nos anos 70, ele testemunhou e registrou as transformações dramáticas no mundo do surfe em Orange County. Das praias de Huntington Beach até Newport e, ocasionalmente, em Salt Creek. Sua contribuição foi fundamental para a evolução da cultura do surfe, indo além das fronteiras da Califórnia.
Moir era um fotógrafo “old school”, produzindo seu melhor trabalho em uma época em que os fotógrafos lidavam com rolos de filme Kodak de 24 ou 36 poses.
Mike Moir deixa um legado inestimável na comunidade do surfe, e sua ausência será profundamente sentida. Seu amor pela arte, dedicação à cultura do surfe e contribuição para a história da fotografia de surf serão lembrados e apreciados por muitas gerações. Ele nos deixou aos 76 anos dias atrás.
Texto by Castro Pereira Fontes Instagram/Hardcore/TSJournals
MAUI – LAHAINA PEDE AJUDA
Vamos enviar vibrações de amor e luz as familias e amigos que são muitos na ilha de Maui, neste momento(Robalinho perdeu casa, carro e mais, Yuri Soledade, perdeu um dos restaurantes e etc). Eles enfrentam, perdas de vidas (cerca de mais de 100), devastações e milhares estão fora de suas casas. Vamos orar por Lahaina e se você esta in loco, mantenha o espirito Aloha e o amor vivos. Orem pela comunidade, os seus bairros históricos e a rica cultura havaiana pré-contacto e património da área são insondáveis e são uma perda profunda em tantos níveis. Se estás em posição de ajudar aqueles que precisam, agora é a hora.
Doações: doar recursos financeiros podem ajudar a fornecer equipamentos, suprimentos e assistência emergencial. Dois exemplos são; Maui Fire Disaster Relief e Hawaii Wildfire Relief Fund.
E compartilhe as informações incentivando pessoas a se envolverem na causa.
Texto by Castro Pereira Fotos RedeNet
Estréia do Especial Surfemais nesta quarta feira as 20 horas no Youtube
Nesta quarta feira (02), às 8 horas da noite (20:00 hs), vai rolar o vídeo ‘Especial Surfemais: A História do Surf Gaúcho não pode ser esquecida’, no canal do Youtube do Surfemais. Muito mais que um vídeo, ou um documentário sobre história do surf no estado do Rio Grande do Sul, é um resgate que precisa ser feito. Contado por personagens atuais do momento do surf riograndense, Rodrigo ‘Pedra’ Dornelles, Ki Fornari e Beto Diehl, relatam suas principais preocupações e anseios e de várias gerações
O especial ‘A História do Surf Gaúcho não pode ser esquecida‘ estreia nesta quarta feira (02), a partir das 8 horas da noite, no canal do Youtube do Surfemais – clicando aqui, e foi feito para mostrar como pode-se manter viva uma das histórias mais ricas e aventureiras da história do surf brasileiro, antes que possa ser perdida por completo.
As palavras de representantes importantes e ativos no estado gaúcho, que sabem o quanto siginifica preservar suas tradições, principalmente o surf, e a evolvente cruzada de um professor de surf na praia de Atlântida, em Xangri lá, para manter viva e preservada na memória dos surfistas gaúchos e de outros estados, a maior riqueza que alguém que desliza ou aprende a delizar sobre as ondas hoje pode ter na sua caminhada.
É o que veremos nesta quarta feira, quando Beto Diehl abre as portas do Museu Geraldo Ritter, que hoje está reduzido a uma pequena sala, dividindo espaço com sua Escola Gaúcha de Surf. O que não vai faltar é a vontade em manter viva sua esperança em continuar levando a todos que amam história, um pouco daquilo que já passou.
Bem como, o Memorial do Surf Gaúcho, em Torres (RS), aberto por Rodrigo ‘Pedra’ Dornelles e Ki Fornari, lugar que guarda um passado de histórias e armações de surf trips para descobrir lugares como o litoral catarinense, entre outros, e disputas de eventos dentro e fora do estado, que ficaram guardados na memória de muitos surfistas gaúchos.
Preview para o lançamento:
Estréia do vídeos as 20:00 horas
Agradecimentos especiais a Rodrigo ‘Pedra’ Dornelles, Ki Fornari, Beto Diehl, Tuca Gianotti, Evandro Gomes, Birica, a Prefeitura Municipal de Torres, FGSurf, Museu do Surf Gaúcho Geraldo Ritter e Memorial do Surf de Torres.
Edição e Imagens: Eduardo Rosa
Produção: Surfemais Vídeos
www.surfemais.com.br (A informação antes da notícia)
Instagram @surfe.mais
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𝘼𝙫𝙚𝙣𝙞𝙙𝙖 𝘿𝙧. 𝙅𝙤ã𝙤 𝙍𝙞𝙣𝙯𝙖, 410 – 𝙄𝙢𝙗𝙞𝙩𝙪𝙗𝙖 – 𝙎𝘾
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