Publicado em

PIPE MASTERS DO VANS

Começou a rodar na costa de Ohau, o evento que vai estar empenhado em elevar a comunidade do North Shore e impulsionar a progressão e inclusão cultural. Cerca de 50% dos convidados do Vans Pipe Masters são do Havaí, mostrando a profundidade do talento do surf na região. Embora reconheçamos que os locais boys conheçam com profundidade as cavernas sinistras do pico, alguns convidados vão mostrar seu valor nessa competição que tem janela até o dia 20 próximo. Entre os brasucas temos duas boas surfers nessa edição do Vans Pipe, a conhecida top mundial Tatiane Weston Webb e a convidada, Bela Nalu que conhece bem as cavernas de backdoor e Pipe. A premiação é de US$420 mil no total e quatro homens e quatro mulheres com as pontuações mais altas, vão avançar para as finais com chance de ganhar uma parte do prêmio.
A Vans também esta lançando uma série de conteúdos em parceria com a Stab Magazine que inclui as “Mulheres de Pipeline”, explorando cada geração de surfistas femininas que estão deixando uma marca no progresso do esporte.


Este ano, a Vans esta numa parceria com a Sustainable Coastlines of Hawaii para o programa de desvio de lixo no local do evento. A Vans também sediará um dia comunitário no West Side de Oahu que se concentrará em fornecer educação sustentável e iniciativas de retribuição às comunidades nativas havaianas em parceria com Na Kama Kai, Sustainable Coastlines of Hawaii e North Shore Community Land Trust.
Finalizando a turma dos boludos trás caras como: John John, O’Brien, Koa, Imakaland, Meola, Grace e Rio Waida entre outros com os brasileiros, João Chianca e Yago Dora, disputando a grana do Vans que é transmitido ao vivo.
Texto by Castro Pereira Fotos by Smorigo/BB/Vans

Publicado em

REGISTRO – UM ADEUS A ART BREWER

O sujeito mais icônico da foto oceânica o californiano, Art Brewer, que definiu a fotografia de surf em final dos 70, 80 e 90 faleceu mês passado, aos 71 anos de muita vida e olhares pelo obturador. Uma conta no Go Fund Me foi criada para ajudar a pagar as crescentes despesas médicas de Brewer, que lutava pela sua vida desde o verão passado após um transplante de figado. O cara do underground do surf mundial que fotografou figuras icônicas como Gerry Lopez, Aipa, Reno, Curren, Kelly e outros tantos perdeu a batalha. Porem isso não lhe tirou o maior mérito de ele ter criado um impacto gigantesto e monstro nas gerações de fotógrafos de surf que vieram depois dele e sustentam o esporte até os dias de hoje. Art fotografou muito para as revistas Surfer e Surfing e alguns magazines australianos, além de viajar pelo planeta descobrindo points e em trips com nomes icônicos do surf mundial. Conforme a Tracks aussie publicou; “Mais importante, ele foi fundamental para tornar o surf uma cultura à qual queríamos pertencer, mas não porque era seguro e homogêneo. A lente de Brewer gostava de atitude, individualismo e auto-expressão. Ele criou uma avenida para os surfistas definirem sua própria opinião sobre o ato de surfar, dentro e fora da água.” Obrigado pela sua contribuição e inspiração Brewer. R.I.P. Arthur Art Brewer
Texto by Castro Pereira Fotos Brewer/Insta/Wilkings

Publicado em

FINALS OF CHALLENGER HALEIWA

E a bagaça da etapa do último Challengers na terra, ou melhor no mar dos índios hawaiianos, foi finalizado na última sexta dia 02. Os campeões em Haleiwa, North Shore de Oahu foram o local boy, João João Florence e a aussie, Sophie McCulloch. A brasucada remou na arena e levou o cabra Michael Rodrigues até a final, terminando em terceiro lugar. Com essa colocação Michael se credenciou para o tour 2023 juntamente com o carioca, João Chianca que aguardava resultados de seus adversários. O mar não esteve muito alinhado nas finais, mas Florence foi o destaque com altas notas, o inquieto japa Kanoa Igarashi foi segundo e fechando a bateria, o consistente aussie Ryan Callinan foi quarto. A brasucada com esses dois nomes passa a contar com 10 caras e uma mina, a Tatiane Weston Webb em 2023.


Na turma das meninas a encrenca estava entre as hawaiiana, só geração nova e casca grossa. A semi-final foi da pesada com a bancada incendiando nas performances de três hawaiianas, duas aussies, duas ianques e uma portuguesa do maior valor, a Teresa Bonvalot. Tanto que ela foi terceira na final. A aussie Sophie McCulloch venceu e Betty Lou Sakura foi segundo lugar e Eweleuila Wong foi quarto lugar, ambas do Hawaii.
Texto by Castro Pereira Fotos B.Bielman/WSL

Publicado em

HALEIWA CHALLENGER HOT

As marolas neste inicio de temporada na terra dos Kahunas, não estão aliviando para ninguém, tanto gringos como locais do pico. A brasucada como sempre metendo terror e dando a volta nos índios hawaiianos. A bancada de Haleiwa, no north shore de Oahu e uma das preferidas de Mr.Slats, é também a arena onde meninas e meninos disputam as últimas vagas para 2023 do tour da WSL. O Haleiwa Challenger define dez homens e cinco mulheres que subirão da divisão de acesso para a elite. As oitavas de finais foram tiroteio puro nas ondas da quinta-feira dia 01. Mar balançado e irregular tiraram do evento, Lucas Silveira, Samuel Pupo, Matheus Herdy e João Chianca com chances matemáticas ainda. Na área das meninas, Anne dos Santos, Sophia Medina e Luana Silva, estão fora. Cinco ausssies, três ianques, quatro hawaiianas, mais uma japa, uma portuguesa e uma sul-africana decidem as quartas de finais nesta sexta.


Único brasuca garantido nas quartas foi Michael Rodrigues, que se passar para as semi-finais carimba sua passagem para o tour em 2023. Outro brasuca, agora defendendo as cores da Itália é Jessé Mendes do Guarujá, também está nas quartas. Esse é o Haleiwa Challenger que iniciou na terça passada e rola até o domingo no Hawaii.
Texto by Castro Pereira Fotos B.Bielman/Toni Heff/WSL

Publicado em

CHLOÉ TRICAMPEÃ BRASILEIRA

No domingo passado dia 27 a praia de Jericoacoara, no Ceará foi o palco da vitória da carioca Chloé Calmon. Ela sagrou-se campeã brasileira na modalidade que ela mais compete no planeta. Sim, Chloé já possui diversos títulos conquistados em diversos países, mas esse é realização de um sonho pessoal. Segundo ela: “esse ano foi muito intenso e um dos objetivos traçados no inicio foi o de correr o novo Circuito Brasileiro da CBSurf e finalizar com o titulo de Campeã Brasileira. Com isso fiquei muito feliz e atingi a meta de fechar mais um ciclo com chave de ouro”. A menina agora é Tricampeã Brasileira de Longboard Profissional. Na grande final de boas ondas ela venceu a pernambucana Atalanta Batista, outra genial competidora que podia levar o titulo e ficou em terceiro, Kati Brandi em segundo e Aylar Cinti em quarto lugar.

Na ala dos boludos outro que levou o titulo foi Eduardo Bahia. Ele que não chegou a final mas dependeu de resultado do paulista Jefson Silva, que necessitava vencer e acabou terminando em quarto lugar. Bahia se tornou então Tetracampeão Brasileiro de Longboard. Esses foram os resultados do VIII Jericoacoara Cultura Longboard Festival no Ceará, que é produzido por Marcelo Bibita e além do surf possui outras atrações do maior valor. O gaúcho Paulo Sefton, chegou em quarto na categoria mais de 50 e em terceiro na de mais de 55. Foi isso.
Texto by Castro Pereira e Fotos Lima Jr/

Publicado em

WSL – GABRIEL VENCE CHALLENGER SAQUÁ

Saquarema, no litoral fluminense do Rio voltou a fumar com o surf da turma dos Challengers Series. Foram 96 atletas na masculino e 64 atletas na feminino, disputando pontos no ranking. Sete tops do WT estavam participando, entre eles Gabriel Medina. Os outros eram Miguel Pupo, Samuel, Caio Ibelli, Jadson André, Deivid Silva, o italiano Leo Fioravante e o balinês, Rio Waida. A competição que iniciou no dia 01 tinha até o dia 08 para sua realização, foi finalizada na segunda-feira que passou (dia 07) nas águas do point de Itaúna, com ondas na faixa de um metro e maiores balançadas.
O grande campeão da etapa foi o brasileiro Gabriel Medina, que está de volta as competições após cirurgia no joelho e recuperado. Gabriel desfilou toda sua técnica no dia final, passando pelas quartas onde superou Maxime Hucenot e descambando nas semi, onde se encontrou com o local, João Chianca. Um páreo duro entre brasucas, mas Medina soube administrar bem fechando com 10.87X10.60 nas notas. Na final se juntou ao camarada marroquino, Ramzi Boukhiam e foi onda após onda até os momentos finais terminando em 13.67X13.43 fechando a fatura e levando US$ 20 mil de prêmio.

Na área das meninas, a ianque Alyssa Spencer saiu vencedora da praia. Ela faturou o titulo desse Challenger contra a francesa, Tessa Thyssen, vencendo por 10.23X9.06 e levando troféu e US$ 20 mil de premiação. Duas figuras internacionais chamaram a atenção no evento: a portuguesa Teresa Bonvalot e a japa Amuro Tsuzuki, que chegaram até as semi-finais. A melhor brasuca foi Summmer Macedo que terminou em quinto lugar. Agora o tour da WSL se muda para o Hawaii onde ocorrem as etapas finais da temporada.
Texto by Castro Pereira Fotos by Thiago Diz/Smorigo/Insta/WSL

Publicado em

YVON PATAGONIA E O CLIMA

Uma jogada fantástica nesses tempos de sustentabilidade e preocupação ambiental, foi realizada pela marca da Califórnia Patagonia do alpinista, surfista, ambientalista Yvon Chouinard. A famila de Yvon se comprometeu a doar a companhia, em vez de vender o negócio ou abrir seu capital. Tudo em prol para combater a crise climática e proteger as florestas em todo o mundo.
Esse movimento muito raro vem num momento de cobrança em cima de bilionários e corporações, que falam muito em salvar o planeta e de concreto pouco é feito e produzido. A Cop27 no Egito está ai e segundo o presidente da Ucrânia Zelenski; temos que fazer ações concretas rapidamente.

A família abrir mão da fortuna, vai de encontro com a personalidade de Yvon que sempre dedicou sua vida a causas ambientais e cagou para regras do mundo de negócios. A Patagonia continua a operar como uma empresa privada em Ventura, Califórnia. Este ano a família transferiu 2% da Patagonia para uma entidade chamada Patagonia Purpose Trust. Esse fundo será supervisionado pelos membros da família e seus conselheiros. Os restantes 98% a família Chouinard doou para uma organização não-governamental Holdfast Colletive que recebera todos lucros e recursos para combater as mudanças climáticas. Segundo Yvon: “Voltar para uma vida mais simples baseada em viver por suficiência e não por excesso não é um passo atrás. Você aprende que como você chegou lá foi o importante. Não o que você conseguiu”. Yvon Chouinard nunca quis ser bilionário. Ele começou como alpinista, morando em seu carro na Califórnia. Chouinard transformou seu pequeno negócio iniciado em 1973 em uma empresa no valor de US$ 3 bilhões.
Então, agora ele entregou tudo a terra.
Alguns pilotos surfers do planeta como os hawaiianos Gerry Lopez, Ian Walsh e Kimi Werner continuam a representar a Patagonia no mundo. Um big salve a Yvon Chouinard e sua família!
Texto by Castro Pereira Fotos by Insta/Masurel

Publicado em

QS -WSL SAQUAREMA FESTIVAL

A etapa do QS em Saquarema, Rio que rolou em Itaúna nas ondinhas de até um metro foi tiroteio puro para os profissionais que visavam vagas para os Challengers de 2023. Mas quem faturou a bagaça na praia de Itaúna, levando dólares, pontos e troféus foram os peruvian surfers; Miguel Tudela e Daniella Rosas. O desenrolar da parada começou com as quartas de finais e os heats porreta, Tudela passou pelo chileno, Francisco Bellorin com altas medias. A brasucada investiu firme e sobraram os meninos; Ryan Kainalo, João Chianca e Edgard Groggia. Cairam os experientes; Adriano de Souza, Ian Gouveia e Wesley Dantas. Das semi para as finais a cena foi radical.


Chegando no domingo,(dia 23) a cobra fumou e foi pro junior, longboard e profissionais para dentro do caldeirão de Itaúna e surf, power surf e high surf dentro da arena. As finais para quem estava ao vivo, foi espetáculo fantástico. Peruano avoando, brasuca dropando de backkside atack, menina rasgando, junior confirmando novamente seu nome no alto do pódiun. Longboarder amarradona vencendo novamente, no masculino surfista conseguiu sua vitória, em cima de gringo e deu nisso. Além de Miguel e Daniella, os brasucas João Chianca e Luana Silva foram vices. E também foram campeões; Chloé Calmon e Rodrigo Sphaier no Longboard e Cauã Costa e Laura Raup na Pro Junior Sub-20.
Texto by Castro Pereira Fotos Smorigo/WSL

Publicado em

RIO SAQUAREMA FESTIVAL SURF WSL

E a praia de Itaúna em Saquarema, Rio continua agitada e nervosa com o surf da galera que compete para uma classificação em 2023 no tour da WSL. O evento em homenagem a Leo Neves, surfista local e promovido pela Prefeitura Municipal rola até o próximo final de semana. Ondas na faixa de meio a um metro perfeitas, deram o tom no inicio de semana com os longboarders e as mulheres. Na quarta o papo no mar foi com os boludos e muitos deles ex-tops mundiais. A cobra fumou e agora chegam na sexta-feira no gáz e quebradeira total. Na lista de baterias, nomes do surf brasileiro e mundial entre eles Alejo Muniz, Adriano de Souza, Vitor Valentin, João Chianca, Ian Gouveia, Edgard Groggia, Jessé Mendes entre outros.


Na ala das meninas entram nágua as profissionais; Luana Silva, Silvana Lima, Sol Aguirre, Summer Macedo, Yanca Costa, Sophia Medina, Daniela Rosa entre outras. No sábado a arena será dos longboarders, além dos juniors, que andam voando baixo nas águas do Brasil e mundo. A competição, o Festival de Surf segue sua caminhada até domingo, quando serão apontados os campeões.
Texto by Castro Pereira Fotos Tiago Diz e Daniel Smorigo

Publicado em

DESAFIO HAWAIIANO CONCLUIDO –

Vamos registrar no Ondas, a epopeia do frânces canoísta Cyryl Derreumaux, que no dia 20 de setembro passado arriou seu veiculo oceânico em Hilo bay, Hawaii tornando-se o primeiro ser humano a cruzar as 2.400 milhas náuticas sozinho e sem suporte de caiaque. Ele levou 91 dias e 9 horas no mar tendo partido na madrugada de 21 de junho de Monterey, Califórnia.
Na chegada Cyril estava amarradão por ter finalizado esse projeto desafio que levou quatro anos para ser concluído. Após as comemorações em terra ele comentou que: “Foi uma aventura magnífica, claramente também uma jornada espiritual. Antes de sair eu não conseguia explicar por que eu queria aceitar esse desafio, mas finalmente encontrei todas as respostas para minhas perguntas na água. Adorei partilhar a minha viagem com todos aqueles que me seguiram no mapa ou nas redes sociais. Eu encontrei todas as condições meteorológicas possíveis durante estes 3 meses. Mares muito agitados em que tive que ficar trancado dentro da minha cabine, sem poder dormir, era tão comovente, mas também um oceano que pode ser tão calmo que te transforma profundamente tanto que te enche de tranquilidade. Eu experimentei momentos de pura magia quando todos os elementos se juntavam: calma do mar, calma das correntes, calma dos ventos, e a visita no meio do nada de um pássaro. Era tão simples e tão bonito. Agora só quero pegar todos os meus entes queridos e abraça-los, especialmente todos aqueles que me apoiaram durante esta louca aventura, Dave, Ashley, Thiago e todos os outros! Eu nunca poderia ter feito isso sem as suas ajuda!”

Parabéns a Cyril que venceu seu desafio após ter interrompido ele por duas vezes e hoje ele conclui; “Esse projeto foi incrível. A poeira está baixando lentamente. A expedição acabou. O sonho foi vivido. No momento em que pus os pés em nossa casa, senti instantaneamente que o ciclo estava fechado. A travessia está concluída. Não era um projeto de travessia de CA para HI, era um projeto de casa para casa. A expedição realmente começou no momento em que saí de casa, com a cabeça cheia de esperanças e determinação, e terminou no momento em que voltei, seguro e com a cabeça cheia de emoções e lembranças.”
Texto by Castro Pereira Fotos by Tom Gomes