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WSL – NOVATA VENCE EM PIPE

A menina ianque, Caitlin Simmers que surpreendeu o tour alguns anos atrás ao assegurar vaga e descartar, agora volta a ser noticia como campeã da etapa mais desafiadora do tour da WSL. Caitlin do alto de seus metro e meio e com apenas 18 anos protagonizou baterias casca grossa em um mar com canudos beirando três metros para backdoor e Pipe. Suas ondas não apontaram nota dez como sua desafiante na grande final a aussie, Molly Picklum, porem a levaram ao pódiun e consequentemente ao primeiro lugar. Amarradona levou caneco, pontos no ranking e um punhado de milhares de dólares.
As brasileiras, Luana Silva e Tatiane Weston Weeb, chegaram até as quartas de finais e esses foram os nossos melhores resultados, no Lexus Pipe Pro que foi finalizado dias atrás no Hawaii. Elas finalizaram em quinto lugar, agora os desafios estão em Sunset Beach segunda etapa da WSL.
Texto by Castro Pereira Fotos Heff/BBielmann/WSL

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WSL – HAWAIIANOS REINAM

As ondas balançaram com cerca de três metros nas rodadas finais e teve performances incríveis entre homens e mulheres. A competição foi encerrada no sábado passado (dia 10) em Pipeline, onde rolaram as quartas e baterias finais, desta feita sem a presença de brasileiros. Quatro hawaiianos se revezaram nas colocações e com ondas memoráveis, desde as quartas. Entre os três que restaram para as semi estavam; Barron Mamiya, Ian Gentil e John John, com Connor O’Leary pelos japas. Todos com boas performances e medias acima de 12.00 pontos. Ondas generosas quebrando na bancada e contenders fazendo valer a grana da premiação, dando um espetáculo de tirar o fôlego. Resultado que levou Barron a passar por Connor com resultado de 18.84X7.43 tal sua atitude nágua. Na sequência, John John aplicou em Ian 16.10X7.16 tranquilo. Após as meninas entrarem e decidirem seus rounds, no fim de tarde entra a final com Mamiya e John e público mais a crew local ligado. Foi tiroteio puro, figuras acostumados aos barrells poderosos de Pipe foi onda a onda. Já aos dois minutos os caras embarcaram na primeira, um para o backdoor e o outro para Pipe. Aos sete minutos, Mamiya meteu uma onda dez unânime e John realizou um túnel de oito pontos. Perto do final dos 35 minutos, John tentou reverter o resultado mas foi infeliz, caiu na onda e acabou de vice depois de uma batalha irada no mar.
Depois Barron, campeão amarradão declarou que; “eu não seria quem eu sou se não fosse o John John, Jamie O’Brien e o tio Derek Ho. Eu vi esses caras surfarem a minha vida toda e aprendi vendo o John surfar Pipe. Então dou meu crédito a ele pela maneira que eu surfo”.
John John declarou que; “foi incrível fazer essa final, me diverti muito e estou animado para a próxima etapa”. Esse foi o resultado do Lexus Pipe Pro e a brasucada que se cuide.
Texto by Castro Pereira Fotos Heff/BBielmann/WSL

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HAWAII- PIPE TOSSINDO PRA FORA

E continuam as baterias em Pipeline, arena da primeira etapa da WSL neste 024. A competição que iniciou com boas e consistentes ondas na faixa de 10 pés, agora chegou a seu terceiro dia com séries em torno de 6 pés. Performances de tirar o folego e algumas também muito técnicas e inteligentes, onde alguns bons nomes sucumbiram não as ondas, mas ao jogo psicológico de seus contenders. Na ala dos brasileiros, antes das quartas, eles foram caindo um a um, alguns esperando a onda salvadora e outros aguardando até o último segundo para embarcar numa onda regular e aumentar pontuação. De nada valeu, frente a coragem e perseverança de alguns novatos e alguns veteranos gringos se atirando nos canudos.
O evento chegou as quartas de finais com dois aussies quatro hawaiianos, um italiano e um sul-africano.
Na ala das meninas, ainda estão dentro as duas brasileiras, Luana Silva nas oitavas e Tatiane Weston Weeb que tem que passar pela repescagem.
A competição tem até o dia 10 próximo para sua finalização e tem swell para chegar nesta sexta-feira. Vamos aguardar para ver que cabra vai dar neste 024, pois até o campeão do ano passado, Jack Robinson deu mole e está fora. Um corpo de juízes gringos estão a ditar as regras junto com o head brasileiro Luli e assim segue o baile do Pipe Pro 2024.
Texto by Castro Pereira Fotos BrianBielmann/Tony Heff

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HAWAIIANA CAMPEÃ LANÇA BOOK

A campeã mundial de surf, Carissa Moore do Hawaii, vai lançar no planeta apartir de abril, um book generoso em histórias e compartilhando sua própria, além de enfatizar as transformações que o esporte das ondas trás as pessoas e trouxe também a ela. Ela comentou; “ este livro está muito próximo do meu coração, pois celebra o Havaí, o surf como nosso esporte, a beleza e a conexão que sentimos com este lugar como pessoas da água. Compartilho minha própria história e também convidei um grupo especial de amigos do Havaí para compartilhar a sua própria’.
Ela dedica essa obra para sua terra e enfatiza: “ este livro é para o Havaí. É a minha maneira de agradecer à minha casa – às pessoas, aos lugares e às ondas que me transformaram na mulher que sou hoje. Este livro é uma coleção do antigo e do novo, uma celebração do passado e do presente. Você não pode seguir em frente sem compreender e reconhecer de onde você veio”. Miss Moore também quer que o book inspire a nova geração de surfers hawaiianos a perseguir seus sonhos e que fique claro que tudo é possível. O lucro dos livros irá para sua fundação a Moore Aloha.
Carissa espera que possamos encontrar alegria, inspiração e uma sensação de conexão com sua terra e seu povo e nosso esporte que é o surf. Finaliza: “Ame todo o resto, espero que isso faça você sentir o Aloha”.
Textos by Castro Pereira Fotos Insta/Cestari/RBrewer/SeanDavey

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BANQUETE DA WSL – HAWAII

Rolou neste domingo passado dia 28, na véspera do inicio da primeira etapa da WSL nesta temporada em Pipeline, o famoso banquete da entidade no Turtle Bay de Oahu. Vários campeões foram homenageados e também ressaltados no evento. A brasucada toda em peso na bancada, marcou presença na estica e foram destaque. Filipe Toledo e Caroline Marks, receberam suas taças de 2023, assim como os vencedores do Challenger Series, India Robinson e Cole Houshman, os campeões do longboard, Soleil Errico e Kai Sallas e os campeões juniors, Sierra Kerr e Jet Schilling.
Ian Gentil e Caitlin Simmers, foram os rokies do ano no WTour e Matt Biolos o shaper da temporada. A WSL atribuiu ainda o Prémio Impacto a Carissa Moore, Kanoa Igarashi e Puamakamae DeSoto. Este prémio é dedicado a atletas que se dedicam a inspirar e educar as comunidades na proteção dos oceanos. Cada um dos três surfistas escolhidos este ano recebeu uma prancha “Alaia”, tradicional do Havai.
Texto by Castro Pereira Fotos By Insta

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ENDLESS SUMMER ANIVERSÁRIO

Essa fita conhecida quase em todo o globo, um dos maiores ícones de filmes surf, mudou minha vida e creio que de muitos outros surfistas no planeta. A obra de Bruce Brown em sociedade com Paul Allen, lançado em 1964 comemorou 60 anos dia 21 de janeiro passado. Os californianos exibiram o filme primeiro no Kansas e foi sucesso instantâneo. Na sequência Bruce alugou um teatro em Nova Iorque e as sessões se esgotaram durante 48 semanas, até ir percorrer as praias do world.
Lembro bem quando eu e meu irmão, fomos assistir Endless Summer no sul, tentando confiscar aquele cartaz supercolorido e fotos do filme. Assisti várias vezes e ainda assisto. Depois de conferir a fita, o bichinho do surf me pegou e estou no esporte a mais de 400 anos. Afinal era adolescente quando me enamorei por aquela vida nômade e viajar levando aquele instrumento gigante para usar em ondas nos oceanos do mundo. Robert e Mike me inspiraram e levaram meu irmão a se profissionalizar no skate. O esporte dos Reis, estava engatinhando no sul e no Brasil, a coisa já funcionava em nossas costas do sudeste muito aleatoriamente. Um dos caras que trabalharam na fita como Joey Cabell, eu assisti julgando surf na Guarita nos 60 junto com Maraca e Rico de Souza. Isso é história real.
Quanto ao filme Bruce nos brindou com locações, movimentos e performances em tantos paraísos que até meu saudoso pai, assistiu o primeiro e o segundo, tirando a limpo a evolução do negócio surf. Em 2023 Dana Brown filho de Bruce lançou mais uma fita sobre o filme. Happy birthday Endless Summer! Tanks Bruce!
Texto by Castro Pereira Fotos by Insta/Granis

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PORTUGAL – BRASILEIROS VENCEM TUDOR

O evento especial de ondas gigantes, Tudor Nazaré Big Waves Challenge ocorreu na segunda-feira passada em Portugal e três brasileiros se consagraram mais uma vez. Lucas Chumbo e Pedro Scooby, que surfou gripado venceram a competição de 16 duplas em ondas com mais de dez a doze metros. Eles foram campeões por duplas e Chumbo faturou também o prêmio na individual. Maya Gabeira venceu a categoria feminina, disputada entre ela e a brasuca Michele Des Bouillons. Os brasileiros Rodrigo Koxa e Vitor Faria, terminaram em terceiros. Nenhum fato grave ocorreu e o evento foi um sucesso. Na segunda colocação ficaram o francês Clement Roseyro e o português Nic Von Rupp. Esses foram os resultados do primeiro desafio de ondas gigantes da WSL. Chumbo agora detém cinco títulos nas ondas de Nazaré.
Texto by Castro Pereira Fotos Daniel Poullenot/WSL

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NOVIDADES NO SURF BUSINESS

Algumas coisas, movimentos nas internas estão fazendo o surf ser noticia de uma maneira nada evolutiva. E sim; de forma a dar passos para trás. Nada de saudosismo ocorre e sim fatos reais e de complexa tendencia. Algumas grandes marcas do segmento estão a liderar e colaborar para um novo ciclo no capitalismo, dentro do esporte dos Reis. Atletas renomados sendo expelidos fora, outros sendo desligados junto a centenas de colaboradores, e alguns não se importando com esse novo jogo de patrocinadores e grandes conglomerados e decidindo cair fora de marcas com grande respaldo junto a classe consumidora e também junto a classe profissional do esporte. Confira a seguir alguns desses movimentos.
O brasileiro campeão mundial Italo Ferreira, foi um dos primeiro ano passado a desligar-se da Billabong, o que causou certo furor, se pensarmos em cifras. Agora neste início de temporada ele vem a público anunciar, que a Red Bull passa a ser seu patrocínio principal.
Também neste início de ano o aussie Liam O’Brien anunciou no seu instagram que o seu contrato com a Billabong, patrocinador principal, não será renovado. A marca esteve com o surfista ao longo dos últimos 12 anos, naquilo que O’Brien descreveu como uma “jornada inacreditável”. Vários surfers deram seu apoio a Liam como; Molly Picklum e Conner Coffin. A Billabong, a Quicksilver e a RVCA fazem parte agora da Authentic Brands Group.


O trio californiano dos manos Gudauskas, Tanner, Daner e Patrick foram dispensados da conhecida Vans, no fechar de 2023. Após 20 anos de muito trabalho e divulgação nos quatro cantos do planeta, a marca encerra sua parceria com os malacos sangue bom, incluindo no pacote também mais de 500 colaboradores. Tudo elaborado numa medida de estratégia para “reinventar a organização” e melhorar a sua “eficiência operacional”. Todas as marcas da VF Corporations foram afetadas, inclusive a Vans e The North Face, num trabalho do novo CEO Bracken Darrell.
Agora a menina hawaiiana longboarder campeã, Kelia Moniz, vem a público declarar sua saída da Roxy, após 17 anos e comentar sobre a nova atitude da marca. Segundo Kelia: “após a covid-19 assinei o melhor contrato de minha vida e que duraria mais um ano. Porem após a empresa ser vendida, o contrato perdeu seu valor e terminou. Então foi-me sugerido um corte de 90% para eu sair. Após anos de luta por um valor de patrocínio justo, não havia espaço para eu assinar aquele contrato, especialmente sabendo que eu não era a única atleta a estar nesta situação. Não vou fazer braço de ferro com uma empresa que não apenas nada sabe sobre surf, mas também não se importa minimamente com ele.
A Industria do surf tem vindo a estar consolidada por duas grandes Empresas, que não se importam com o desmantelamento que tem vindo a acontecer com uma geração de surfistas que tal como eu a têm vindo ajudar a construir.
A minha sincera esperança é que eu possa inspirar a próxima geração de surfistas que possam de novo lutar por uma carreira, pela sua independência e por isso também não posso mostrar a minha submissão perante esta situação. Por isso e com todo o respeito estou fora”. Texto by Castro Pereira Fotos Insta

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CALIFA – WORLD JUNIOR PRO

Iniciou nesta terça feira dia 09 passado na Califórnia em San Diego, mais um Mundial Pro Junior da WSL. O pico do encontro é Oceanside Pier e o Brasil contou com Ryan Kainalo, Isabelle Nalu, Sophia Medina, Leo Casal, Laura Raup, mais Heitor Mueller e as peruanas Sol Aguirre e Kalea Gervasi. Verão por lá e ondas geladas de boa formação na faixa de meio a um metro.
A brasucada deu sangue mas os ianques e os aussie estavam com sangue nos olhos nas merrecas de Oceanside. Tanto na masculino como na feminino. Nas quartas Ryan Kainalo e Heitor Mueller caíram fora da competição. Nas semi-finais sobrou Leo Casal e a peruana Sol Aguirre, que foram derrotados por Jackson Bunch e Zoe Benedetto, um hawaiiano e uma ianque. Eles finalizaram em terceiro. Na grande final se encontraram, Sierra Kerr e Benedetto, ambas dos EUA. Na área dos boludos, Jett Schilling e Jackson Bunch.
Finalizando, Sierra Kerr venceu o World Junior Pro na feminino e na masculino, Jett Schiling, ambos dos EUA. Esse foi o resultado da competição em Oceanside Pier que acabou sendo finalizada no sábado dia 13 na Califórnia.
Texto by Castro Pereira Fotos Kenny Morris

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VANS – BROTHERS GUDAUSKAS

Após vinte e tantos anos de muita estrada e divulgações da marca pelos ianques Gudauskas, o ciclo se encerrou no final de 023. Em pleno inverno hawaiiano os irmãos Tanner, Dane e Patrick foram as redes sociais se despedir e partilhar das suas relações com a icônica marca californiana. Os irmãos de San Clemente ressaltaram as grandes alegrias e oportunidades que tiveram durante esse período, com a Vans e seus colaboradores mundo afora. Patrick escreveu que “não há maior honra” do que o tempo passado com a Vans, colocando ênfase na importância que a marca dá à criatividade, sempre incentivando a busca pelos seus sonhos e “o pensamento fora da caixa”. “Pensar alto, e trabalhar muito para concretizar essa visão”.
Dane escreveu na sua publicação sobre a relação que criou com a Vans e as “pessoas incríveis” que conheceu, algumas das quais se tornaram “amigos para a vida”. O surfista salienta o apoio que a marca forneceu “na busca de todos os projetos artísticos imagináveis”, e a criação de “uma cultura de colaboradores inovadores e com mente aberta que ainda hoje compõe o team da Vans, liderados por ícones e mentores como Nathan Flether e Joel Tudor”.
Tanner considera que aprendeu com a marca “a manter-se curioso, pronto para aprender novas perspectivas na água e em terra”. Aprendeu também a “não ter medo de evoluir”, mas a maior recompensa que leva destes vinte anos é a “conexão com tantos indivíduos interessantes e motivados de culturas do mundo inteiro”.
A Vans que agora é controlada pela VF Corporation está com novo CEO, Mr. Bracken Darrell. Eles despediram no final de 023 cerca de 500 funcionários e colaboradores da Vans e The North Face, dentro de uma estratégia de reinventar a organização e melhorar sua eficiência operacional. Business is business!
Texto by Castro Pereira Fotos by Insta