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OZ- WSL MARGARET E JACK

A etapa que ocorreu em Margaret River, pico de ondas pesadas e tubarões vorazes mostrou que o surf arrojado, de aéreos e frente ao de linha, são complementares e ditaram regras nessa etapa. Os brasileiros que protagonizaram momentos radicais e por vezes fora da curva se sobressaíram e chegaram até as oitavas com a maioria de seu time. Filipe Toledo apesar de ser parado nesse round, ruma para a próxima etapa como dono da lycra amarela e dono da primeira posição do ranking. Tivemos boas e espetaculares batalhas em duas semanas de sobe mar, desce mar e agiganta-se mar, tornando o espetáculo surreal e fantástico. A semana que passou e trouxe um big swell para a gelada Margaret River, foi o cenário dos heats finais em dois dias radicais. Um dia com ventos fortes e ondas agigantando-se de três, quatro e chegando a cinco metros nas maiores. Na fase do terceiro round, o hawaiian boy João João, ditou ritmo. Mas Toledo e a sua crew nas oitavas colocaram prá baixo e venderam caro suas derrotas. Caio Ibelli, Samuel, Jadson, só Miguel surfou ondas de notas baixas. O resto foi tiroteio puro e Italo que chegou até as quartas, onde perdeu para McGilivray por 15.87X13.67 e ficou em quinto.

THE WINNER

O aussie raiz, Jack Robinson, que passou nas quartas pelo sul-áfrica boy Jordy de virada no final de bateria e seguiu avante. Nas semi foi mano a mano com Ethan  Ewing e fêz 16.27X14.53 para ir a final. JoãoJoão, hawaiiano venceu ao sul-africano, Matthew McGilivray e se encontrou com Robinson. O resultado já está na boca de todos que acompanham o circuito, Jack fêz 16.24X15.60. Jack Robinson, já foi pupilo de Slater é casado com brasileira, trabalha com técnico brasileiro, o Grilo e ainda mais, ele é local desse pico cabuloso. Mereceu a conquista e foi pra galera, com U$ 120 mil no bolso e troféu na mão, além de subir para a terceira colocação no ranking. Good job Robinson!

Texto by Castro Pereira Fotos by A.Hughes/Dunbar/WSL

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Encerram hoje as inscrições para o RS SURF PRO

Acabam hoje as inscrições para o RS SURF PRO com a apresentação da Secretaria do Esporte e Lazer do Estado

A Prainha em Torres será o palco da disputa do RS SURF PRO nos dias 06, 07 e 08 de maio, reunindo surfistas de todo o país em busca do primeiro lugar no pódio. O evento é financiado pelo Pró-Esporte RS – Lei de Incentivo ao Esporte do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através do ICMS que você paga, com o patrocínio da Dado Bier, Datateck e Nagegat Malas de Viagem.
Etapa que distribuirá na Categoria PROFISSIONAL R$ 20.000,00 (2.000 pontos) válidas pelo Circuito ABRASP 2022. Já a categoria OPEN terá Pranchas e Kits de Premiação. O grande evento ainda contará com a abertura do Circuito Gaúcho Amador com o SURF KIDS com as categorias:
JÚNIOR (sub 18) nascidos a partir de 01/02/2004
MIRIM (sub 16) nascidos a partir de 01/01/2006
INICIANTES (sub 14) nascidos a partir de 01/01/2008
GROMMETS (sub 12) nascidos a partir de 01/01/2010
PETIZ (sub 10) nascidos a partir de 01/01/2012
FEMININO sem limites de idade
Os VALORES de INSCRIÇÃO são categoria PROFISSIONAL R$ 245,00 (Duzentos e Quarenta e Cinco Reais) e DEMAIS Categorias R$ 100,00 (Cem Reais). Os Depósitos devem ser feitos através da chave PIX contato@lrsurf.com.br ou depósito bancário Banco Banrisul (041) Agência 0955 Conta 06.118451.0-7 CNPJ 22.532.967/0001-57 enviando comprovante para WhatsApp 51 – 999685817.
O evento conta com o apoio da Associação das Construtoras e Incorporadoras de Torres (ACTOR); SeaLife Farmácia de Manipulação, Sesc Torres, Infinity Imobiliária Digital; Black Investimentos Imobiliários; Caiman Árvores Nativas; Laboratório Da Rocha; Planeta Surf; Open Internet; Ouem; Nanopoxy Produtos Químicos; EB Surfboards; KNN Idiomas; Casa Surf Bar; Dono do Tempero; ULBRA Torres; Specialle Pizzas; e Prefeitura Municipal de Torres. Conta com o apoio técnico da AST; FGSurf e ABRASP. A realização é da Liga Rio-Grandense de Surf (LRS), com os patrocínios da DadoBier; Datateck e Navegat Malas de Viagem, através do Pró-Esporte RS, lei de incentivo ao esporte da Secretaria do Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. #NovasFaçanhasnoEsporteeLazer

 

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MAKAHA E O BUFFALO’S CLASSIC

Esta rolando na costa oeste em Makaha beach, Oahu no Hawaii mais uma edição do tradicional evento que tem o maestro, Buffalo Keaulana e sua família na direção dos trabalhos, junto com a crew comunitária local de Waianae. Trata-se do Buffalo’s Big Board Surfing Classic que reúne toda comunidade local e alguns convidados, para droparem, confraternizarem e surfarem nas azuis águas de Makaha. Esse evento não era realizado desde 2020 devido a problemas com a pandemia. Agora nesta temporada ele está no mar e termina neste fim de semana, dia 27 cuja renda será revertida para um programa de formação de salva-vidas junior e construção de uma grande piscina para a comunidade. Entre as diversas modalidades do concurso estão o Tandem Surf, Supsquatch, Bully Board, Alaia, Stand Up Paddle em dupla, Surfe de Canoa Havaiana, Bodysurf, Pipo Board (Bodyboard de madeira usado no início do esporte), Internacional e Longboard. E nesta edição a homenagem que abriu os trabalhos semana que passou, dia 19 foi ao falecido waterman, Anthony Guerrero, pai de Kaipo Guerrero comentarista da WSL que esteve presente. Esse evento confraternização foi criado por Buffalo a anos atrás e leva como objetivo, perpetuar as formas tradicionais de se surfar em sua essência, assim como era praticado pelos seus ancestrais.

Texto by Castro Pereira Fotos BluePlanetPOV Fonte AlohaSpiritMidia

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Teco Padaratz é eleito presidente da CBSurf

 

Após 12 anos a “administração” de  Adalvo Argolo na CBSurf teve fim.

Finalmente para a felicidade da comunidade surf brasileira pessoas com representatividade do esporte como Teco Padaratz, Paulo Moura, Jojó de Olivença, Brigite Mayer, Ricardo Bocão, Picuruta Salazar, Carlos Burle, Ricardo Tatuí, Victor Ribas, Piu Pereira, Marcelo Andrade, Pinga e muitas outras pessoas que construíram a história do surfe no Brasil, estão no comando , que venha uma nova fase no surf  brasileiro.

OndasdoSul da as boas vidas a esta equipe de peso e deseja todo o sucesso do mundo em pro do surf brasileiro.

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HAWAII – HURLEY PRO FINALIZA

Foi finalizado nesta sexta passada o Hurley Pro Sunset, segunda etapa da WSL no Hawaii. Grandes performances ocorreram na arena de Sunset beach e com baixas interessantes entre os brasileiros. Galera botou pra quebrar, porem os locais dominam bem o pico. A brasucada começou a cair dias atrás no terceiro round, Italo Ferreira, João Chianca e Samuel Pupo dançaram e Kelly Slater com a lycra amarela também, numa interferência sem pé e nem cabeça. Juizes que comentem e afirmem. Kelly estava numa bateria e fez interferência noutra. Isso pode Arnaldo??? Nas oitavas tivemos a saída de Deivid Silva, Filipe Toledo e Jadson André, mesmo com médias muito altas e quase sempre na finalização das baterias. O único brasuca a se garantir para as quartas na sexta dia das finais, foi Caio Ibelli, que anda num gáz só e se encontrou com Ezequiel Lau saindo vencedor. Em Pipeline ele não aliviou e agora em Sunset, ele andou baixando o sarrafo nas morrancas. Muita torcida para o braso do Guarujá. Ele chegou com moral na semi-final, que teve ondas de dois metros porem seu contender foi o campeão da etapa, o hawaiiano Barron Mamiya. Sujeito atacador das ondas do north shore e agora na WSL, que fez a final com outro monstro, Kanoa Igarashi. Deu que os caras se superaram na final e o wildcard Barron fez 17.00×12.33 do japa Kanoa. Mamiya agora é líder do ranking da WSL.

ALA FEMININA DO HURLEY

Meninas on fire, foi a pedida e as baterias finais na sexta também foi de power surf, afinal a Sunset Beach estava bombando, ainda que com séries esparsas. E das semi-finais onde três hawaiiana e uma costariquenha lutavam sobraram duas notáveis. Brisa Hennessy, 22 anos que imprimiu um power surf impressionante, levantando o caneco e a premiação, tornando-se a líder do ranking. Na semi-final contra Bettylou ela ganhou um 9.0 numa onda só, totalizando depois 15.17 na média contra 8.23 de sua contender. Na final ela entrou determinada e fez com Malia Manuel o espetáculo. Brisa iniciou com 7.0 e depois virou a bagaça somando, 5.83 com Malia somando somente 7.46 na soma total. A costariquenha tava fumegando e muito afim desse caneco na terra dos índios hawaiianos. Agradeceu aos amigos, família e ao técnico Glenn Hall e lidera o ranking agora. Parabéns Brisa Hennessy! Agora vamos para Portugal com a graça de Deus. Paz!

Texto geral by Castro Pereira Fotos Heff/BBielmann/WSL

 

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VEM AÍ O ATS FESTIVAL

VEM AÍ O ATS FESTIVAL

Acontece no dia 19 de fevereiro, em Atlântida Sul, mais uma edição do ATS Festival. O evento inicia às 10h com muita música e surf durante o dia todo. As inscrições para as modalidades esportivas estão abertas até dia 17 de fevereiro.

SURF BEST SHOT – 10h
Categoria Osório – 10 vagas (Secretaria de Turismo – (51) 3663-8340) – Premiação: 1 prancha IFSURF, troféus e mais kits esportivos.

Categoria Open – 10 vagas (Loja North Shore – (51) 98586-8048) – Premiação: 1 prancha IFSURF, troféus e mais kits esportivos.

Categoria Feminina/Categoria Iniciantes/ Categoria BodyBoard – 10 vagas (Loja North Shore – (51) 98586-8048) – Premiação: troféus e mais kits esportivos.

Marque na agenda e venha conferir o ATS Festival

 

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CHUMBO VENCE EM NAZARÉ

O brasuca overal no big surf, Lucas Chumbo, mais uma vez grava seu nome na arena de Nazaré, Portugal. Ele venceu o Tudor Nazaré Town Surfing Challenge na quinta passada (dia 10) domando algumas bestas. A competição desenrolou-se o dia todo com nove equipes se revezando em seis heats. Foi um dia de muita ação, vacas memoráveis, aéreos e baixas, em ondas que desafiaram os limites da galera. Uma das baixas foi com a francesa, Justine Dupont, (foto abaixo)que foi parar no hospital, devido grave contusão. Outra foi com o português Antonio Silva.

Lucas Chianca que fez dupla com o português Nic Von Rupp, foi a dupla vencedora com 35,36 pontos e Lucas ainda foi o campeão individual. Jamie Mitchell foi segundo e Andrew Cotton ficou em terceiro segundo os juizes. A brasileira Maya Gabeira, que ficou em décimo no geral, foi a melhor entre as mulheres e recebeu o prêmio de melhor performance feminina.

O maluco voador, Lucas Chumbo Chianca, atribuiu sua vitória e performance, as horas que tem investido em surfar  Nazaré. Seu amigo Nic; agradeceu pelo grande dia e por ter feito parceria com Chumbo. Por equipes Mitchell e Tapia ocuparam o segundo lugar, com 33.13 pontos, e Andrew Cotton e Will Skudin ficaram em terceiro, com 32.4 pontos.

Texto by Castro Pereira Fotos Masurel/P.Motas/WSL

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Clássicos da Semana em Tramandaí – Fotos Gabriel Gomes

Nosso amigo e colaborador da família OndasdoSul Gabriel Gomes estava hoje clicando algumas imagens de mais um dia com altas ondas em Tramandaí RS.

Gabriel trabalha como bombeiro em Tramandaí mas ama a fotografia e sem suas horas vagas sempre nos envia em primeira mão um material de ótima qualidade .

confira a galeria abaixo e siga o fotografo em suas redes sociais

 

 

 

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THE QUEEN OF PIPE

No domingo passado, dia 06 as meninas finalizaram o Billabong Pro Pipeline em ondas épicas e dando show na arena. O mar um pouco mais alinhado e com ondas na faixa de dois metros e meio e as semi-finais femininas foram o espetáculo. Destaque para a nova Rainha de Pipe, Moana Jones Wong, wildcard da WSL que independente de estar ou não no tour, mostrou que foco e comprometimento são importantes. Ela passou pela experiente aussie, Tyler Wright que não se encontrou nas ondas tubulares e saiu vitoriosa. Na bateria final se encontrou com sua grande conterrânea e inspiração, a Tricampeã Carissa Moore. Nesse heat Moana dropou algumas bestas e mostrou que estava a vontade e foi estratégica no posicionamento, escolha de ondas e prioridade, venceu levou caneco, dólares e uma prancha com shape de Gerry Lopez. Carissa, vice campeã na etapa, depois parabenizou Moana; pelo seu tempo, comprometimento, e paixão por essa onda que ela mostrou e definiu os parâmetros a todas as mulheres. A nova Rainha de Pipe recebeu mais um wildcard para Sunset após essa vitória, e agora ela é dona da lycra amarela. A brasileira Tatiane Weston Webb ficou nas oitavas de finais. Veremos e saberemos mais!

Texto By Castro Pereira Fotos; Heff/B.Bielmann/WSL

 

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RIP PETER COLE

Peter Cole faleceu aos 91 anos em casa no sábado passado, dia 05 enquanto dormia e cercado pela família, segundo seu filho. A causa foi um problema cardíaco que tinha vindo a piorar nos últimos meses. Cole nasceu na mesma data de outubro de meu velho pai porem alguns anos mais a frente, 1930. Iniciou no surf aos 14 anos na Califórnia em Santa Monica, desbravando picos e revelando alguns para o mundo, depois migrou para Honolulu,HW em 1958. Por lá redefiniu o surf de ondas grandes na cultura hawaiiana. Foi professor de matemática de caras como: Jeff Hackman, Gerry Lopez e Barry Kanauiapuni e depois parceiro de surf em Pipe, Waimea e Sunset dos caras. Ele foi campeão no Makaha International, se destacando com um dos surfistas mais corajosos de sua geração. Cole ficou cego de um olho em 1972, depois de ter sido atingido pela sua prancha. Ainda assim, surfou até bem perto dos oitenta anos, e sempre resistindo à utilização do leash. Sujeito era waterman; na Califa foi nadador e jogava pólo aquático, isso o manteve no rip e buscava sua prancha na braçada. Galera se impressionava vendo ele em mares gigantes de Sunset. Sedimentou seu nome e approach no north shore e em 2011 entrou para o Hawaii Waterman Hall of Fame.

 

Sua partida causou muita comoção na comunidade do surf. As palavras não fazem justiça à vida, ao legado e ao amor do homem pelo oceano, mas seu amigo Gerry Lopez em declaração chega bem perto de sua lembrança:

“Peter Cole foi meu professor de álgebra no 9º ano. Ele já era um conhecido surfista e pioneiro de ondas grandes em 1962, além de ser um ótimo professor. Nossa aula era depois do intervalo do almoço e um dia, o Sr. Cole estava alguns minutos atrasado Ele veio correndo e foi direto ao assunto, escrevendo equações no quadro-negro, Seu cabelo estava molhado e meio bagunçado e do meu assento na primeira fila, notei areia na nuca.

“Enquanto a aula prosseguia, pude ver que ele devia estar de shorts molhados porque estava começando a encharcar as calças. Depois de explicar uma equação, ele perguntou se alguém tinha alguma dúvida. Levantei a mão e quando ele me chamou, Perguntei: ‘Como estão as ondas em Ala Moana hoje…?’ Esperando uma pergunta de matemática, ele ficou um pouco confuso, ‘O que…?’ Então ele sorriu aquele grande Peter Cole sorriu, riu e disse: ‘Vou te contar depois da aula..’

“Ao longo dos anos, nos tornamos amigos. No final dos anos 1960 e início dos anos 70, surfávamos juntos de manhã em Pipeline, muitas vezes só nós dois e às vezes John Peck se juntava a nós. Então, quando os ventos alísios sopravam , todos nós nos mudamos para Sunset, que era o lugar favorito de todos.

“Peter era um homem doce, gentil, atencioso, sempre generoso com seu tempo e aloha para amigos e estranhos. O pequeno mundo do surf em que ele cresceu, onde ele fez seus ossos, tornou-se um mundo enorme e uma indústria de bilhões de dólares. Mas isso o grande sorriso dele nunca esteve muito abaixo da superfície e não demorou muito para borbulhar. O surf perdeu outro de seus verdadeiros heróis lendários, mas a lenda vive através dos muitos corações que Peter Cole tocou em sua vida… e eu fui muito tocado!”  

Peter tinha especial preocupação também com a conservação dos oceanos, e foi presidente da Sunset Beach Community Association, além de ter fundado e presidido a divisão de Oahu da Surfrider Foundation. E assim foi para Peter Cole, que da sua longa vida deixa um enorme legado e várias memórias aos amigos que vivem ao longo da costa havaiana. RIP Peter!

Texto by Castro Pereira Fontes: Surf Heritage/Surf Total/ Fotos Insta/Pintura de Peter Jr.