Publicado em

WSL – THE GOLD COAST PRO

A arena dos tubos perfeitos na OZ, Snapper Rocks esteve melindrada e muito over durante as finais na quarta passada dia 11, com ondas overal de um metro e meio irregulares, chuvas e ventos deformadores de ondas. Porem a primeira etapa do Challenge Series 2022, foi concluída com êxito e boas performances. Na área masculina, o campeão foi o aussie, Callum Robson.  Ele passou pelo marroquino Ramzi Boukhiam, nas quartas e pelo ianque Nolan Rapoza nas semi. Na final ele derrotou o conterrâneo, Sheldom Simkus por 16.07×15.37 pontos. A galera brasuca buscou pontos, mas não teve uma boa performance segundos juízes e ficou apagada nesta etapa.

Na feminino a grande campeã foi a pequena ianque, Caitlin Simmers de 17 anos. Ela passou pelas aussies, Nikki Van Djik nas quartas, Sally Fitzgibbons nas semi e na grande final por Molly Picklum por 11.86×11.27 pontos e muito surf nas morrancas esfareladas de Snapper. Próxima prova ocorre em Manly Beach, New South Wales de 17 a 24 próximo.

Texto by Castro Pereira Fotos Dunbar/A.Shields/WSL

 

Publicado em

WSL – MARGARET E DAMAS

Nossa representante no circuito mundial, a gaúcha Tatiane Weston Webb, foi derrotada na repescagem e desceu mais algumas colocações no ranking, mas está dentro da elite que disputará o titulo. As baterias no Margaret River Pro foram disputadíssimas, devido as condições do mar. O bom conhecimento do local, influenciou diretamente no  surf das contenders. Quem levou o titulo da etapa foi a aussie, Isabella Nichols que protagonizou baterias casca grossa desde o inicio e na quarta passada dia 04. Na semi-final com Bronte Macaulay, ela surfou somente duas potentes ondas que lhe deram o vale para a final. Do outro lado da chave, Gabriela Bryan do Hawaii faturou a semi-final passando firme pela ianque Courtney Conlogue, e por décimos. Já na final as surfistas estavam cansadas pela pressão, e ondas na faixa de 2,5 metros balançavam no outside de Main Break, fazendo o espetáculo. Isabella venceu por 12.94×10.00 de Gabi. No ranking liderado por Brisa Henessy da Costa Rica, Isabella está em quarto e Gabriela está em sexto, a brasileira Tatiane está em décimo lugar. Próxima etapa rola em Java e inicia em 26 de maio próximo.

Texto by Castro Pereira Fotos A.Hughes/Dunbar/Heff/WSL

Publicado em

OZ- WSL MARGARET E JACK

A etapa que ocorreu em Margaret River, pico de ondas pesadas e tubarões vorazes mostrou que o surf arrojado, de aéreos e frente ao de linha, são complementares e ditaram regras nessa etapa. Os brasileiros que protagonizaram momentos radicais e por vezes fora da curva se sobressaíram e chegaram até as oitavas com a maioria de seu time. Filipe Toledo apesar de ser parado nesse round, ruma para a próxima etapa como dono da lycra amarela e dono da primeira posição do ranking. Tivemos boas e espetaculares batalhas em duas semanas de sobe mar, desce mar e agiganta-se mar, tornando o espetáculo surreal e fantástico. A semana que passou e trouxe um big swell para a gelada Margaret River, foi o cenário dos heats finais em dois dias radicais. Um dia com ventos fortes e ondas agigantando-se de três, quatro e chegando a cinco metros nas maiores. Na fase do terceiro round, o hawaiian boy João João, ditou ritmo. Mas Toledo e a sua crew nas oitavas colocaram prá baixo e venderam caro suas derrotas. Caio Ibelli, Samuel, Jadson, só Miguel surfou ondas de notas baixas. O resto foi tiroteio puro e Italo que chegou até as quartas, onde perdeu para McGilivray por 15.87X13.67 e ficou em quinto.

THE WINNER

O aussie raiz, Jack Robinson, que passou nas quartas pelo sul-áfrica boy Jordy de virada no final de bateria e seguiu avante. Nas semi foi mano a mano com Ethan  Ewing e fêz 16.27X14.53 para ir a final. JoãoJoão, hawaiiano venceu ao sul-africano, Matthew McGilivray e se encontrou com Robinson. O resultado já está na boca de todos que acompanham o circuito, Jack fêz 16.24X15.60. Jack Robinson, já foi pupilo de Slater é casado com brasileira, trabalha com técnico brasileiro, o Grilo e ainda mais, ele é local desse pico cabuloso. Mereceu a conquista e foi pra galera, com U$ 120 mil no bolso e troféu na mão, além de subir para a terceira colocação no ranking. Good job Robinson!

Texto by Castro Pereira Fotos by A.Hughes/Dunbar/WSL

Publicado em

MAKAHA E O BUFFALO’S CLASSIC

Esta rolando na costa oeste em Makaha beach, Oahu no Hawaii mais uma edição do tradicional evento que tem o maestro, Buffalo Keaulana e sua família na direção dos trabalhos, junto com a crew comunitária local de Waianae. Trata-se do Buffalo’s Big Board Surfing Classic que reúne toda comunidade local e alguns convidados, para droparem, confraternizarem e surfarem nas azuis águas de Makaha. Esse evento não era realizado desde 2020 devido a problemas com a pandemia. Agora nesta temporada ele está no mar e termina neste fim de semana, dia 27 cuja renda será revertida para um programa de formação de salva-vidas junior e construção de uma grande piscina para a comunidade. Entre as diversas modalidades do concurso estão o Tandem Surf, Supsquatch, Bully Board, Alaia, Stand Up Paddle em dupla, Surfe de Canoa Havaiana, Bodysurf, Pipo Board (Bodyboard de madeira usado no início do esporte), Internacional e Longboard. E nesta edição a homenagem que abriu os trabalhos semana que passou, dia 19 foi ao falecido waterman, Anthony Guerrero, pai de Kaipo Guerrero comentarista da WSL que esteve presente. Esse evento confraternização foi criado por Buffalo a anos atrás e leva como objetivo, perpetuar as formas tradicionais de se surfar em sua essência, assim como era praticado pelos seus ancestrais.

Texto by Castro Pereira Fotos BluePlanetPOV Fonte AlohaSpiritMidia

Publicado em

HAWAII – HURLEY PRO FINALIZA

Foi finalizado nesta sexta passada o Hurley Pro Sunset, segunda etapa da WSL no Hawaii. Grandes performances ocorreram na arena de Sunset beach e com baixas interessantes entre os brasileiros. Galera botou pra quebrar, porem os locais dominam bem o pico. A brasucada começou a cair dias atrás no terceiro round, Italo Ferreira, João Chianca e Samuel Pupo dançaram e Kelly Slater com a lycra amarela também, numa interferência sem pé e nem cabeça. Juizes que comentem e afirmem. Kelly estava numa bateria e fez interferência noutra. Isso pode Arnaldo??? Nas oitavas tivemos a saída de Deivid Silva, Filipe Toledo e Jadson André, mesmo com médias muito altas e quase sempre na finalização das baterias. O único brasuca a se garantir para as quartas na sexta dia das finais, foi Caio Ibelli, que anda num gáz só e se encontrou com Ezequiel Lau saindo vencedor. Em Pipeline ele não aliviou e agora em Sunset, ele andou baixando o sarrafo nas morrancas. Muita torcida para o braso do Guarujá. Ele chegou com moral na semi-final, que teve ondas de dois metros porem seu contender foi o campeão da etapa, o hawaiiano Barron Mamiya. Sujeito atacador das ondas do north shore e agora na WSL, que fez a final com outro monstro, Kanoa Igarashi. Deu que os caras se superaram na final e o wildcard Barron fez 17.00×12.33 do japa Kanoa. Mamiya agora é líder do ranking da WSL.

ALA FEMININA DO HURLEY

Meninas on fire, foi a pedida e as baterias finais na sexta também foi de power surf, afinal a Sunset Beach estava bombando, ainda que com séries esparsas. E das semi-finais onde três hawaiiana e uma costariquenha lutavam sobraram duas notáveis. Brisa Hennessy, 22 anos que imprimiu um power surf impressionante, levantando o caneco e a premiação, tornando-se a líder do ranking. Na semi-final contra Bettylou ela ganhou um 9.0 numa onda só, totalizando depois 15.17 na média contra 8.23 de sua contender. Na final ela entrou determinada e fez com Malia Manuel o espetáculo. Brisa iniciou com 7.0 e depois virou a bagaça somando, 5.83 com Malia somando somente 7.46 na soma total. A costariquenha tava fumegando e muito afim desse caneco na terra dos índios hawaiianos. Agradeceu aos amigos, família e ao técnico Glenn Hall e lidera o ranking agora. Parabéns Brisa Hennessy! Agora vamos para Portugal com a graça de Deus. Paz!

Texto geral by Castro Pereira Fotos Heff/BBielmann/WSL

 

Publicado em

CHUMBO VENCE EM NAZARÉ

O brasuca overal no big surf, Lucas Chumbo, mais uma vez grava seu nome na arena de Nazaré, Portugal. Ele venceu o Tudor Nazaré Town Surfing Challenge na quinta passada (dia 10) domando algumas bestas. A competição desenrolou-se o dia todo com nove equipes se revezando em seis heats. Foi um dia de muita ação, vacas memoráveis, aéreos e baixas, em ondas que desafiaram os limites da galera. Uma das baixas foi com a francesa, Justine Dupont, (foto abaixo)que foi parar no hospital, devido grave contusão. Outra foi com o português Antonio Silva.

Lucas Chianca que fez dupla com o português Nic Von Rupp, foi a dupla vencedora com 35,36 pontos e Lucas ainda foi o campeão individual. Jamie Mitchell foi segundo e Andrew Cotton ficou em terceiro segundo os juizes. A brasileira Maya Gabeira, que ficou em décimo no geral, foi a melhor entre as mulheres e recebeu o prêmio de melhor performance feminina.

O maluco voador, Lucas Chumbo Chianca, atribuiu sua vitória e performance, as horas que tem investido em surfar  Nazaré. Seu amigo Nic; agradeceu pelo grande dia e por ter feito parceria com Chumbo. Por equipes Mitchell e Tapia ocuparam o segundo lugar, com 33.13 pontos, e Andrew Cotton e Will Skudin ficaram em terceiro, com 32.4 pontos.

Texto by Castro Pereira Fotos Masurel/P.Motas/WSL

Publicado em

THE QUEEN OF PIPE

No domingo passado, dia 06 as meninas finalizaram o Billabong Pro Pipeline em ondas épicas e dando show na arena. O mar um pouco mais alinhado e com ondas na faixa de dois metros e meio e as semi-finais femininas foram o espetáculo. Destaque para a nova Rainha de Pipe, Moana Jones Wong, wildcard da WSL que independente de estar ou não no tour, mostrou que foco e comprometimento são importantes. Ela passou pela experiente aussie, Tyler Wright que não se encontrou nas ondas tubulares e saiu vitoriosa. Na bateria final se encontrou com sua grande conterrânea e inspiração, a Tricampeã Carissa Moore. Nesse heat Moana dropou algumas bestas e mostrou que estava a vontade e foi estratégica no posicionamento, escolha de ondas e prioridade, venceu levou caneco, dólares e uma prancha com shape de Gerry Lopez. Carissa, vice campeã na etapa, depois parabenizou Moana; pelo seu tempo, comprometimento, e paixão por essa onda que ela mostrou e definiu os parâmetros a todas as mulheres. A nova Rainha de Pipe recebeu mais um wildcard para Sunset após essa vitória, e agora ela é dona da lycra amarela. A brasileira Tatiane Weston Webb ficou nas oitavas de finais. Veremos e saberemos mais!

Texto By Castro Pereira Fotos; Heff/B.Bielmann/WSL

 

Publicado em

WSL – SLATER E PIPE

Pela oitava vez o cara que mais títulos tem na manga, de letra tirou alguns bons nomes do atual surf mundial e faturou o caneco e uma bela prancha shapeada pro Gerry Lopez no Billa Pro Pipeline, nas águas da rainha do north shore de Oahu. Robert Kelly Slater já tem seu nome gravado nos anais do surf; ainda não na calçada da fama em Huntinghton, mas em todo globo graças as suas peripécias e movimentos em prol do Esporte dos Reis, o Surf. O cara se emocionou dentro e fora dágua no fim de semana passado (dia 06) em Pipeline. Primeiro domou backdoor com sua consumida maestria e depois encarando barrells em Pipe, com sua conhecida postura grab rail. Roberto chegou as quartas de finais embalado por um resultado inesperado, ou seja virou na última onda. Nas quartas embolado com o estrelar japa, Kanoa não deu sossego, prosseguiu avante e determinado. Encontrou o brasuca Miguel Pupo nas semi e foi tiroteio puro. Passou por Miguel graças a uma interferência do brasuca e na final entrou mais determinado com o local boy, Seth Moniz. O representante da família Moniz no circuito da WSL, que venceu ao brasuca Caio Ibelli, não vendeu barato sua derrota o que valorizou mais a vitória do Goat. Na última onda, Seth ainda ganhou 9.43 dos juízes e a crowd veio abaixo. Segundo declarações de Kelly; ele até achou que Moniz tinha virado o resultado. Mas nada disso ocorreu, Roberto tinha 9.77 e um 9.0 realizados nas ondas de mais de três metros na bancada. Ele curtiu cada momento, respirou calmo no mar e afinal; “dedicou sua vida para isso, então tentou aproveitar o máximo e essa foi uma das melhores vitórias da vida dele” afirmou Kelly. Miguel Pupo e Caio Ibelli terminaram em terceiro lugar. Congrats Robert Kelly Slater da Flórida,USA.  

Texto by Castro Pereira Fotos Heff/B.Bielmann/WSL/T.Glasser

 

                                                  

Publicado em

PIPE MASTERS WSL – HAWAII

A primeira etapa do Mundial de Surf da WSL que iniciou com ondas na altura de três metros no sábado passado (dia 29) na praia de Pipeline no Hawaii, continua energizada. Sete brasileiros passaram a primeira fase. Quem ficou para trás e não varou a repescagem foi Jadson André, que se despediu do evento. Filipe Toledo, João Chianca, Italo Ferreira, Samuel e Miguel Pupo e Caio Ibelli foram destaque. Para alguns surfistas esse primeiro dia foi épico, um dos melhores. Ondas perfeitas e alinhadas com o vento e muitas esquerdas rolando. Entre os estrangeiros, Jack Robinson da OZ, o ianque Roberto Slater, o japa Kanoa Igarashi e o sul-africano Jordy Smith, também foram destaque juntamente com o hawaiiano João João que volta as competições. O público que compareceu e prestigiou foi ao delirio com as performances.

Após a apresentação das mulheres no domingo, onde muitas usaram o capacete como acessório, as ondas voltaram a subir. A brasuca Tatiane Weston Webb foi para a repescagem. O destaque foi a japa Malia Manuel que alcançou a maior nota do dia. E agora os homens dão show na bancada. E já estamos na terceira fase com a brasucada mostrando serviço neste Billabong Pro. Confira na rede da Net ao vivo. Texto by Castro Pereira Fotos WSL/Heff/B.Biellman