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WSL – DUPLA AUSSIE BATEM O SINO

Foi finalizado neste domingo (dia 27) em Bells Beach, Victoria a quinta etapa do circuito da WSL. O evento foi vencido pelos australianos Jack Robinson e Isabella Nichols. Eles foram os grandes vencedores do Rip Curl Pro Bells Beach 2025, etapa do Tour da World Surf League. No masculino, Jack bateu o japa Kanoa Igarashi numa disputa de altas performances, com um score final de 14.14 contra 13.87, conquistando pela primeira vez o icônico troféu sino de Bells Beach. Samuel Pupo em quinto foi nosso melhor resultado.

Na ala feminina, na final Isabella se destacou ao dominar o heat e vencer a brasileira Luana Silva, somando 16.26X12.67 da brasileira. Esta vitória marcou um momento especial para Nichols, consolidando a sua posição entre as melhores do mundo e tendo sua familia na torcida. Luana fez sua primeira final e saiu de Bells amarradona com o resultado. As ondas estiveram regulares e com mais de um metro nas finais. Agora a próxima é em Burleigh Heads, na Gold Coast. Que Deus abençoe nossos representantes no tour.

Texto by Castro Pereira Fotos WSL/CaitMiers/Sloane

 

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WSL – SUL-AFRICANOS VENCEM

Dois conterrâneos da África do sul realizaram a final em Punta Rocas, neste sábado (dia 12) na quarta etapa do tour da WSL. O algoz do nosso nervoso Italo Ferreira, Jordy Smith mostrou que estava surfando firme e conectado com as séries, afim de confiscar o primeiro lugar. Ele veio das quartas vencendo a Italo e nas semi ele derrotou o ianque, Cole Houshemand. Seu contender, Matt McGillvray não ficou para trás e estava surfando muito, e enterrando bem as bordas. Ele derrotou ao voador volcano Yago Dora nas quartas, e nas semi derrotou o ianque Crosby Colapinto. As ondas na faixa de um metro pra mais, bombaram regulares em Punta. E o espetáculo foi alucinante na final de 40 minutos entre os conterrâneos. Logo após na entrevista, Jordy se emocionou pela conquista da vitória e a representação de seu pais dentro do tour. Parabéns aos campeões pela entrega e vitória. Agora o papo é em Bells Beach, seja o que Deus quiser e como o homem puder.

Texto by Castro Pereira

Fotos AHughes/ESharon/WSL

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WSL – BRASUCADA PRA FORA DE PUNTA

A sexta-feira (dia 11) amanheceu com boas ondas no pico de Punta Rocas em El Salvador, coisa na faixa de um metro e meio, séries demoradas e regulares abrindo boas direitas. O show teve inicio com as oitavas dos boludos e os brasileiros, tirando leite e ondas nos heats. Yago Dora e seu surf de bom repertório abriu os trabalhos passando pelo japa Connor O’Leary, logo após João Chianca foi derrotado pelo aussie Ethan Ewing. Italo e sua eletricidade de backside entrou nágua e venceu ao marroquino Ramzi Boukhiam com boas ondas e na sequencia Alejo Muniz, deixou a vitória escapar, devido um score de uma onda bem pontuada do ianque Cole. Eles empataram nos resultados 14.33X14.33 e acabou que Cole venceu. Logo após Miguel Pupo entrou instigado e com seu afiado backside detonou com o mexicano Alan Cleland, que venceu a Filipe Toledo na rodada anterior.
As quartas de finais foram pra dentro dágua e o point correspondendo. Boas e longas direitas e Yago caiu frente ao sul africano Mattew MacGilivray, que surfou no limite com velocidade e power surf. Yago sem voar deu adeus a competição. Chegou então a vez do elétrico backsider, Italo encarando o sul-África boy, Jordy Smith, velhos conhecidos. Jordy como sempre iniciou o heat e a cada onda somava mais coragem para enfrentar o brabo e vencer. Deu que Smith meteu o nervoso Ferreira mais uma vez e com a soma de 13.90X9.77 é mole.
Na sequência mais uma vez entrou Miguel Pupo nágua, e contra o ianque Cole Houshmand e deu mole. Tomou lavada e um puta placar 11.50 contra sua única boa onda 5.97 nos minutos finais.
Fim da brasucada no evento. Agora vamos todos para a OZ e seja o que Deus quiser e o que o homem acha que pode. Firmeza! Deus é bom, mas trabalhe com justiça e bom animo. O sabadão vai ser das finais em El Salvador.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/AHughes/ESharon

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EXPO FLETCHER NA CALIFÓRNIA

Quem no surf não ouviu falar dos Fletchers, a família surf que barbarizava nos 90. Agora no novo milénio, uma exposição na Califa vai mostrar a incrível atuação de Herbie Fletcher na cultura do surf moderno. Já no inicio dos 60 antes dos Dogtown, Herbie já rabiscava paredes de piscina com seu skate feito a mão. Em 66 ele chegou as semi-finais do Mundial de surf em San Diego. Logo após foi direto para o Hawaii, onde iniciou a atacar Pipeline com a nova geração. Ele também participou do filme Free and Easy e ganhou vaga no Duke Invitational de 67. Mas o cara viajou talvez lisergicamente e acabou que perdeu o evento. Mas seus experimentos lhe renderam ideias inovadoras de designes em pranchas. Ele e Mike Hynson iniciaram a fabricação das mini-models de 16 de largura, principalmente para Maalea, aquele expresso de onda. Mas também usavam em Backdoor que se tornou a preferida de Herbie. Em 1970 ele estava entre os 24 competidores da expression.-session, evento que foi o precursor do Pipe Masters. Duas décadas depois, após reviver a emoção do longboard, ele ainda estava arrasando em Pipeline e sendo pioneiro em tow-ins de ondas grandes em seu Jet Ski. Enquanto isso ele abriu várias fronteiras no big surfe e no resgate nas ondas. Fletcher também criou o Astrodeck, produziu o filme Wave Warriors que inaugurou a era do vídeo e com esse combustível criou a maior equipe de surf do planeta. Herbie fugiu com a filha de 16 anos do waterman Walter Hoffman, décadas atrás e com ela teve dois filhos selvagens e criativos. Nos bons e maus momentos, a família Fletcher tem sido a corrente criativa do surfe moderno adicionando cor, energia e atitude à performance, arte, cinema, música, design e inovação. Quem está na Califa prestigie essa exposição “Fletcher: A Lifetime in Surf”, que abre em 12 de abril no SHACC o Museu Surfingheritage. Sempre das 17h às 21h com Bar de Tacos e Bebidas disponíveis, o personagem autografando e convidados especiais.
Texto by Castro Pereira Fotos Divulgação

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WSL – EL SALVADOR NA LINHA

Depois do primeiro dia de abertura da etapa em Punta Rocas, onde a nota foi a participação de Filipe Toledo que surfou uma onda espetacular. Cujo julgamento não agradou ao atleta, e ao qual ele se referiu na semana. Yago Dora e João Chumbinho foram os caras que surfaram e junto com Toledo foram direto para o terceiro round.
Após uns dias de folga as ondas voltaram a aparecer e a repescagem na sexta (dia 04), de homens e mulheres ocorreram na arena de Punta com ondas de um metro. Brasucada tomou ciência e quatro passaram para o terceiro round. A repesca iniciou com Miguel Pupo ficando em segundo na bateria que tirou fora o brasuca Edgard Groggia. Na sequência Alejo Muniz, foi segundo em sua bateria e finalizando, Samuel Pupo venceu a sua com boa performance. Na ala das meninas a brasileira Luana Silva, estreante do tour venceu sua bateria.
Agora no terceiro round temos duas baterias entre brasileiros, com Yago e Samuel abrindo o dia e Miguel e Ian Gouveia na penúltima. E temos João Chianca, Italo Ferreira, Deivid Silva, Alejo Muniz e Filipe Toledo na última, antes das oitavas. Já Luana encara a campeã mundial a ianque Caitlin Simmers nas oitavas. É isso! É o El Salvador Pro em ação em La Libertad.
Texto by Castro Pereira Fotos AHughes/EmmaSharon/WSL

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WSL – EL SALVADOR NA CENA

Alguns bons profissionais já treinam em Punta Rocas e adjacências, com suas direitas fantásticas e fundo de pedras redondas. As comunidades locais já estão recebendo os atletas e convidados de todo o planeta em suas águas. A competição da WSL, quarta etapa inicia nesta quarta-feira: tem janela para iniciar, e vai de 02 a 12 próximo. O pico classudo de La Libertad recebe bem ondulações de sul.
E os primeiros dias do evento, devem contar com ondas na faixa de um metro firmes e baixar um pouco na sequência. A virada pode ocorrer no domingo com vento sul e ondulação também de sul. O tamanho das ondas pode chegar a um pouco mais de metro na terça e quarta e depois aumentar na quinta para mais de um metro e meio a dois nos últimos dias para a finalização da competição. Fiquem ligados, Italo Ferreira está de lycra amarela e Yago Dora chega forte nas dereitas. Voce pode acompanhar ao vivo sempre apartir das 10hrs da manhã, horário de Brasilia.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/Hughes

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TATIANE SAI DO TOUR WSL

A brasileira mais radical atualmente no tour da WSL pede para sair, e vai cuidar um pouco mais da cabeça e do corpo. Segundo ela: já tinha comentado com sua psicóloga sobre essa necessidade. Ela compete a dez anos no tour e já foi vice-campeã mundial em 2021 e terceira em 2024. A menina também conquistou medalha Olímpica de prata em Paris em 2024. Tati gravou uma mensagem para seus fãs em sua rede social e agradeceu todo apoio recebido até o momento. E prometeu voltar mais motivada e mais forte no futuro.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL

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WSL – SILVEIRA E LAURA NA JOACA

O festejado evento da WSL Lay Back Pro que sempre rolava na praia Mole, nesta edição ocorreu na praia da Joaquina, em Floripa,SC. A competição que se desenrolou com boas ondas de um metro e meio nas baterias finais, apontou dois surfers que já haviam vencido em edições anteriores. O carioca radicado catarina, Lucas Silveira chegou as finais e venceu a bagaça de ponta a ponta, mostrando um surf seguro e consistente. Afinal a Joaca é como seu quintal, devido treinar muitas vezes por lá. Já a radical Laura Raupp, cria da Joaquina remou e remou mostrando boas performances, nas ondas que rolaram no domingo (dia 23) dia das finais. Ela faturou o titulo da etapa por 13.50X10.17 frente a peruana Daniella Rosas. Sendo que a peruana vem de vitória na Taiba. Ele, Silveira já havia vencido a edição do Layback em 2024 e mesmo com a vaga para os Challenger em mãos, faturou a final em cima de Heitor Muller que arrancou voando numa onda e fazendo nota dez. Lucas focado, correndo atrás somou no final 19.37X16.77 do paulista Heitor. Em terceiros ficaram os paulistas Daniel Adisaka, que mostrou surf na Joaca e Alex Ribeiro que continua consistente. O evento QS 3000 deu a Lucas e Laura o bicampeonato e US$ 8 mil de premiação. Foi isso!
Texto by Castro Pereira Fotos MarcioDavid/WSL

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SHANE HERRING DIED

Semana passada, (dia 17) iniciamos ela com noticias tristes. Na Austrália faleceu Shane Herring, sujeito amante do álcool, prodígio de Dee Why point e rei dos hand house cutbacks espetaculares. Viveu seu auge nos 90, onde no tour venceu a Slater e foi pra galera. Rodrigo Dornelles se não me engano estava no tour e deve ter convivido com a fera também. Ele viveu na costa norte, depois que se retirou das competições e fabricava foguetes. Shane caiu de escada em casa e bateu a mufa. Foi dormir e não acordou mais. RIP Shane.
Na rede da Net existem vídeos sobre sua vida. Slater deixou esse recado em sua rede social; “Shane Herring. Ele melhor misturou o poder da antiga escola e as linhas puras com a nova mentalidade e velocidade da escola nos anos 90. Nos anos que passámos a viajar e a surfar juntos, sempre achei que o Shane era um tipo bondoso e um surfista extremamente talentoso, mas ele tinha os seus demônios que limitavam o seu tempo de grandeza. Ele adorava a pureza no surf e estava desconfortável com a ribalta, notoriedade e escrutínio que isso lhe trazia. Ele fez uma marca maior do que poderia ser conhecido por estes dias e dói saber que não vamos conseguir apanhar-nos novamente. Eu estava realmente ansioso por ver e talvez até surfar novamente nos próximos meses com o Shane, que eu não via há provavelmente mais de 20 anos. Este clipe é a primeira final que cada um fez em turnê e ele ganhou em frente à sua cidade natal. Continua, Shane. Estamos a pensar em ti.”
E nesta sexta-feira passada (dia 21) fechando, faleceu o boxeador campeão peso pesado, George Foreman. Um ícone do boxe mundial. E também o carioca Daniel Sabá, que é um dos desbravadores do surf nos 70/80.
Texto by Castro Pereira Fotos Insta

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WSL – SUPERTUBOS BRASILEIRA

A arena lusitana de Supertubos em Peniche, amanheceu no domingo passado (dia 23) com vento terral forte e ondas na faixa de um metro a um metro e meio. Tubos apertados e esquerdas e direitas com volume e fechadeiras sem muita extensão para performances espetaculares. Nesse cenário se desenrolou oitavas, quartas e finais dos boludos e semi e finais das minas.
Supertubos com uma crowd considerável para o dia, assistiu aos brasileiros darem seu showzinho extra nas marolas irregulares, onde tubos não eram completados na final, paredes não podiam ser muito exploradas e voadas eram o centro das notas. Nas oitavas o jogo estava bom, Jack Robinson é o cara, e elevou o nível. Na sequência Yago Dora passou por Imaikalani, Filipe Toledo por Jordy e Italo Ferreira elevou mais o nível passando por Joel Vaughn. Foram para as quartas embalados e os volcanos abriram o jogo, Yago derrotou Robinson com média alta. Toledo caiu frente ao aussie Ethan Ewing, que joga duro com os brasos. E Italo na sequência venceu a Rio Waida, que vem se revelando bem no tour.
As semi foram tiroteio com Yago metendo Ethan por 12.83X3.50 e Italo vencendo ao hawaiiano Barron Mamiya por 11.04X9.93 pontos. Os paulistas Jessé Mendes e Gabriel Medina comentavam ao vivo.
Na final a dupla de tupiniquins se revezou e tubos não foram completados, avoadas não foram bem completas e algumas sim. E notas foram se revezando nas papeletas até o final da bateria totalizando 13.37X12.43 para Yago Dora que vence seu segundo evento na WSL. Italo que venceu em Portugal em duas oportunidades, saiu de vice e ainda de líder do ranking. Yago subiu para a quarta posição. Esse foi o resultado do Meo Rip Curl Portugal Pro.
Texto by Castro Pereira Fotos MGeada/PedroQuintas/Masurel/WSL