O italiano Leonardo Fioravante, venceu a bagaça da WSL ou seja o Challenger Séries em Ericeira, Portugal e assumiu a liderança do ranking. O nosso patrício, Michael Rodrigues foi o melhor na competição, terminando em quinto lugar. O nono lugar no evento foi de Edgard Groggia e Matheus Navarro que surfaram muito nas direitas de 1,5 metros em Ribeira D’Ilhas. O aussie Ryan Callinam, surfista da pesada fez a final e saiu de vice no evento. Entre as mulheres a campeã foi a aussie Macy Callagham, outra que anda surfando muito e de vice a ianque Caitlin Simmers. Menina powersurf que ainda vai plantar firme seu nome no tour da WSL. Esses foram os resultados do EDP Vissla Pro Ericeira que foi finalizado no sábado passado dia 08 em Portugal. Agora a próxima prova é no Brasil em Saquarema e com o tricampeão Gabriel Medina competindo.
Texto by Castro Pereira Fotos Masurel/WSL
Autor: Castro Pereira
MALIBU E OS LONGERS MUNDIAIS 2022
E a celebração do Longboard Tour 2022 em seu pico clássico da América do Norte, a praia de Malibu na Califórnia, apontou seus campeões mundiais na quarta-feira (dia 05) passada. Em ondas constantes de até meio metro em The First Point, a californiana Soleil Errico, local do pico fechou a fatura da final com a hawaiiana Sophia Culhane em 17.04X13.00 e tornou-se bicampeã mundial. Já o aussie, Harrison Roach que festejou o titulo mundial, após vencer a semi-final com o tricampeão Taylor Jensen, fechou a fatura vencendo também a final.
Ele foi para a final com o hawaiiano, Kaniela Stewart e subiu de produção, os caras foram os melhores na competição. Eles trocavam nota, após nota, onda após ondae surfando muito. A fatura para Harrison, vice no ano passado foi fechada em 15.93X15.57 de Kani. Roach quebrou um jejum da Austrália, que desde 2014 não ganhavam um titulo mundial.
Entre a brasucada a mais cotada era a carioca, Chloé Calmon, que foi vice-campeã várias vezes, mas nesse Cuervo Classic Malibu Longboard Championships ela finalizou em quinto lugar. Chloé chegou até as quartas e foi derrotada pela ianque, Mason Schremmer. A outra favorita cotada era a hawaiiana, Honolua Blomfield tricampeã mundial, que foi derrotada por Sophia Culhane e terminou em quinto também. Esses foram os resultados do Cuervo Malibu que contou com muito surf clássico e também atrações para surfistas de diversas idades por meio da WSL.
Texto by Castro Pereira Fotos Beatriz Ryder/Aaron Hughes/WSL
ISA GAMES III FINISH – CALIFÓRNIA
KANOA, JAPÃO E KIRRA DOS EUA FATURAM
Evento da ISA Games em Huntington beach, Califórnia foi finalizado no sábado passado (dia 24) no meio do marolejo de um metro regular.
As finais ocorreram com atletas de países diferentes e somente a Austrália, colocou atleta no masculino e feminino. Bravos ao japa Kanoa Igarashi, que faturou a medalha de ouro na final com 15.96 Rio Waida, balinês faturando a prata com 14.04 Jackson Baker, ausssie levando a bronze com 11.67 e fechando a bateria o português, Guilherme Fonseca ganhando a de cobre com 9.36 na média total. Na ala das meninas, Kirra Pinkerton a ianque com ouro e 13.63 na média, a francesa Pauline Ado com prata e 13.00 a aussie Sally Fitzgibbons, com bronze e 11.60 e a peruana Daniela Rosas, fazendo 9.20 de média e ficando com a medalha de cobre.
Kanoa e Kirra venceram e garantiram uma vaga para cada pais nas Olimpíadas de Paris em 2024. Por equipes os Estados Unidos, ficou em primeiro com Austrália em segundo, Portugal em excelente terceiro e França em quarto lugar. O Brasil ficou em oitavo lugar desta feita e com rendimento regular, não chegando em nenhuma final.
Texto by Castro Pereira Fotos by Sean Evans/Pablo Franco/Ben Reed
ISA GAMES II – CALIFÓRNIA
E os brasileiros entraram a sexta-feira passada na arena de Huntington com toda a corda e positive vibrations para a família Pupo. Afinal dois representantes do Brasil únicos, ainda vivos na competição eram os manos. E no encontro das águas e o marolejo ianque de Huntington beach, que reuniu atletas de cinquenta países as baterias não cessavam. Hora com ondas regulares de meio metro e hora com outras plausíveis, demoradas e fechadeiras sem muita parede. Bem, iniciou com Miguel Pupo a bagaça do vamu ver e não dar mole. Pé na porta de cabeça prá baixo e o simpatia total, sorrisão aberto brasuca venceu com o indonésio, Ketut Agus no calcanhar e Murakami fora. Na sequência a outra bateria com Samuel Pupo, distribuindo hand house cut backs e rasgadas impossíveis, passou com o indonésio Rio Waida, disputando onda a onda.
Noves fora torcida brasuca animada, alegre e a meninada foi a água novamente. Passando essas baterias, meninada ainda tem mais três a passar cada um. Bem, subiu as marolas e invertido os nomes nas baterias; primeiro cai Miguelito e passam Jackson Baker e Rio Waida por décimo. Entra a próxima bateria e cai Samuca e passam Kolohe Andino e Ketut Agus. A soma de Samuca é 2.5 a de Kolohe é 8.4 e Ketut 7.8 conforme o marolejo safado instalado no mar. E assim nossa participação se encerrou. Fora isso ocorreu o Aloha Cup por equipes, vencido pela França e de uma remada em homenagem a Kalani Davis, que faleceu na Costa Rica enquanto surfava. No sábado a galera fecha o evento, e nós divulgamos na próxima matéria os campeões.
Texto by Castro Pereira Fotos by Sean Evans/Ben Reed/Pablo Franco
ISA GAMES – CALIFÓRNIA
Continuam ocorrendo os jogos mundiais de surf no pico lendário de Huntington beach, Califórnia. A competição iniciou no dia 16 passado e conta com atletas de diversas nações, inclusive surfista da Ucrânia. E depois de muito ralarem nas marolas de Huntington, na quinta feira passada, se despediram do evento dois nordestinos porretas; Yanca Costa, menina que anda surfando muito e Jadson André, cidadão top mundial. Jadson caiu no oitavo heat de repescagem, vencida pelo balinês, Rio Waida com seu conterrâneo, Ketut Agus em segundo. Samuel Pupo passou em segundo, com o japa Shun Murakami em primeiro. Miguel Pupo venceu e Joshua Burke ficou em segundo. Agora os dois únicos brasucas vivos no evento, tem que varar mais quatro heats de repesca até chegarem a final. Samuca e Miguelito tem baterias nada fácil pela frente e passando a próxima fase, a dupla vai encontrar, o aussie Jackson Baker e o ianque Kolohe Andino, já classificados. O marolejo continua no meio metro e algumas fechadeiras, dificultando a atuação de meninas e meninos em Huntington, porem o sol brilha firme. Avante Ohana Pupo! Veremos mais e saberemos, esse é o ISA World Surfing Games 2022.
Texto by Castro Fotos by Sean Evans/Ben Reed/ISA
LUANA HAWAIIANA BRASUCA
A menina que anda arrebentando nas provas da WSL, mostrando seu valor adquirido nas bancadas do Hawaii e outros lugares inóspitos como as gélidas águas de Iceland, agora vai representar o Brasil no tour. Ela vai entrar a temporada de 023 pronta para confiscar troféus, pontos, dólares e também uma vaga aos jogos Olímpicos. Luana Silva, 18 anos, filha de família brasuca que vive no Hawaii deu o recado em suas redes sociais. E a terceira hawaiiana que realiza esse processo. Primeiro foi Tatiana Weston Webb, depois Summer Macedo e agora Luana. Segundo a atleta; “é uma honra representar o Brasil, nação onde meus pais e toda minha família tem origem. Agradeço também a Federação Brasileira de Surf e a todos surfistas brasileiros pelo apoio e por acreditarem-no meu potencial”. Bem-vinda Luana!
Texto by Castro Pereira Fotos by Heff/Sloane/A.Hughes/C.Burkard
FOCO RUMO HILO -HAWAII
O atual californiano Cyril Derreumax, nascido francês saiu de San Francisco em junho passado com seu veiculo oceânico, um kayak de alguns poucos pés e determinado a chegar ao Hawaii nessa solo remada, se aproxima de Hilo. Cyril é viajante do mundo e ávido aventureiro, com passagens por Espanha, Inglaterra, Itália, Argentina e até Brasil, o cara fala fluente cinco idiomas e está enfrentando no remo as 2.400 milhas náuticas do oceano Pacifico. O valente kayak de nome Valentine, por causa de sua irmã, vai com boa infra-estrutura dentro. Inclusive você pode bater papo com o remador, durante essa travessia confira no www.solokayakhawaii.com
Três anos atrás, em junho de 2016, ele e seus companheiros de equipe ficaram em primeiro lugar na Great Pacific Race, uma corrida de 2.400 milhas náuticas de remo oceânico de Monterey, Califórnia, a Oahu, Havaí. Nesta regata, Cyril foi o capitão do barco “Team Unindo Nações”, uma equipe de quatro homens de quatro nacionalidades diferentes: Thiago Silva do Brasil, Carlo Facchino dos EUA e Fiann Paul da Islândia. Uma expedição de pouco menos de 40 dias, ganhando ele e seus companheiros de equipe um recorde mundial do Guinness Book para a travessia mais rápida nessa distância.
Em 2021 essa mesma aventura de agora terminou numa noite cabulosa de junho em alto-mar quando, as condições climáticas de ventos fortes e oceânicas de ondas poderosas quebrando, fizeram Cyril abortar a missão e chamar a guarda-costeira. “Não há nada que possa prepará-lo melhor para lidar com ondas de 14 pés e 35 nós de vento em um caiaque de 23 pés, do que ter de passar por isso”, fala Derreumax.
Agora após alguns meses o solo remador se aproxima de Hilo, Hawaii e conta ainda com alimentação para 24 dias. Ele no dia 05 passado comemorou 46 anos e seu filho Simon, em terra na mesma data 14 anos. Força e saúde a Cyril é o que nós do “Ondas do sul” desejamos a esse perseverante aventureiro. God Bless!
Afinal, nada é diferente da experiência de vivenciar ao vivo e a cores os movimentos do oceano em sua infinita linguagem.
Texto by Castro Pereira Fotos by Teresa O’Brien/Tom Gomes
BRASIL HEXA COM TOLEDO – CALIFÓRNIA
Mais um titulo Mundial de Surf para o Brasil, graças a técnica apurada e a perseverança do ubatubano profissional do esporte dos Reis, Filipe Toledo. Menino regular foot, oriundo de família surf com pai campeão brasileiro. Em Trestles, Califa o Ubatuba boy estava classificado em primeiro lugar. Afinal a temporada de Filipe na WSL teve três vitórias, Bells, Saquarema e Trestles e ele chegou em seis finais e participou de todas as onze etapas. Na grande final foram dois heats com o seu conterrâneo brasuca de Natal, também campeão mundial, Italo Ferreira em ondas marolas deformadas. Sobe onda, desce onda na primeira bateria Toledo meteu 15.13X14.97 e na segunda a coisa se resolveu em 16.50X14.93. Filipe agradeceu a presença de sua família e toda sua torcida e mandou recado; “quem está perseguindo seus sonhos, continue porque vale a pena” e dedicou a vitória ao Brasil. Já Italo apesar de não ter conquistado o titulo, agradeceu pela chance de enfrentar Toledo na final e saiu da praia com US$ 100 mil no bolso. Isso além do titulo de vice. Filipe amarradão faturou seu primeiro titulo mundial e confiscou troféu e US$ 200 mil. Que em 2023 a WSL aguarde muito do Surf Brasil se Deus quiser. Esse foi o resultado do Rip Curl WSL Finals em Lower Trestles, Califórnia no dia 08 passado.
Texto by Castro Pereira Fotos by Thiago Diz/Beatriz Ryder/Pat Nolan/WSL
AUSTRÁLIA OCTA NO SURF – CALIFÓRNIA
Uma das potencias do esporte, a Austrália com muitos títulos mundiais entre os homens e também mulheres viu em Trestles, Califórnia através de sua maior estrela Stephanie Gilmore, mais um titulo ser ganho e quebrando recorde. Steph alcançou seu oitavo titulo na carreira. Após cinco baterias casca grossas, ela enfrentou na final em dois heats a hawaiiana também campeã mundial, Carissa Moore. Steph mandou ondas no critério excelente nas duas baterias e Carissa, segundo observadores teve extrema dificuldade em achar as boas em Trestles. Saiu de vice e Gilmore de dona do troféu mais cobiçado do Mundo, além de alguns milhares de dólares. A nossa representante, Tatiane Weston Webb não logrou boa classificação, mas continua animada para o futuro e agora usando pranchas do Pretto da Auckland. Uma ótima parceria gaúcha.
Texto by Castro Pereira Fotos Beatriz Ryder/Thiago Diz/Pat Nolan/WSL
KELLY VENCE NAS MALDIVAS
Depois de vencer a primeira caída, com prancha de uma quilha só na Four Seasons Trophy, dias atrás(dia 30) nas ondinhas perfeitas e cilíndricas das Maldivas, o senhor dos títulos Kelly, volta a ser noticia. O hawaiiano conhecido dele, Shane Dorian que fez a final da single junto, venceu a segunda caída com biquilhas. Slats ficou bolado e por nada iria sair daquele paraiso só com US$ 3 milzinhos. Veio a terceira caída com três quilhas e outro conhecido seu, Rob Machado subiu e desceu ondas junto. O Roberto que não é bobo, é competitivo prá cara…cas, diz que não dormiu no ponto e aprontou prá cima do mano cabeludo da Califa. Duas ondas na altura do impossível, com uma 9.33 na soma em ondas de meio a um metro. Ai o sujeito se candidatou a ultima final com a prancha que quisesse. Ele e Shane no mano a mano em Sultans e sua marolagem. Deu no que deu, Roberto saiu espancando tudo que podia nas merrecas e meteu um combo de notas sempre apavorando. Shane ainda tentou alguma coisa, mas seu algoz tava inspirado e fechou a fatura, antes do anoitecer no pico mágico de Kuda Huraa. Amarradão ele e sua Kalani, troféu e alguns milhares de dólares mais e seus old friends, (Machado, Dorian, Williams e Knox) curtiram até a madruga em Maldivas. Sempre com histórias memoráveis, afinal os caras, tirando o local Hussen são crias do filme Momentum dos anos 90, um clássico de muito surf.
Texto by Castro Pereira Fotos by divulgação FSMaldives/Kalani
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