E depois de muitos dias, alguns com boas marolas do verão ianque, embora a água continue pedindo um short ou long jhon, o US Open em Huntington Beach segue firme para sua finalização. Diversas modalidades em disputa e vagas para o WT de 2024 também fazem parte entre os profissionais. Além do surf de pranchinha, o longboard também acontece junto ao píer famoso de Huntington. É a antepenúltima etapa do Challenger Series e a primeira do Mundial de Longboard.
E a brasucada tupiniquim deu sangue no marolejo ianque. Cinco figuras porretas chegaram as oitavas na quinta-feira, entre eles Michael Rodrigues, Matheus Herdy, Deivid Silva, Jadson André e mais Luana Silva.
Mas sofremos algumas baixas, Ian Gouveia que vinha bem, Léo Casal, Samuel Pupo, Rafael Teixeira, Sophia Medina e Silvana Lima, estão fora. Nas oitavas que ocorreram em meio metro de onda na sexta-feira a brasucada se afundou. Entre os homens só sobrou Matheus Herdy que pega o ianque, Crosby Colapinto nas quartas no sábado. E tem a presença de Kanoa Igarashi que venceu a David Silva e também já venceu em Huntington. No longboard a campeã Chloé Calmon, se classificou para as quartas no sábado. A competição deverá terminar no domingo.
Texto by Castro Pereira Fotos Pat Nolan/Kenny Morris
Autor: Castro Pereira
LAKEY PETERSON VENCE EM JBAY
A ianque que já foi vice na etapa sul-africana e anda surfando consistente e focada em títulos, venceu a etapa de JBay com a família presente. Lakey iniciou vencendo a conterrânea, Carol Marks por 14.50X7.50 nas quartas e chegando nas semi com a aussie Tyler Wright, fazendo 11.47X10.00 no heat. Do outro lado a aussie, Molly Picklum venceu a Stephanie Gilmore por 15.67X15.10 num tiroteio louco nas séries de JBay. Na sequência enfrentou a hawaiiana Carissa Moore e foi 10.00X9.40 e depois a final. As duas contenders são amigas como todas no tour, porem mais intimas. Mas sobe mar e desce mar, água geladíssima e Lakey focada, meteu 14.77X13.50 e saiu da água amarradona, com sua momie e seu marido lhe carregando nos ombros. Ela se emocionou muito, junto da família e comentou depois; “eu amo Jbay e hoje acho que Jbay me ama. Estou orgulhosa por ter feito minha terceira final aqui e foi muito bom ser com a Molly que é um monstro competindo. E também porque ela é uma amigona e foi especial compartilhar este momento com ela. Este é meu evento favorito no calendário e dedico esta vitória a minha cunhada que faleceu nessa mesma época no ano passado, então foram muitas emoções envolvidas nesta final hoje aqui”. Lakey volta para casa feliz, com mais US$ 100 mil na conta, pontos no ranking e pronta para a última etapa no Tahiti.
Texto by Castro Pereira Fotos by BRyder/AVGysen
TOLEDO VENCE O CORONA JBAY
A quarta passada dia 19 foi um dia glorioso nas águas geladas sul-africanas, mais precisamente em Jeffreys Bay, onde foi finalizada a nona etapa do Mundial de surf da WSL. O brasuca Filipe Toledo teve somente que passar por três baterias, para solidificar seu nome mais uma vez nos anais do surf mundial, como o surfista que venceu três vezes em JBay. Ele venceu em 2017 e 2018 e agora confirma seu favoritismo nessa épica bancada sul-africana. De quebra ele lidera o ranking com vantagem, sai confirmado no WSL finals e ganhou vaga para Olímpiada de Paris em 2024.
Toledo iniciou o dia passando pelo aussie Jack Robinson, 16.33X15.06 nas quartas e depois encarando o japa, Kanoa Igarashi fazendo 15.33X10.50 nas semi-finais. As baterias com mar na faixa de 1 a 1,5metro perfeitas, iniciaram com 35 minutos, depois 40 minutos nas semi e nas finais 45 minutos, com ondas menores e demoradas. A final foi entre Ethan Ewing, aussie que vem arrebentando no circuito e Toledo, que não se intimida. Deu que o brasuca esteve inspirado e mesmo na marolagem, foi construindo seu resultado com ondas e médias poderosas. Desde o inicio Toledo foi ativado e Ethan mais selecionável. Foram oito drops de cada um e duas ondas no critério excelente para Filipe vencer. Foi 18.76X12.60 de Kanoa. Medina terminou em terceiro, ficando nas semi e Yago em nono ficando nas quartas. Agora o tour vai para o Tahiti em agosto, antes da final em Trestles, Califórnia e a brasucada in fire, se Deus quiser.
Texto by Castro Pereira Fotos A.V.Gysen/B.Ryder
JBAY – AFRICAN EXPRESS
O Corona Open JBay que chegou ao seu terceiro dia(dia 18) com ondas monumentais atravessadas na bancada, mostrou que powersurf de linha é fundamental. Alguns bons contenders fizeram valer essa máxima, natural que os mais modernos adeptos de avoadas, fizeram sua parte e entre eles alguns aussies e brasucas. Mas o fato é que JBay proporcionou boas e limpas ondas com terral pegando de frente em algumas séries, e o jogo ficou entre 14 e 18 na soma dos tops. Na repesca a menor média foi de Barron Mamiya que venceu por 11.33 seu heat. Os brasos, Caio Ibelli que caiu frente ao african-boy JordySmith. E Italo Ferreira que caiu frente a Ian Gentil, se despediram da competição. Nas oitavas, Gabriel, Toledo e Yago se garantiram para as quartas. Já Chianca deu adeus ao evento socando sua prancha nágua, depois de ver o japa Kanoa Igarashi mandar no game. Yago quebrou a bateria toda em ondas com velocidade e manobras radicais de muita expressão, fechando o dia contra o hawaiiano Mamiya. Ao todo foram 22 baterias realizadas e ficaram formadas as quartas de finais feminina e masculino na África do sul.
MULHERES NA BANCADA JBAY
As minas entraram primeiro e lá se foi duas últimas baterias do primeiro round e mais a repescagem. Ondas na faixa de um metro e meio nas melhores e cobra fumando. Nossa Tatiane Weeb, abriu os trabalhos e caiu frente a Tyler Wright e foi pra repesca. Na sequencia encarou firme a campeonissima, Steph Gilmore e ficou pelo caminho fazendo 12.40X14.37 da australiana. As quartas de finais prometem com as fodasticas; Tyler, Caroline, Lakey, Carissa e Steph entre as contenders.
Próxima chamada nesta quarta-feira para o finish do Corona Open JBay Pro.
Texto by Castro Pereira Fotos BeatrizRyder/AlanVGysen
BALLITO PRO CHALLENGER – ÁFRICA DO SUL
Depois de alguns dias de muitas investidas de um esquadrão de brasucas, nessa etapa do Challenger Series, uma aussie conhecida e um ianque, subiram ao pódiun neste sábado dia 08 passado. O melhor resultado brasileiro foi um quinto lugar de Alejo Muniz. Não teve prá ninguém no marolejo de meio metro em Ballito. O ianque Cole Houshmand venceu a bagaça passando pelo frânces Joan Duru na semi-final e depois derrotando o portugues, Frederico Morais na final.
Na área das meninas a aussie, Bronte Macaulay surfou muito no evento e na semi passou pela conterrânea, Isabella Nichols para depois se encontrar com a tahitiana, Vahine Fierro. Ela fechou a fatura em 15.67X7.70 de Vahine. No ranking dos Challenger da WSL, Cole aparece em primeiro e Bronte em quarto lugar.
Próxima etapa rola em Huntington Beach, Califórnia de 29 de julho a 06 de agosto.
Texto by Castro Pereira Fotos Pierre Tostee/KodyMcGregor
SAQUÁ IN FIRE II – YAGO VENCE
O cara olhado por muitos como futuro campeão mundial, Yago Dora, começa a dar sinais que a caminhada tá chegando lá. O catarinense, chegou a Saquá motivado e bem focado, passando baterias duras desde o inicio e sem deixar muitas dúvidas. Assim na maior, foi alternando camaradas e outras figuras mais no game da WSL. Quem conhece o surf de Dora, sabe que se tem onda seu surf cresce e ele avoa, rasga, dropa e quebra, o cara é mesmo brabo, num nível mais approach de velocidade e bem delineadas manobras. E foi o que ocorreu na sexta passada, dia 30 quando das oitavas ele iniciou sua caminhada. Primeiro passou pelo sul-africano Matthew McGillivray, por 12.67X7.43 camarada que tava surfando muito. Nesse dia ele, mais Jadson que passou por Filipe Toledo e Samuel que passou por João Chianca foram os destaques.
No sábadão o bixo pegou, séries demoradas e regulares de até um metro e meio balançaram em Itaúna. E as quartas iniciaram com Samuel Pupo sem se encontrar no mar esperando uma boa e caiu frente a Ryan Callinan, aussie que é osso. Yago e Jadson, fizeram uma das mais eletrizantes baterias da competição somando 14.00X8.13. Jadson acabou em quinto, assim como Samuel.
Na semifinal, com sangue nos olhos Yago continuou sua trajetória e nem balbuciou, foi metendo onda e avoada pra cima do hawaiian boy, JoãoJoão. Ele iniciou morno, depois avoou, invertiu prancha, rasgou forte e voou de backside também isso na maior velocidade reunindo 10.60X6.50 de JoãoJoão.
Na final se encontrou com o novo algoz dos brasucas, Ethan Ewing que barrou Ryan Callinan, seu conterrâneo nas semi. E foi uma final de boas ondas, só que no meio do heat, Yago embarcou em uma esquerda onde voou alto na junção fez a rotação completa e aterrissou perfeito na base da onda, que valeu nota 10.00 e ela apareceu nos noticiários de TV.
Menino Vulcão Fechou a fatura com 14.83X10.83 e depois comentou “Estou feliz, a energia dessa torcida só me faz crescer e agradeço de coração a cada um de vocês. O titulo fica no Brasil é nosso e é de todos vocês também”. Isso tudo foi o Vivo Rio Pro em Saquarema, litoral fluminense do Rio.
Próxima etapa rola de 13 a 22 em Jeffreys Bay, África do sul, mas esta semana já ocorre o Ballito Pro por lá, etapa do Challenger Series da WSL. Congratulações Yago Dora e avante Brasil!
Texto by Castro Pereira Fotos ThiagoDiz/Smorigo/BeatrizRyder/JorgePedro
WSL -CIDADÃO PRA FORA DA ÁREA
O polemico e agora bem mais educado que outrora, Erik Logan, se despede da WSL em pleno Maracanã do surf. Dias atrás, sujeito teceu lindas e simpáticas palavras dirigidas ao evento em nossa terra e a grande vibe, com que brasillians styles regem a competição em Saquarema. Agora no rufar dos tambores, a entidade maior do surf mundial, soltou comunicado na quinta-feira dia 29 dispensando o cara, Erik, e não quer explicar o fato e nem porque põe o cidadão para fora. Qéisso!
Segundo News chegadas a nossa redação; podemos constatar que a entidade dispensa Logan, e segue firme com propósitos de avançar no esporte, priorizando seu pessoal, atletas, parceiros e demais diretores. Ela fala também no compromisso de cuidar dos oceanos. Porque esses ausies não convidam o Roberto Slater para o cargo, afinal o cara tá envolvido até o pescoço com o surfe e a WSL.
A nova liderança será executada por Emily Hofer e Bob Kaine, ela diretora de pessoas e propósitos da entidade, e ele diretor de operações e financeiro. Isso até acharem um novo CEO para a WSL. Kaine também é responsável por supervisionar operações da WSL em vários países e cuidar da saúde, proteção e segurança da equipe e atletas, além de cuidar dos departamentos jurídicos e contratos de parcerias. Já Hofer, lidera as estratégias de designe e programas desde 2017, além de cuidar de programas da Kelly Slater Wave Company e o WSL Surf Ranch no mundo todo. Cacildas! É também responsável pela WSL Pure.
Bem, resumindo Erik Logan, volta pra casa e não sabemos se despedido, ou tendo feito o pedido. Deve ir dar uma caida para esfriar a Mufa! Afinal nego no cargo dele não ganha pouco. Logan é o terceiro CEO em dez anos e nenhum deles são oriundos do surf.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL
RIO – SAQUAREMA IN FIRE
As ondas estão chegando, após um fim de semana de muita calmaria nos picos do maracanã do surf, Saquarema, litoral fluminense, onde desde sexta dia 23 ocorre o Vivo Rio Pro 2023. Elas podem chegar na quinta-feira dia 29 na parte da tarde, oxalá a competição recomece nesse dia. Porem o pico mesmo se dará na sexta-feira conforme previsões.
As baterias estão entre a repescagem e as oitavas de finais, para o evento seguir redondo na área masculina. A brasucada anda nervosa, pisando firme no palanque e no mar. Na repescagem temos; Jadson André, Gabriel Medina, Samuel Pupo e Caio Ibelli. Nas oitavas aguardando temos: João Chianca, Filipe Toledo, Yago Dora e Italo Ferreira. Evento em stand by no momento.
O ídolo da torcida Roberto Slater, mais uma vez não veio ao Rio, frustrando admiradores, eu e mais uma crowd. Rapaz está febril com dor de cabeça e etc e várias razões para não vir, segundo ele. Também o Senhor dos Titulos não fala português, e pode ter quebrado sua board predileta, qualé. Bem, desde 2019 o sujeito não vem e ele e mais sua simpática Kalani, não sentem falta do Brazilian Carnival nas areias del Rio.
E as meninas também estão com a competição em stand by. Elas aguardam condições para a repescagem, onde Silvana Lima realizou a primeira e deu adeus ao evento. Agora temos Tatiane Weeb na última bateria contra a ianque revelação, Caitlin Simmers. Aguardem mais direto do Rio.
Texto by Castro Pereira Fotos by ThiagoDiz/AaronHughes/BeatrizRyder
LUCAS SILVEIRA VENCE EM NITERÓI – RIO
O Festival Itacoatiara Pro que reuniu grandes feras do surf na quarta-feira passada dia 21, em Niterói apontou seu campeão. Grandes caras do surf brasillis se alternaram nas baterias e o mar em Itacoá, não negou boas ondas e tubos. Lucas Chumbo, Raoni Monteiro, Guilherme Herdy, Cauã Costa, Peterson Thomas, Pedro Calado, Kalani Lattanzi, Valentin Neves e outros mais detonaram nas ondas.
Na grande final os cariocas; Lucas Silveira, papa titulos venceu, Pedro Dib foi segundo, Eric Souza, filho do Rico foi terceiro e Jose Eduardo quarto lugar fechando a fatura. Mais um ponto para o Festival Itacoatiara Pro 2023.
Texto by Castro Pereira Fotos @tonydandreafotos
RIO – BODYSURF NO FEST ITACOATIARA PRO
O Festival esportivo Itacoatiara Pro realizou na terça-feira passada dia 20, uma competição de Bodysurf apresentando pela primeira vez essa modalidade entre as atrações. O evento teve a participação de várias feras conhecidas, entre elas o hawaiiano Mike Stewart, supercampeão do bodyboard mundial. As ondas que estavam com tamanho considerável, deram uma aliviada e a competição rolou com grandes performances. Na final o bombeiro de São Conrado, Yuri Martins terminou em primeiro, o local de Itacoá, Kalani Lattanzi foi segundo, ele que já venceu no Hawaii. Em terceiro lugar, o hawaiiano que abrilhantou o evento, Mike Stewart e em quarto o nova geração local, Leo Moura. Stewart durante a semana participou do bodyboard e com 60 anos completados ficou amarradão de estar no Brasil. Parabéns a Prefeitura de Niterói que apoiou o Festival.
O campeão Yuri declarou que; ficou muito feliz de ter vencido a disputa com várias lendas do mundo do surf de peito. Ele é apaixonado por Itacoá e toda vez que compete lá a vibração é diferente.
Texto by Castro Pereira Fotos by @tonydandreafotografia
Você precisa fazer login para comentar.