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WSL – FILIPE TOLEDO VENCE NA GOLD COAST, ÍTALO SEGUE LÍDER

  • O público australiano e brasileiro lotou gramado, pedras e praia de Burleigh Heads.
  • Filipe Toledo consuma revanche de 2015 contra Julian Wilson.
  • Sakura Johnson vence a local Sally Fitzgibbons e ganha 7 posições no ranking.
  • Projeto Mission Makers entrevista Filipe Toledo na véspera da final

Por Mozart Tupinambá

FEMININO

O dia começou cedo com a vitória da tahitiana Vahine Fierro sob a brasileira Luana Silva, essa que entra na linha de corte do meio do ano. Bettylou Sakura Johnson venceu tanto Molly Picklum quanto Vahine para chegar a final. Do outro lado da chave, Erin Brooks somou 17 pontos de backside para superar a oito vezes campeã, Stephanie Gilmore. Sally Fitzgibbons superou a atleta da Bonsoy, IIsabella Nichols, e deixou para trás Erin, em uma bateria com poucas ondas e mar em transformação. Sakura fez uma final impecável contra Sally, somou 15 pontos e caminha a passos largos para fazer o corte.

MASCULINO

Toledo começou o dia superando Yago Dora e mais tarde fez uma nota 10 contra Alejo Muniz, que por sua vez havia vencido o local do pico e campeão do último WQS de Burleigh Heads, Morgan Cibilic. Do outro lado da chave, Julian Wilson despachou Miguel Pupo, e Kanoa Igarashi disputou onda a onda com Jordy Smith, com múltiplas viradas e vitória do japonês, que perdeu a disputa apertada contra Julian. Com as perdas de Jordy Smith e Yago Dora, Ítalo Ferreira segue líder do ranking e veste a lycra amarela na próxima etapa de Margaret River com mais de 3 mil pontos a frente.

FINAL MASCULINA

A final reservou grandes emoções, com a praia lotada e um arco íris absurdo para celebrar o grande dia, Julian começou na frente, mas logo foi superado pelos scores em aéreos incríveis de Filipe Toledo. A melhor nota da bateria veio em duas manobras de borda de Filipe, com 9,07. Julian Wilson quase virou no final com um 8,40, mas não teve o score suficiente para vencer, coroando Filipe Toledo campeão do Gold Coast PRO e consumando a revanche de 2015. A final gerou polêmica entre brasileiros e australianos devido as notas dos juízes, que dessa vez entregaram o julgamento subjetivo do surf ao brasileiro, diferente do que aconteceu inúmeras vezes ao longo da história do surf profissional, esse que por sua vez completa 50 anos em 2026 com um circuito épico e novidades importantes.

MISSION MAKERS

O projeto social seguiu e nesse dia, após as quartas de final, conseguimos a entrevista com o Filipe Toledo para falar da importância do Instituto Filipe Toledo, IFT77, para cuidar das crianças da região de onde ele nasceu e tem família, devolver o que o surf lhe deu, com trabalho social e esportivo de alta performance, formando sociedade e futuros atletas que podem nos dar muito orgulho. A entrevista podes conferir no instagram @missionmakers.ai e o trabalho do IF77 no site da organização.

PRÓXIMA ETAPA E MID SEASON CUT, CORTE DO MEIO DO ANO

A próxima etapa acontece já no dia 17, sábado, em Margaret River. Na quinta feira toda a equipe de produção e transmissão deve já estar a postos, realizando as ações sociais e apresentação dos atletas na sexta feira. A etapa tende a ser uma das mais emocionantes, pois corações de atletas devem se partir e de outros se alegrar, pois acontecerá o corte do meio do ano, e 22 no masculino + 10 no feminino terão o privilégio de garantir vaga em Trestles, Rio, J-Bay e Tahiti, últimas 4 etapas do ano antes do Final Five em Cloudbreak, Fiji.

 

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WSL – BRASILEIROS AVANÇAM NA GOLD COAST EM DOIS DIAS ÉPICOS

  • Quartas de final definidas em baterias épicas em dois dias de sol e altas ondas em Burleigh Heads, Gold Coast PRO 2025.
  •  Projeto social da Mission Makers a todo vapor, já conta com depoimento das marcas Hydralyte, Bonsoy e I-SEA.Por Mozart TupinambáFEMININO
    Depois de dois dias off, o campeonato voltou com tudo em dois dias clássicos, a categoria feminino iniciou com vitória da Luana Silva, aniversariante do dia de ontem, em cima da líder do ranking, Gabriela Bryan. Molly Picklum foi a destaque da rodada e pode assumir a lycra amarela na próxima bateria, já que Stephanie Gilmore superou a pupila, Caitlyn Simmers.

MASCULINO

Em dois dias intensos e viradas emocionantes na última onda, a categoria masculino colocou os corações para trabalhar. Destaque para os brasileiros e para os dois wildcards australianos locais: Morgan Cibilic e Julian Wilson. Uma quartas de final brasileira entre Filipe Toledo e Yago Dora promete comprometer o espaço aéreo de Burleigh Heads, Filipe acertou 2 full rotations nos últimos dois rounds. Ítalo Ferreira e Julian Wilson caíram em uma chamada ainda em “morning sickness” com tamanho  já expressivo no dia de hoje e a fatura saiu melhor para o Australiano, que nessa fase fez um “feijão com arroz” bem feito, o suficiente para ganhar confiança e arrebentar no próximo round, declarando que “o trem está de volta” e terá Miguel Pupo pela frente. Alejo Muniz protagonizou duas viradas emocionantes que deixaram o técnico Adriano de Souza maluco na área técnica. O último heat das quartas de finais promete pegar fogo entre os “regular foot” Kanoa Igarashi e Jordy Smith, fizeram ondas absurdas em um mar clássico no final de tarde em Burleigh Heads e um deles devem representar um país diferente do eixo brasil-austrália nas semi finais.

IMPACTO SOCIAL

O nosso projeto da Mission Makers segue entrevistando as organizações parceiras do evento e buscando compreender o que essas empresas tem feito na área da responsabilidade social e ambiental. Bonsoy é destaque pela sua preocupação com produção orgânica de alimentos, Hydralyte apoia um projeto lindo de mental health nas escolas chamado One Wave is a Little Takes, já a californiana I-SEA sunglasses nos apresentou seu conceito de produtos recicláveis e campanha de boas ações em uma série de óculos que remete ao procedimento RCP (CPR em inglês), no qual considera fundamental a vida.

CHAMADA PARA O ÚLTIMO DIA

Previsão de possíveis boas ondas para o dia 10 na Austrália, grande possibilidade de o campeonato terminar nesse sábado com 14 rounds (mais ou menos 7 horas de cronograma, terminando por volta das 2 da madrugada no Brasil). Isso deve acontecer se for mantido o padrão das chamadas anteriores, especialmente do dia de hoje, onde o mar teve uma evolução ao longo do dia entre períodos de sol, chuva, vento terral, arco íris e tubos ao final de tarde.

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WSL – COBERTURA ODS NA GOLD COAST 2025 E FINAL VOLTA A PIPE EM 2026

– Dia de muitas novidades na WSL para o 50º ano de existência do Circuito Mundial.
– Cobertura “in loco” do Ondas do Sul na Gold Coast em parceria com a Startup Mission Makers.
– Boas ondas em Burleigh Heads, com previsão de chamada para amanhã e previsão de swell novamente para o final da janela.

Por Mozart Tupinambá

Muito feliz de chegar na Gold Coast, poder curtir o primeiro dia de evento em um clima excelente e boas ondas na praia de Burleigh Heads. De quebra receber a notícia da evolução do calendário do circuito mundial, que para 2026 contará com final em Pipe, Cloudbreak na temporada regular, fim do corte no meio do ano (corte reduzido apenas no final) e aumento no número de surfistas no tour. Destaque para o aumento de 16 para 24 mulheres na temporada, e as etapas terão um formato mais direto, sem rodadas mornas isentas de eliminação – é tudo ou nada desde o começo.

Quanto a nossa cobertura, estaremos com a incrível oportunidade de cobrir tanto o surf quanto fazer a busca em evidenciar as ações de impacto social e ambiental do evento através do trabalho da Mission Makers AI. A Mission é uma startup minha e da Larissa Tiemi Nakano, com enfoque total em impacto social e ambiental, e levaremos em consideração a produção de conteúdo relacionada as ações Rising Tides e One Ocean da WSL, bem como as ações de patrocinadores, parceiros do evento, atletas e comissões técnicas que contemplem a temática de impacto.

Já a temporada 2026 que celebra os 50 anos do surfe profissional da WSL vai rolar de abril a dezembro, passando por 12 picos lendários:

  • CT1: Bells Beach, Victoria, Austrália (em abril)
  • CT2: Margaret River, Austrália Ocidental, Austrália
  • CT3: Snapper Rocks, Queensland, Austrália
  • CT4: Punta Roca, El Salvador
  • CT5: Saquarema, Brasil
  • CT6: Jeffreys Bay, África do Sul
  • CT7: Teahupo’o, Taiti
  • CT8: Cloudbreak, Fiji
  • CT9: Lower Trestles, Califórnia, EUA*
  • CT10: Surf Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
  • CT11: Peniche, Portugal
  • CT12: Pipe Masters, Havaí, EUA** (em dezembro)*Fim da temporada regular, início da pós-temporada
    **Campos completos do CT se juntam aos surfistas da pós-temporada para competir pelos títulos do Pipe Masters

O novo formato traz uma temporada regular com nove etapas e uma reta final afunilada, com os melhores surfistas disputando tudo na pós-temporada e em Pipeline, etapa com 1,5x de valor em pontos, onde o título mundial será decidido cojuntamente com o retorno da marca Pipeline Masters para o circuito, retomando as raízes lendárias do circuito mundial.

Já o dia de hoje em Burleigh Heads, na Gold Coast, as baterias iniciais do round não eliminatório aqueceu os motores para o que vem por aí. Contou com os melhores do mundo em ondas de meio metro, quatro pés funcionando mesmo com a bancada totalmente fora do lugar devido ao ciclone Alfred. O dia de sol e chuva contou com muitas atrações na beira de praia e a presença forte do público local, que deve lotar nesse domingo de feriado local, com shows de música ao vivo e atrações das marcas patrocinadoras do evento.

Nas competições, destaque para as performances de Molly Picklum e Caroline Marks no feminino, com a brasileira Luana Silva avançando direto ao próximo round. Stephanie Gilmore retorna ao tour . No masculino, Ítalo Ferreira e Liam O’brien tiveram as maiores notas, e tudo na mesma bateria, fazendo valer a pena conferir novamente o condensed heat no site da WSL, que mandou Julian Wilson, vencedor do trials e campeão na Gold em 2018, para a repescagem com notas altas. Aos demais brasileiros, acompanharemos Edgard Groggia na busca para avançar ao Round 32, e vitória de suas baterias para Filipe Toledo, Samuel Pupo, Alejo Muniz, Deivid Silva e Yago Dora. Vale a pena atualizar o Fantasy logo depois do elimination round amanhã.

Fica ligado que ainda teremos mais duas matérias por aqui, uma sobre impacto social e ambiental by Mission Makers, e outra sobre o final do evento.

BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Two-time WSL Champion Filipe Toledo of Brazil surfs in Heat 11 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Andrew Shield/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Eight-time WSL Champion Stephanie Gilmore of Australia surfs in Heat 2 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Eight-time WSL Champion Stephanie Gilmore of Australia after surfing in Heat 2 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Crowd during the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 2: Luana Silva of Brazil during the rising tides program prior to the commencement of the Bonsoy Gold Coast Pro on May 2, 2025 at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Andrew Shield/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Seth Moniz of Hawaii surfs in Heat 7 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Ian Gentil of Hawaii surfs in Heat 8 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)

 

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Italo Ferreira Campeão em Abu Dhabi e Lidera Rankig do CT

Ítalo Ferreira venceu a etapa de Abu Dabi da Liga Mundial de Surfe (WSL) ao derrotar o indonésio Rio Waida na grande final. O primeiro campeão olímpico da história do surfe mostrou domínio absoluto na piscina de ondas artificiais e precisou de apenas uma entrada na água para garantir a vitória. Com notas altas logo na primeira apresentação, Ítalo garantiu o troféu de Abu Dhabi e voltou para a segunda tentativa, envolto na bandeira do Brasil, apenas para celebrar a conquista.


O brasileiro teve uma campanha impecável na competição, alcançando as duas maiores somatórias do evento antes da final. Nas quartas de final, superou Kanoa Igarashi, que havia eliminado Filipe Toledo, com uma pontuação de 16,80. Na semifinal, despachou o australiano Jack Robinson, algoz de Yago Dora, com 17,37.

Na estreia, enfrentou Bronson Meydi e Joel Vaughan, conquistando a melhor nota da disputa em uma onda para a esquerda, com 7,40. Com mais um 5,50 para a direita, avançou com tranquilidade.

Na decisão, Rio Waida abriu bem sua apresentação, conseguindo 7,83 na primeira esquerda e somando 14,00 pontos em suas primeiras tentativas. Ítalo, no entanto, respondeu com uma sequência impecável de manobras, entrou no tubo e finalizou com um aéreo rotacional de 360º, garantindo 8,67. Na esquerda, conseguiu ainda 8,60, somando 17,27 e colocando o adversário em combinação.

Waida ainda tentou reagir com um 6,67 na direita, mas não foi suficiente. No final, já sem chances de virar, falhou em sua última esquerda. Ítalo, estava imbatível, aproveitou para brincar: fez 3,17 na direita e tentou um aéreo na esquerda, sem sucesso, mas já comemorando o título.

 
 

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RIP CURL I GROMSEARCH FINALIZOU HOJE 16 DE NOVEMBRO EM ONDAS PERFEITAS NA PARADISÍACA PERERENAN INDONÉSIA

Bali, Indonésia – sábado, 16 de novembro de 2024 POR  IMMEDIETE RELEASE/ Rip Curl 

O Rip Curl GromSearch International de 2024, apresentando por Sun Bum, terminou em Bali hoje com ondas incríveis na Praia de Pererenan, solidificando sua reputação como o principal evento para jovens talentos do surfe ao redor do mundo. O evento viu o britânico Lukas Skinner defender com sucesso seu título na divisão sub 16 , enquanto a americana Eden Walla conquistou a vitória na sub 16 feminina.

A jornada de Lukas Skinner até a final foi nada menos que extraordinária. Ao longo do caminho, ele marcou um 10 perfeito, mostrando sua habilidade excepcional com um ollie up impecável, terminando com um aéreo reverse limpo. Na final de roer as unhas, Lukas enfrentou o espanhol Dylan Donegan, testando os limites do surfe competitivo. Lukas estava atrás na maior parte da final, mas pegou uma das maiores ondas do dia no final, lançando um enorme straight air para fechar fechar a bateria com 9.33.

“Cara, isso significa o mundo para mim”, disse Lukas. “ Nós dois conseguimos dois oitos, e ele pontuou mais alto em ambos, mas eu sabia que tinha que pontuar mais alto na minha próxima onda. Tenho lutado para vencer Dylan o ano todo — ele me pressiona muito — e estou empolgado para finalmente pegá-lo.”

Na divisão sub 16 feminina, a americana Eden Walla saiu vitoriosa, superando Ziggy Mackenzie da Austrália na final. O desempenho de Eden sob pressão foi uma prova de sua postura e talento. “Acho que meu pai estava mais nervoso do que eu, mas o formato man-on-man é estressante”, disse Eden. “Foi uma experiência muito legal surfar neste formato CT, e estou muito feliz com a vitória.”

Outro destaque incluiu as lendas do surfe Steph Gilmore, Molly Picklum e Rosy Hodge assumindo os comentários no webcast ao vivo do dia. O trio tinha muito o que falar, incluindo a espanhola Carla Morera ficando em terceiro lugar na divisão feminina com apenas 13 anos, e o australiano Ben Zanatta Creagh fazendo surfe de elite o dia todo, para chegar às semifinais masculinas.

O Rip Curl GromSearch International é mais do que apenas uma competição; é uma plataforma de lançamento para futuras estrelas profissionais do surfe. Dois terços dos atuais surfistas do Championship Tour (CT) são ex-competidores do GromSearch, ressaltando a importância do evento na formação das carreiras de alguns dos surfistas mais bem-sucedidos de todos os tempos.

Para resultados completos, visite a página do evento LiveHeats ou acompanhe o webcast ao vivo do Final Days: YouTube Live Webcast .

Sobre Rip Curl GromSearch

O Rip Curl GromSearch é uma série mundial de eventos projetados especialmente para grommets. Começou em 1999 como um evento de um dia em Jan Juc, em Victoria. Desde então, se desenvolveu na série internacional mais forte para surfistas de 16 anos ou menos do mundo. Com a série paralela Rip Curl GromSearch em mais de 10 países, tornou-se um trampolim crucial no desenvolvimento de surfistas juniores de elite.

Sobre a Rip Curl –

O que começou em 1969 como uma visão, ou Busca, de dois surfistas evoluiu para um modo de vida para surfistas e entusiastas de esportes de prancha em todo o mundo. A Rip Curl continua sendo uma empresa privada comprometida com a missão de ser considerada a Ultimate Surfing Company. Agora projetando, produzindo e distribuindo uma variedade de roupas altamente inovadoras, roupas de mergulho, calções de surfe, relógios, roupas de montanha, calçados, óculos, acessórios e outros equipamentos para a gama de esportes de prancha em mais de 60 países ao redor do mundo. Para mais informações, visite www.ripcurl.com .

 

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John John Florence e Caitlin Simmers vencem os títulos mundiais da WSL em 2024

By João Carvalho | 6 de setembro de 2024 |

LOWER TRESTLES, San Clemente, Califórnia / EUA (Sexta-feira, 6 de setembro) – Caitlin Simmers e John John Florence venceram o Lexus WSL Finals e conquistaram os títulos mundiais da World Surf League em 2024, na sexta-feira de praia lotada e boas ondas em Lower Trestles, na Califórnia, Estados Unidos. A californiana se tornou a campeã mundial mais jovem da história e bateu outros recordes na decisão contra a defensora do título, Caroline Marks, que deixou a brasileira Tatiana Weston-Webb em terceiro lugar. Já o havaiano impediu o bicampeonato do Italo Ferreira e entrou no seleto grupo de 7 surfistas que ganharam 3 títulos mundiais. O brasileiro bateu três surfistas para chegar na decisão contra John John Florence.

A performance do brasileiro foi incrível, com seus aéreos liquidando os adversários que estavam pelo caminho, até a melhor de três baterias que definiria o campeão da temporada. A primeira vítima foi Ethan Ewing, derrotado com um aéreo full rotation de backside que Italo acertou na onda que pegou nos últimos segundos. Depois, o primeiro campeão olímpico da história passou fácil por outro australiano, Jack Robinson. Já a batalha com o californiano Griffin Colapinto, também foi definida no minuto final. Os dois ficaram na expectativa pelas notas e Italo venceu por 14,47 a 14,43 pontos.

Italo Ferreira usou os aéreos para liquidar seus adversários em Trestles (Crédito: @WSL / Pat Nolan)

Italo Ferreira chegou na decisão do título depois de surfar 24 ondas, ou seja, bem desgastado enquanto John John Florence aguardava quem seria seu adversário na melhor de três baterias. O potiguar ainda surfou mais duas, antes do havaiano fazer sua primeira apresentação no Lexus WSL Finals. Italo largou a frente com nota 7,33, de um aéreo full rotation de backside. John John só pegou sua primeira onda aos 20 minutos, começou com um aéreo rodando e a direita abriu para fazer mais manobras e ganhar 7,17.

Italo voa de novo em outra direita, dessa vez mais alto, faz o giro completo no ar e aterrissa com perfeição, para receber nota 8,00. Com ela, abriu 8,16 de vantagem sobre o havaiano, que só pega sua segunda onda quando restavam 3 minutos para o término da primeira bateria. John John inicia com um aéreo de grab de frontside e segue variando os ataques com batidas, rasgadas, cutbacks, ficando a expectativa pela nota. Ela só é divulgada após o término da bateria e sai 8,33, virando o placar para 15,50 a 15,33 pontos.

John John Florence com seu layback fatal que garantiu o tricampeonato mundial (Crédito: @WSL / Pat Nolan)

O brasileiro teria que vencer a próxima bateria para adiar a decisão e começa forte, atacando uma direita combinando batidas e rasgadas com velocidade, que valeram 8,17. John John Florence volta a mostrar muita paciência e precisão na escolha das melhores ondas. Ele pega uma direita da série, já começa com seu layback característico invertendo completamente a direção da prancha, recolocando no trilho para seguir massacrando a onda com batidas e rasgadas que arrancaram 9,70 dos juízes. Logo ele surfa muito bem outra onda boa, para somar 8,43. Italo Ferreira ainda acha uma esquerda para mandar um aéreo e fazer seu maior somatório na sexta-feira, mas acabou derrotado por 18,13 a 16,30 e John John festejou o tricampeonato mundial.

“Os últimos 7 anos foram muito difíceis, com tantas lesões e estou chorando de emoção”, disse John John Florence“Minha família, minha esposa, meu filho, minha equipe, todos, eu não poderia conseguir isso sem eles, por causa das tantas lesões e dias ruins nestes últimos anos. Foi uma jornada difícil chegar aqui e é muito bom vencer novamente. A lista de nomes que têm três títulos mundiais é incrível, então é muito bom fazer parte disso agora. Estou feliz por empatar com o Gabe (Gabriel Medina), porque ele é um competidor muito forte e somos da mesma geração, entramos no CT no mesmo ano”.

John John Florence festejando o seu terceiro título mundial na World Surf League (Crédito: @WSL / Thiago Diz)

TRICAMPEÕES MUNDIAIS – O havaiano já vinha afirmando esse ano, que sua meta era igualar o tricampeonato mundial do Gabriel MedinaJohn John é o único surfista que conseguiu quebrar a hegemonia de títulos mundiais do Brasil na última década, ganhando o seu terceiro contra 7 da série iniciada em 2014 pelo fenômeno Gabriel Medina. Agora são 7 surfistas que ganharam 3 títulos mundiais na história da WSL. Kelly Slater é o recordista com 11, seguido pelo australiano Mark Richards com 4 e com 3 já tinham o californiano Tom Curren, o havaiano Andy Irons e o australiano Mick Fanning.

Já Italo Ferreira não conseguiu entrar no grupo dos bicampeões mundiais. John John estava nessa lista e os outros são os australianos Tom Carroll bicampeão em 1983 e 1984 e Damien Hardman, que ganhou os títulos de 1987 e 1991, o último antes da divisão do Circuito Mundial em Championship Tour e Qualifying Series em 1992. Já agora no formato WSL Finals, Filipe Toledo foi bicampeão em 2022 e 2023. Em 2022, Italo Ferreira também terminou como vice-campeão, perdendo a decisão por 2 x 0 depois de vencer três adversários, como agora contra John John Florence.

Italo Ferreira deu um show com seus aéreos na sexta-feira em Trestles (Crédito da Foto: @WSL / Tony Heff)

MAIS JOVEM DA HISTÓRIA – Na decisão do título feminino, Caitlin Simmers foi a campeã batendo recordes e registrando feitos históricos. Ela se tornou a campeã mais jovem com 18 anos e 316 dias, superando a havaiana Carissa Moore, que ganhou seu primeiro título em 2011, com 18 anos e 322 dias. Caitlin também é a primeira surfista da Califórnia a ser campeã em 40 anos, desde Kim Mearig em 1983. Isso porque as tetracampeãs Lisa Andersen e Freida Zamba, também norte-americanas, são da Flórida.

Caitlin Simmers perdeu a primeira das três decisões do título no Lexus WSL Finals. A campeã de 2023, Caroline Marks, também da Flórida como LisaFreida e até Kelly Slater, precisava de 9,04 para vencer. Ela destruiu a última onda que surfou com seu ataque vertical de backside e recebeu 9,60, virando o resultado para 17,43 a 16,87 pontos. A segunda batalha também foi de alto nível e Caitlin Simmers deu o troco com o maior somatório, entre homens e mulheres, da história do WSL Finals iniciada em 2021 em Trestles. Com notas 9,17 e 9,20, atingiu 18,37 pontos, novo recorde do ano no CT feminino.

Caitlin Simmers batendo recordes com seu frontside nas direitas de Trestles (Crédito: @WSL / Tony Heff)

Enquanto John John Florence manteve a escrita do líder do ranking na temporada regular, confirmar o título mundial masculino desde a estreia do WSL Finals, Caitlin Simmers tentava impedir que isso não acontecesse pela terceira vez consecutiva na decisão do título feminino. Carissa Moore manteve o primeiro lugar na estreia desse formato em 2021, derrotando a brasileira Tatiana Weston-Webb por 2 x 0 na decisão. A havaiana também chegou em Trestles em primeiro nos rankings de 2022 e 2023, porém perdeu os títulos para Stephanie Gilmore e Caroline Marks, respectivamente.

O mar já havia mudado bastante na melhor de 3 baterias e entraram apenas 3 ondas nos 35 minutos da decisão do Lexus WSL Finals de 2024. Caitlin Simmers pegou uma logo no início, que valeu 6,33. Caroline Marks começou melhor com 7,17, mas Caitlin logo deu o troco numa boa onda, que abriu a parede para fazer grandes manobras e arrancar nota 8,83 dos juízes. Foi só, porque depois não entrou mais nada de ondas e Caitlin Simmers festejou seu primeiro título mundial com toda a imensa torcida californiana.

Caitlin Simmers comemorando seu primeiro título mundial com a torcida (Crédito: @WSL / Thiago Diz)

“Esse título significa muito pra mim e nem consigo acreditar”, disse Caitlin Simmers“Eu literalmente estava vivendo cada emoção hoje e foi uma loucura. Eu estava sentindo muito amor de todos aqui, das pessoas que me apoiam. Eu só queria ir lá e surfar como eu queria surfar, não surfar como se houvesse tanta pressão. Todo mundo está aqui porque surfar é muito bom. Estamos lá, felizes, apenas pegando ondas e isso é realmente muito bom”.

BRASIL EM TERCEIRO – A disputa do título feminino abriu o Lexus WSL Finals na sexta-feira, com o Brasil participando das primeiras baterias do dia. Isso porque Tatiana Weston-Webb e Italo Ferreira ficaram em quinto lugar nos rankings da temporada regular das 9 etapas do World Surf League Championship Tour 2024. Tatiana começou bem, surfando as melhores ondas do duelo com a número 4, Molly Picklum, derrotando a australiana por 12,74 a 9,40 pontos. Contra a costa-ricense Brisa Hennessy, a disputa foi mais acirrada, mas o 7,50 da sua segunda onda, decidiu a vitória por 13,77 a 13,17 pontos.

Tatiana Weston-Webb venceu duas adversárias e parou na defensora do título (Crédito: @WSL / Pat Nolan)

Depois, veio a reedição da decisão olímpica em Teahupo´o com a medalha de ouro, Caroline Marks. Foi uma bateria fraca de ondas e Tatiana só surfou duas, liderando a disputa com as notas 6,00 e 7,83 que conseguiu. Caroline tinha 6,50 e 6,70 e precisava de 7,14 para vencer. E entrou uma direita boa para ela quando restavam 5 minutos. A onda abriu a parede para Caroline atacar com uma incrível série de 9 batidas e rasgadas de backside, que receberam nota 7,50. Com ela, passou à frente e Tatiana Weston-Webb ficou precisando de 6,37 para reverter o placar de 14,20 a 13,83 pontos. Só que não entrou mais nada de ondas e a brasileira ficou em terceiro lugar no Lexus WSL Finals.

TRANSMISSÃO AO VIVO – Neste ano, pela primeira vez a transmissão em português pelos canais da World Surf League – WorldSurfLeague.com e Aplicativo da WSL, foi 100% produzida no Brasil e todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2024 também foram transmitidas ao vivo pelo Sportv e Globoplay, parceiros de mídia da WSL no Brasil.

O Lexus WSL Finals foi realizado com patrocínios de Lexus, Pacifico, Red Bull, 805 Beer, SHISEIDO, YETI, Bonsoy, True Surf, Surfline, Pura Vida, Eventbrite, Vissla, Cup Noodles, Hoag, Chase Travel, Rad E Bikes, Surf Water, Blu Green Haircare, Sambazon, Florence Marine X, I-SEA, Onewheel e iHeart.

John John Florence e Caitlin Simmers com os troféus dos títulos mundiais de 2024 (Crédito: @WSL / Thiago Diz)

RESULTADOS DO LEXUS WSL FINALS 2024:

DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL MASCULINO:
Tricampeão mundial por 2 x 0: John John Florence (HAV)
2.a decisão: John John Florence (HAV) 18,13 x 16,30 Italo Ferreira (BRA)
1.a decisão: John John Florence (HAV) 15,50 x 15,33 Italo Ferreira (BRA)

3.a: Italo Ferreira (BRA) 14,47 x 14,33 Griffin Colapinto (EUA) em 3.o lugar
2.a: Italo Ferreira (BRA) 14,57 x 9,94 Jack Robinson (AUS) ficou em 4.o lugar
1.a: Italo Ferreira (BRA) 15,47 x 14,83 Ethan Ewing (AUS) ficou em 5.o lugar

DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL FEMININO
Campeã mundial por 2 x 1: Caitlin Simmers (EUA)
3.a decisão: Caitlin Simmers (EUA) 15,16 x 7,17 Caroline Marks (EUA)
2.a decisão: Caitlin Simmers (EUA) 18,37 x 14,17 Caroline Marks (EUA)
1.a decisão: Caroline Marks (EUA) 17,43 x 16,87 Caitlin Simmers (EUA)

3.a: Caroline Marks (EUA) 14,20 x 13,83 Tatiana Weston-Webb (BRA) em 3.o lugar
2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 13,77 x 13,17 Brisa Hennessy (CRC) em 4.o lugar
1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 12,74 x 9,40 Molly Picklum (AUS) em 5.o lugar

7 SURFISTAS QUE GANHARAM 3 TÍTULOS MUNDIAIS:
11 – Kelly Slater (EUA) em 1992/94/95/96/97/98/2005/06/08/10/11
4 – Mark Richards (AUS) em 1979/80/81/82
3 – Tom Curren (EUA) em 1985/86/90
3 – Andy Irons (HAV) em 2002/03/04
3 – Mick Fanning (AUS) em 2007/09/13
3 – Gabriel Medina (BRA) em 2014/18/21
3 – John John Florence (HAV) em 2016/17/24

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications –

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Tatiana é vice-campeã no Corona Fiji Pro e vai pro Lexus WSL Finals com Italo Ferreira

By João Carvalho | 24 de agosto de 2024 | noticiasprincipal

CLOUDBREAK, Tavarua Island / FIJI (Sábado, 24 de agosto) – A gaúcha Tatiana Weston-Webb precisava chegar na final do Corona Fiji Pro apresentado por Bonsoy para entrar no grupo das top-5 que irão disputar o título mundial da World Surf League e atingiu o objetivo. A brasileira repetiu seu resultado na última etapa do Championship Tour (CT) em Fiji em 2017, desta vez perdendo a decisão do título para a jovem canadense Erin Brooks, 17 anos. Tatiana se classificou para o Lexus WSL Finals junto com Italo Ferreira, que ficou com a última vaga após a derrota de Yago Dora nas quartas de final. O campeão nas esquerdas de Cloudbreak foi o californiano Griffin Colapinto, derrotando o indonésio Rio Waida na última final da temporada regular do World Surf League Championship Tour 2024.

No ranking masculino, o havaiano John John Florence terminou em primeiro lugar e vai tentar o tricampeonato mundial já na melhor de três baterias que decidirá o título no melhor dia de ondas no período de 8 a 14 de setembro em Trestles, na Califórnia. Griffin Colapinto ficou em segundo lugar, seguido pelos australianos Jack Robinson em terceiro e Ethan Ewing em quarto, que será o adversário do Italo Ferreira no primeiro confronto do Lexus WSL Finals 2024.

O caminho para o título mundial de 2024 no Lexus WSL Finals (Crédito: Divulgação World Surf League)

Tatiana Weston-Webb também terminou em quinto lugar no ranking feminino e disputará o primeiro duelo da decisão do título mundial com a australiana Molly Picklum. Quem vencer, enfrenta a terceira colocada, Brisa Hennessy, da Costa Rica que mora em Fiji. A ganhadora deste confronto disputa com a vice-líder, a atual campeã mundial e campeã olímpica, Caroline Marks, a vaga para enfrentar a número 1 do ranking e também norte-americana Caitlin Simmers, na melhor de três baterias que decidirá o título de 2024.

O caminho para o título mundial de 2024 no Lexus WSL Finals (Crédito: Divulgação World Surf League)

Estou muito feliz por ter conseguido”, disse Tatiana Weston-Webb, após vencer a semifinal contra Tyler Wright. “Eu falei com o Jessé (Mendes, seu marido) antes da bateria, de que estava nervosa. Acordei as 4 da manhã e não consegui dormir mais. Mas, mantive a confiança comigo e confio no plano de Deus para mim. É uma honra fazer parte do Finals 5 e acho que este ano foi muito bom para o surfe feminino. Obviamente, um ano especial para mim, ganhando uma medalha de prata nas Olimpíadas e agora estar no top-5”.

No sábado em Fiji, toda a torcida do Brasil estava para Yago Dora e Tatiana Weston-Webb. O catarinense disputou o primeiro confronto do último dia do Corona Fiji Pro e confirmaria sua entrada nos top-5 se passasse por Jack Robinson, que já estava com sua vaga garantida para o Lexus WSL Finals. O australiano é treinado pelo pai do YagoLeandro Dora, ou seja, são companheiros de equipe, mas Jack Robinson acabou com a possibilidade de dois brasileiros disputarem o título mundial de 2024.

Yago Dora ficou na porta de entrada dos top-5 pelo segundo ano consecutivo (Crédito: @WSL / Aaron Hughes)

O catarinense chegou a liderar a bateria, mas o australiano confirmou a vitória por 12,33 a 11,60 pontos, com a nota 7,33 que conseguiu na última onda que surfou. Com a derrota de Yago Dora, outro australiano garantiu seu nome nos top-5 antes mesmo de disputar a última bateria das quartas de final. Ethan Ewing depois derrotou o havaiano Barron Mamiya e tirou o quarto lugar no ranking do Italo Ferreira. O potiguar terminou em quinto, com Yago Dora ficando em sexto e o Gabriel Medina em sétimo lugar no CT 2024.

Na competição feminina, Tatiana Weston-Webb também confirmaria seu nome se passasse pela bicampeã mundial Tyler Wright na primeira semifinal. E a brasileira repetiu o feito de 7 anos atrás, quando também decidiu o título nos tubos de Cloudbreak com a californiana Courtney Conlogue. Assim como em 2017, Tatiana Weston-Webb não conseguiu a vitória contra a surpresa do Corona Fiji Pro. A jovem canadense de apenas 17 anos de idade, Erin Brooks, foi uma das convidadas desta nona etapa do CT e terminou como campeã.

A campeã Erin Brooks e Tatiana Weston-Webb no pódio do Corona Fiji Pro (Crédito: @WSL / Aaron Hughes)

“Foi muito legal enfrentar a Tati (Weston-Webb) na final”, disse Erin Brooks“Por ser uma das únicas goofy-footer do CT, sempre a admirei e fazer uma final com ela foi muito especial para mim. Vou me lembrar desse dia para sempre e mal posso esperar para entrar no CT, porque é muito divertido. Estou muito grata por essa vitória e pela oportunidade do convite (wildcard) para competir aqui. Todas estavam concentradas pelas vagas no top-5 e eu só procurando me divertir, em pegar boas ondas, sem pressão”.

PRIMEIRA FINAL – Assim como Erin BrooksRio Waida também chegou em sua primeira decisão de título em etapas do CT. A diferença é que o indonésio faz parte da elite e a canadense participou do Corona Fiji Pro com um convite da World Surf League. Rio Waida ganhou um duelo emocionante contra Ethan Ewing nas semifinais, mas Griffin Colapinto confirmou o favoritismo de vice-líder do ranking, para vencer a nona e última etapa da temporada regular do World Surf League Championship Tour 2024.

Griffin Colapinto fechou a temporada regular com vitória no Corona Fiji Pro (Crédito: @WSL / Aaron Hughes)

“Essa vitória significa muito para mim, por ser uma onda world-class e esquerda, mostrando que todo o treinamento que fiz na minha vida, todo o tempo que dediquei ao meu surfe de backside, está dando certo”, disse Griffin Colapinto“Eu não me sentia muito confiante no meu backside e trabalhei muito nele, então vencer aqui foi incrível. Sinto que estou surfando bem e já estou ansioso para voltar para casa e começar a planejar para competir no WSL Finals em Trestles”.

TRANSMISSÃO AO VIVO – Todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2024 podem ser assistidas ao vivo no Sportv e Globoplay, parceiros de mídia da WSL no Brasil. Neste ano, a transmissão em português pelos canais da World Surf League, pela primeira vez está sendo produzida no Brasil e também pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo e Canal da WSL no YouTube, pode ser acessada a transmissão em espanhol e em inglês.

O Corona Fiji Pro apresentado por Bonsoy foi realizado com patrocínios de Corona, Bonsoy, Tourism Fiji, Red Bull, SHISEIDO, YETI, Surfline, True Surf, Eventbrite, Apple Watch, Fiji Marriott Resort Momi Bay, Tavarua Island Resort, Fiji Airways, Jack’s of Fiji, Oakberry e Mophie.

Rio Waida, Tatiana Weston-Webb, Griffin Colapinto e Erin Brooks no pódio (Crédito: @WSL / Matt Dunbar)

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO CORONA FIJI PRO:
Campeão: Griffin Colapinto (EUA) por 12,80 pontos – US$ 100.000 e 10.000 pts
2.o lugar: Rio Waida (IDN) com 10,17 pontos – US$ 63.000 e 7.800 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 40.000 e 6.085 pontos:
1.a: Griffin Colapinto (EUA) 11,90 x 9,10 Jack Robinson (AUS)
2.a: Rio Waida (IDN) 16,26 x 15,17 Ethan Ewing (AUS)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 20.000 e 4.745 pontos:
1.a: Griffin Colapinto (EUA) 13,83 x 10,16 Gabriel Medina (BRA)
2.a: Jack Robinson (AUS) 12,33 x 11,60 Yago Dora (BRA)
3.a: Rio Waida (IDN) 12,83 x 11,27 Imaikalani deVault (HAV)
4.a: Ethan Ewing (AUS) 15,50 x 9,97 Barron Mamiya (HAV)

DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Erin Brooks (CAN) por 15,10 pontos – US$ 100.000 e 10.000 pts
2.o lugar: Tatiana Weston-Webb (BRA) com 12,33 – US$ 63.000 e 7.800 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 40.000 e 6.085 pontos:
1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 14,83 x 6,67 Tyler Wright (AUS)
2.a: Erin Brooks (CAN) 15,26 x 11,80 Molly Picklum (AUS)

RANKING DA WORLD SURF LEAGUE – 9 etapas:

TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA:
1.o: John John Florence (HAV) – 49.530 pontos
2.o: Griffin Colapinto (EUA) – 46.600
3.o: Jack Robinson (AUS) – 40.130
4.o: Ethan Ewing (AUS) – 38.080
5.o: Italo Ferreira (BRA) – 37.365
6.o: Yago Dora (BRA) – 36.380
7.o: Gabriel Medina (BRA) – 33.725
8.o: Jordy Smith (AFR) – 32.385
9.o: Rio Waida (IDN) – 32.175
10.o: Crosby Colapinto (EUA) – 28.760

TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA:
1.a: Caitlin Simmers (EUA) – 52.930 pontos
2.a: Caroline Marks (EUA) – 47.235
3.a: Brisa Hennessy (CRC) – 46.375
4.a: Molly Picklum (AUS) – 45.475
5.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 42.900
6.a: Johanne Defay (FRA) – 42.000
7.a: Gabriela Bryan (HAV) – 41.205
8.a: Sawyer Lindblad (EUA) – 35.530
9.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 35.155
10.a: Tyler Wright (AUS) – 33.590

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


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Italo Ferreira vence o Vivo Rio Pro 2024 em final com Yago Dora, Matéria com vídeo da Final

Final masculina reuniu os dois melhores atletas do campeonato e o resultado não podia ser outro, um espetáculo de surf para uma multidão presente que vibrava como em nenhum outro lugar do mundo se vê.

Parecia uma bateria expression session , os dois atletas especialistas em manobras aéreas de alta precisão, Italo, com duas notas 9, e Yago, com 9.33 e 9.17, registraram as quatro maiores pontuações do evento.

Com o vice-campeonato, Yago Dora alcançou a sexta posição no ranking. O catarinense também ficou em segundo lugar na etapa anterior, em El Salvador.

Italo Ferreira começou acelerado, como de costume, fazendo a primeira onda boa (7.00) nos minutos iniciais e abriu vantagem em cima do adversário. Yago Dora, por outro, foi mais cauteloso na escolha de onda, conquistou duas notas medianas (5.67 e 4.93) e assumiu a liderança faltando 10 minutos para o final. Mas Italo não desistiu tão fácil. O campeão olímpico pegou uma onda de 6.67, tomou a liderança do catarinense e foi campeão da etapa brasileira do Circuito Mundial de Surfe.

Além dos finalistas, outros brasileiros conseguiram bons resultados na competição. Gabriel Medina e Luana Silva perderam nas quartas de final, e Tatiana Weston-Webb chegou à semifinal do Vivo Rio Pro. Já João Chianca e Samuel Pupo foram eliminados na fase de repescagem.

Foto de capa Thiago Diz/World Surf League

 

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Próxima Etapa Circuito Mundial de Surf WSL 22 a 30 de junho Saquarema Brasil

A próxima etapa da WSL, a Liga Mundial de Surfe, será a de Saquarema, no Rio de Janeiro entre os próximos  dias 22 a 30 de junho. Depois, o Circuito Mundial fica parado até agosto já que, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, serão disputados os Jogos Olímpicos.

A última etapa da WSL foi a de El Salvador. Entre as mulheres, vitória para a americana Caroline Marks. Na disputa masculina, título para o havaiano John John Florence, com o brasileiro Yago Dora que fico na segunda colocação.Além de Yago, Italo Ferreira e Gabriel Medina representam o Brasil no top-10 da temporada da WSL. No entanto, nenhum dos três está nas cinco primeiras colocações atualmente, o que é necessário para disputar o título no WSL Finals, em setembro.

ETAPAS DA WSL
Pipeline (Havaí) – Barron Mamiya e Caitlin Simmers venceram
Sunset Beach (Havaí) – Jack Robinson e Molly Picklum venceram
Peniche (Portugal) – Griffin Colapinto e Johanne Defay venceram
Bells Beach (Austrália) – Cole Houshmand e Caitlin Simmers venceram
Margaret River (Austrália) – Jack Robinson e Gabriela Bryan venceram
Teahupo’o (Taiti) – Italo Ferreira e Vahiné Fierro venceram
Punta Roca (El Salvador) – John John Florence e Caroline Marks venceram
Saquarema (Brasil) – 22 a 30 de junho
Cloudbreak (Fiji) – 20 a 29 de agosto
Trestles (EUA) – 6 a 14 de setembro (WSL Finals)

 

foto de capa Praia de Itaúna superlotada nas finais do Vivo Rio Pro em Saquarema (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

 

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Peruanos vencem em casa três dos quatro títulos do Lobitos Pro Longboard e Junior

Os peruanos fizeram a festa em casa, conquistando três dos quatro títulos do Lobitos Pro Longboard e Junior, nas ondas perfeitas do sábado em Piscinas, na província de Talara, em Piura, norte do Peru. As finais do Longboard foram dois confrontos diretos entre Brasil e Peru, com Maria Fernanda Reyes derrotando Luana Soares e Lucas Garrido Lecca vencendo Alexandre Escobar. A primeira decisão Junior foi 100% peruana e Catalina Zariquiey acabou com a invencibilidade da Arena Rodriguez Vargas em 2024. A outra final Junior foi brasileira e Ryan Kainalo assumiu a liderança no ranking sul-americano, contra Ryan Martins na bateria que fechou o Lobitos Pro Longboard e Junior.

Na próxima semana, tem a segunda etapa seguida da WSL South America, organizada pela FENTA (Federacion Deportiva Nacional de Tabla) no Peru, que vai decidir os títulos sul-americanos de 2024 da World Surf League. A batalha final será no Huanchaco Pro Longboard e Junior nos dias 19 a 22 na Playa El Elio, na província de Trujillo, em La Libertad, também no norte do Peru. Mesmo não chegando nas finais, os brasileiros Jefson Silva e Kate Brandi seguem liderando os rankings e apenas o campeão e a campeã sul-americana, se classificam para o Circuito Mundial da WSL, que começa em julho na Austrália.

Com a vitória no Lobitos Longboard Pro, a peruana Maria Fernanda Reyes entrou na briga do título, assim como a vice-campeã, Luana Soares, que barrou a líder, Kate Brandi, nas semifinais. O resultado confirmou o favoritismo da peruana, que conseguiu as cinco maiores notas do longboard feminino nas esquerdas perfeitas de Piscinas. Na grande final, Maria Fernanda Reyes fez os recordes da temporada sul-americana esse ano, nota 8,00 e 14,50 pontos, para festejar a sua primeira vitória em etapas da World Surf League. Ela subiu da sétima para a quarta posição no ranking e vai competir praticamente em casa em Huanchaco, na etapa que vai decidir o título sul-americano de 2023/2024.

Maria Fernanda ReyesMaria Fernanda Reyes bateu todos os recordes de 2024 do longboard feminino em Lobitos – WSL / FENTA“Eu fiquei um pouco nervosa, porque não escutava as notas por causa do vento. Mas, estou contente por conseguir duas ondas para ganhar e deixar esse título em casa”, disse Maria Fernanda Reyes. “É a primeira vez que eu ganho uma etapa da WSL South America, então estou superfeliz. Eu sempre quis ser campeã desse circuito e estou muito contente, não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo. Quero agradecer a todos de Lobitos e de Piscinas, dessas ondas maravilhosas. Vamos seguir apoiando todos os peruanos que ainda vão competir nas outras finais”.

Maria Fernanda Reyes também falou sobre a decisão do título no Huanchaco Pro Longboard e Junior na próxima semana: “Huanchaco é a minha segunda casa, é um dos lugares que eu mais surfo, é uma onda que eu conheço bem, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer. O importante é seguir passo a passo e que seja como Deus quiser. Eu quero agradecer a toda a minha família, meu namorado e a todos os patrocinadores, por sempre me apoiarem”.

Lobitos ProLuana Soares, Alexandre Escobar, Maria Fernanda e Lucas Garrido no pódio do Longboard – WSL / FENTAQuem também ganhou chances matemáticas de brigar pelo título sul-americano, com a vitória no Lobitos Longboard Pro, foi Lucas Garrido Lecca. Ele só participou da primeira etapa deste ano no Uruguai e ficou em quinto lugar. Acabou não competindo no Brasil, mas são computados três resultados no ranking final, então essa ausência foi o seu descarte. Assim como Maria Fernanda Reyes, ele fez o maior somatório do longboard masculino de 2024.

Lucas Garrido Lecca pegou as melhores ondas que entraram na final, para somar 7,40 com 6,67 na vitória por 14,07 a 9,34 pontos. Nas semifinais, ele também não deu qualquer chance ao uruguaio Julian Schweizer e Alexandre Escobar passou pelo líder do ranking peruano, Joan Aponte. A vitória no Lobitos Longboard Pro valia a liderança no ranking para o brasileiro, que vinha de vitória no Saquarema Surf Festival. Alexandre Escobar não conseguiu, mas se aproximou de Jefson Silva, que permaneceu na frente.

“Estou muito feliz. Há muito tempo eu não ganhava um campeonato importante e os últimos anos foram bem difíceis na minha carreira esportiva, por falta de patrocínios”, contou Lucas Garrido Lecca. “Eu tive que focar em outras coisas, mas vim para esse campeonato pensando em deixar o título em casa. Minha prancha estava funcionando bem e todo esse trabalho de anos e anos, me proporcionou conseguir este resultado. Estou muito feliz, porque na América do Sul estão os melhores longboarders do mundo e poder ganhar em casa, com todos me apoiando, foi superemocionante”.

Lucas Garrido LeccaLucas Garrido Lecca fez o maior somatório do ano nas esquerdas de Piscinas – WSL / FENTAFINAL PERUANA – A série de vitórias peruanas prosseguiu na primeira decisão da categoria para surfistas com até 20 anos de idade. As peruanas dominam o ranking sul-americano Pro Junior e Arena Rodriguez Vargas poderia até confirmar o título da temporada 2024 por antecipação. Para isso, teria que manter a invencibilidade construída com as vitórias nas duas primeiras etapas, em Punta Hermosa no Peru e em Saquarema no Brasil. As duas finais foram contra Kalea Gervasi, primeira vítima da surfista de apenas 15 anos de idade, Catalina Zariquiey, no sábado.

Arena Rodriguez passou pela competidora ainda mais jovem, Sofia Artieda, de 14 anos, mas Catalina competia em casa. Ela mostrou todo o seu melhor conhecimento das ondas de Piscinas, desde o início do Lobitos Pro Junior na quinta-feira. No primeiro dia, seu ataque de backside com fortes batidas e rasgadas, ganhou a maior nota do ano na categoria, 9,00. Ela também começou melhor a decisão do título, com 6,67 contra 5,33 da Arena Rodriguez. Catalina Zariquiey ficou na frente durante toda a bateria e confirmou o título numa onda destruída por uma série de cinco manobras, que valeram 7,40. Com essa nota, selou a sua primeira vitória na WSL, por 14,07 a 10,20 pontos.

Catalina ZariquieyCatallina Zariquiey impressionou com seu ataque de backside nas esquerdas de Piscinas – WSL / FENTA“Estou muito feliz. Foi uma final superemocionante e eu queria fazer uma final com a Arena há bastante tempo, porque é uma competidora superforte”, disse Catalina Zariquiey. “O mar estava muito bom, foi um campeonato incrível e estou superfeliz de ganhar aqui em casa. Eu estava tranquila, já estava feliz por estar na final pela primeira vez. Queria ganhar obviamente e consegui pegar boas ondas, uma atrás da outra. Foi superemocionante e dedico essa vitória ao meu papai, que sempre está me apoiando”.

Com a vitória no Lobitos Pro Junior, Catalina Zariquiey subiu da quinta para a terceira posição no ranking da WSL South America e passou a ter chances de ganhar o título sul-americano também, ou brigar pela segunda vaga para o Mundial Junior da World Surf League. Catalina agora totaliza 2.000 pontos, contra 2.250 da Kalea Gervasi e 2.800 da líder, Arena Rodriguez Vargas. Diferente do Longboard, que vai fechar a temporada em Huanchaco, ainda tem uma quinta etapa do Pro Junior prevista para definir os títulos sul-americanos em Punta Rocas, em novembro também no Peru.

Lobitos ProArena Rodriguez Vargas e Catalina Zariquiey no pódio peruano do Lobitos Pro Junior – WSL / FENTAMELHOR DO ANO – No Pro Junior masculino, o título também foi merecidamente conquistado pelo melhor surfista nas esquerdas de Piscinas. Ryan Kainalo bateu todos os recordes do ano na categoria, desde a sua estreia no Lobitos Pro Junior, já fazendo o maior somatório da temporada, 17,00 pontos. Na sexta-feira também somou duas notas excelentes, acima de 8, no segundo maior placar do campeonato, 16,60 pontos. E no sábado, aumentou os seus recordes na semifinal com o equatoriano Maximiliano Saenz, atingindo 17,27 pontos com um 9,50, a maior do ano na categoria.

Dois dos cinco juízes deram nota 10 na onda destruída por um ataque incrível de backside, combinando batidas verticais e grandes rasgadas com impressionante velocidade. Com a derrota do líder do ranking, Leo Casal, para Maximiliano Saenz nas quartas de final, que abriram o sábado no Peru, Guilherme Ferreira poderia lhe tirar a primeira posição se passasse para as semifinais, mas perdeu. Rickson Falcão também tomaria a liderança do Leo Casal se chegasse na final, mas perdeu nas semifinais para Ryan Martins, que estava participando da sua primeira etapa na WSL South America esse ano.

Lobitos ProRyan Kainalo e Ryan Martins no pódio 100% brasileiro do Lobitos Pro Junior – WSL / FENTALÍDER DO RANKING – Então, só restou Ryan Kainalo com chances de alcançar a ponta do ranking, mas só se vencesse o campeonato. Ryan Martins até largou na frente, com seu frontside ganhando notas 4,50 e 5,33 nas duas primeiras ondas, contra 3,50 e 4,67 do atual campeão sul-americano Pro Junior. Mas, há 10 minutos do fim, Ryan Kainalo achou uma esquerda que abriu uma parede mais sólida, já mandou uma batida vertical no pocket da onda e seguiu atacando com mais cinco manobras, para receber nota 8,00. A seguinte foi boa também e somou 6,33 na vitória por 14,33 a 9,83 pontos.

“Estou contente pela vitória e mais feliz ainda por poder dar o meu máximo e não deixar nada”, disse Ryan Kainalo. “Nos últimos cinco eventos, eu perdi na segunda fase, passava uma bateria e perdia na outra. Foram dias de muitos treinos, estava muito quente aqui, alguns amigos brasileiros passaram mal com o calor, desidratação, então estava tentando me cuidar ao máximo, para não ficar doente e não poder dar o meu melhor aqui. Este foi o primeiro evento que eu passei da segunda fase, então depois disso só pensei em dar tudo de mim, para chegar bem em Huanchaco e fazer mais um bom resultado lá”.

Ryan Kainalo fez as melhores apresentações do ano na categoria Pro Junior em Lobitos – WSL / FENTAA

Vitória de Ryan Kainalo no Lobitos Pro Junior, foi a quinta da sua carreira na categoria para surfistas com até 20 anos de idade. Ele é mais um fenômeno surgido em Ubatuba, na terra do bicampeão mundial Filipe Toledo no litoral norte de São Paulo. Ryan Kainalo já disputou o Challenger Series no ano passado e tem dois bicampeonatos em etapas do Pro Junior em 2022 e 2023, em Ballito na África do Sul e em Punta Rocas no Peru, onde deve acontecer a decisão do título sul-americano de 2024. Ele foi o campeão em 2023, então será que vem mais um bicampeonato para a sua coleção?

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO LOBITOS PRO JUNIOR:
Campeão: Ryan Kainalo (BRA) por 14,33 pts (8,00+6,33) – US$ 1.000 e 1.000 pts
2.o lugar: Ryan Martins (BRA) com 9,83 pts (5,33+4,50) – US$ 550 e 800 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 300 e 650 pontos:
1.a: Ryan Kainalo (BRA) 17,27 x 6,84 Maximiliano Saenz (ECU)
2.a: Ryan Martins (BRA) 10,67 x 9,57 Rickson Falcão (BRA)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 175 e 500 pontos:
1.a: Ryan Kainalo (BRA) 12,83 x 9,77 Tomas Goransky (ARG)
2.a: Maximiliano Saenz (ECU) 10,17 x 8,00 Leo Casal (BRA)
3.a: Ryan Martins (BRA) 11,27 x 9,83 Guillherme Ferreira (BRA)
4.a: Rickson Falcão (BRA) 11,13 x 6,04 Pol Huguet (PER)

DECISÃO DO PRO JUNIOR FEMININO:
Campeã: Catalina Zariquiey (PER) por 14,07 pts (7,40+6,67) – US$ 1.000 e 1.000 pts
2.o lugar: Arena R. Vargas (PER) com 10,20 pts (5,33+4,87) – US$ 550 e 800 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 300 e 650 pontos:
1.a: Catalina Zariquiey (PER) 12,50 x 11,00 Kalea Gervasi (PER)
2.a: Arena Rodriguez Vargas (PER) 15,10 x 14,90 Sofia Artieda (PER)

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO LOBITOS LONGBOARD PRO:
Campeão: Lucas Garrido Lecca (PER) por 14,07 pts (7,40+6,67) – US$ 1.000 e 1.000 pts
2.o lugar: Alexandre Escobar (BRA) com 9,34 pts (5,77+3,57) – US$ 550 e 800 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 300 e 650 pontos:
1.a: Lucas Garrido Lecca (PER) 12,66 x 9,04 Julian Schweizer (URU)
2.a: Alexandre Escobar (BRA) 11,67 x 10,43 Joan Aponte (PER)

DECISÃO DO LONGBOARD FEMININO:
Campeã: Maria Fernanda Reyes (PER) por 14,50 pts (8,00+6,50) – US$ 1.000 e 1.000 pts
2.o lugar: Luana Soares (BRA) com 10,67 pts (5,50+5,17) – US$ 550 e 800 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 300 e 650 pontos:
1.a: Luana Soares (BRA) 11,87 x 10,86 Kate Brandi (BRA)
2.a: Maria Fernanda Reyes (PER) 11,50 x 9,77 Evelin Neves (BRA)

RANKINGS DA WSL SOUTH AMERICA DE LONGBOARD 2023/2024:

TOP-5 DA CATEGORIA MASCULINA – 3 etapas:
1.o: Jefson Silva (BRA) – 2.150 pontos
2.o: Alexandre Escobar (BRA) – 2.095
3.o: Matias Maturano (PER) – 1.950
4.o: Lucas Garrido Lecca (PER) – 1.500
4.o: Wenderson Biludo (BRA) – 1.500

TOP-5 DA CATEGORIA FEMININA – 3 etapas:
1.a: Kate Brandi (BRA) – 2.100 pontos
2.a: Luana Soares (BRA) – 1.800
2.a: Rayane Amaral (BRA) – 1.800
4.a: Maria Fernanda Reyes (PER) – 1.650
4.a: Evelin Neves (BRA) – 1.650

RANKINGS DA WSL SOUTH AMERICA PRO JUNIOR 2024:

TOP-5 DA CATEGORIA MASCULINA – 3 etapas:
1.o: Ryan Kainalo (BRA) – 1.850 pontos
2.o: Leo Casal (BRA) – 1.800
3.o: Rickson Falcão (BRA) – 1.745
3.o: Guilherme Ferreira (BRA) – 1.745
5.o: Cauet Frazão (BRA) – 1.645

TOP-5 DA CATEGORIA FEMININA – 3 etapas:
1.a: Arena Rodriguez Vargas (PER) – 2.800 pontos
2.a: Kalea Gervasi (PER) – 2.250
3.a: Catalina Zariquiey (PER) – 2.000
4.a: Sofia Artieda (PER) – 1.745
5.a: Camila Sanday (PER) – 1.295