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John John Florence e Caitlin Simmers vencem os títulos mundiais da WSL em 2024

By João Carvalho | 6 de setembro de 2024 |

LOWER TRESTLES, San Clemente, Califórnia / EUA (Sexta-feira, 6 de setembro) – Caitlin Simmers e John John Florence venceram o Lexus WSL Finals e conquistaram os títulos mundiais da World Surf League em 2024, na sexta-feira de praia lotada e boas ondas em Lower Trestles, na Califórnia, Estados Unidos. A californiana se tornou a campeã mundial mais jovem da história e bateu outros recordes na decisão contra a defensora do título, Caroline Marks, que deixou a brasileira Tatiana Weston-Webb em terceiro lugar. Já o havaiano impediu o bicampeonato do Italo Ferreira e entrou no seleto grupo de 7 surfistas que ganharam 3 títulos mundiais. O brasileiro bateu três surfistas para chegar na decisão contra John John Florence.

A performance do brasileiro foi incrível, com seus aéreos liquidando os adversários que estavam pelo caminho, até a melhor de três baterias que definiria o campeão da temporada. A primeira vítima foi Ethan Ewing, derrotado com um aéreo full rotation de backside que Italo acertou na onda que pegou nos últimos segundos. Depois, o primeiro campeão olímpico da história passou fácil por outro australiano, Jack Robinson. Já a batalha com o californiano Griffin Colapinto, também foi definida no minuto final. Os dois ficaram na expectativa pelas notas e Italo venceu por 14,47 a 14,43 pontos.

Italo Ferreira usou os aéreos para liquidar seus adversários em Trestles (Crédito: @WSL / Pat Nolan)

Italo Ferreira chegou na decisão do título depois de surfar 24 ondas, ou seja, bem desgastado enquanto John John Florence aguardava quem seria seu adversário na melhor de três baterias. O potiguar ainda surfou mais duas, antes do havaiano fazer sua primeira apresentação no Lexus WSL Finals. Italo largou a frente com nota 7,33, de um aéreo full rotation de backside. John John só pegou sua primeira onda aos 20 minutos, começou com um aéreo rodando e a direita abriu para fazer mais manobras e ganhar 7,17.

Italo voa de novo em outra direita, dessa vez mais alto, faz o giro completo no ar e aterrissa com perfeição, para receber nota 8,00. Com ela, abriu 8,16 de vantagem sobre o havaiano, que só pega sua segunda onda quando restavam 3 minutos para o término da primeira bateria. John John inicia com um aéreo de grab de frontside e segue variando os ataques com batidas, rasgadas, cutbacks, ficando a expectativa pela nota. Ela só é divulgada após o término da bateria e sai 8,33, virando o placar para 15,50 a 15,33 pontos.

John John Florence com seu layback fatal que garantiu o tricampeonato mundial (Crédito: @WSL / Pat Nolan)

O brasileiro teria que vencer a próxima bateria para adiar a decisão e começa forte, atacando uma direita combinando batidas e rasgadas com velocidade, que valeram 8,17. John John Florence volta a mostrar muita paciência e precisão na escolha das melhores ondas. Ele pega uma direita da série, já começa com seu layback característico invertendo completamente a direção da prancha, recolocando no trilho para seguir massacrando a onda com batidas e rasgadas que arrancaram 9,70 dos juízes. Logo ele surfa muito bem outra onda boa, para somar 8,43. Italo Ferreira ainda acha uma esquerda para mandar um aéreo e fazer seu maior somatório na sexta-feira, mas acabou derrotado por 18,13 a 16,30 e John John festejou o tricampeonato mundial.

“Os últimos 7 anos foram muito difíceis, com tantas lesões e estou chorando de emoção”, disse John John Florence“Minha família, minha esposa, meu filho, minha equipe, todos, eu não poderia conseguir isso sem eles, por causa das tantas lesões e dias ruins nestes últimos anos. Foi uma jornada difícil chegar aqui e é muito bom vencer novamente. A lista de nomes que têm três títulos mundiais é incrível, então é muito bom fazer parte disso agora. Estou feliz por empatar com o Gabe (Gabriel Medina), porque ele é um competidor muito forte e somos da mesma geração, entramos no CT no mesmo ano”.

John John Florence festejando o seu terceiro título mundial na World Surf League (Crédito: @WSL / Thiago Diz)

TRICAMPEÕES MUNDIAIS – O havaiano já vinha afirmando esse ano, que sua meta era igualar o tricampeonato mundial do Gabriel MedinaJohn John é o único surfista que conseguiu quebrar a hegemonia de títulos mundiais do Brasil na última década, ganhando o seu terceiro contra 7 da série iniciada em 2014 pelo fenômeno Gabriel Medina. Agora são 7 surfistas que ganharam 3 títulos mundiais na história da WSL. Kelly Slater é o recordista com 11, seguido pelo australiano Mark Richards com 4 e com 3 já tinham o californiano Tom Curren, o havaiano Andy Irons e o australiano Mick Fanning.

Já Italo Ferreira não conseguiu entrar no grupo dos bicampeões mundiais. John John estava nessa lista e os outros são os australianos Tom Carroll bicampeão em 1983 e 1984 e Damien Hardman, que ganhou os títulos de 1987 e 1991, o último antes da divisão do Circuito Mundial em Championship Tour e Qualifying Series em 1992. Já agora no formato WSL Finals, Filipe Toledo foi bicampeão em 2022 e 2023. Em 2022, Italo Ferreira também terminou como vice-campeão, perdendo a decisão por 2 x 0 depois de vencer três adversários, como agora contra John John Florence.

Italo Ferreira deu um show com seus aéreos na sexta-feira em Trestles (Crédito da Foto: @WSL / Tony Heff)

MAIS JOVEM DA HISTÓRIA – Na decisão do título feminino, Caitlin Simmers foi a campeã batendo recordes e registrando feitos históricos. Ela se tornou a campeã mais jovem com 18 anos e 316 dias, superando a havaiana Carissa Moore, que ganhou seu primeiro título em 2011, com 18 anos e 322 dias. Caitlin também é a primeira surfista da Califórnia a ser campeã em 40 anos, desde Kim Mearig em 1983. Isso porque as tetracampeãs Lisa Andersen e Freida Zamba, também norte-americanas, são da Flórida.

Caitlin Simmers perdeu a primeira das três decisões do título no Lexus WSL Finals. A campeã de 2023, Caroline Marks, também da Flórida como LisaFreida e até Kelly Slater, precisava de 9,04 para vencer. Ela destruiu a última onda que surfou com seu ataque vertical de backside e recebeu 9,60, virando o resultado para 17,43 a 16,87 pontos. A segunda batalha também foi de alto nível e Caitlin Simmers deu o troco com o maior somatório, entre homens e mulheres, da história do WSL Finals iniciada em 2021 em Trestles. Com notas 9,17 e 9,20, atingiu 18,37 pontos, novo recorde do ano no CT feminino.

Caitlin Simmers batendo recordes com seu frontside nas direitas de Trestles (Crédito: @WSL / Tony Heff)

Enquanto John John Florence manteve a escrita do líder do ranking na temporada regular, confirmar o título mundial masculino desde a estreia do WSL Finals, Caitlin Simmers tentava impedir que isso não acontecesse pela terceira vez consecutiva na decisão do título feminino. Carissa Moore manteve o primeiro lugar na estreia desse formato em 2021, derrotando a brasileira Tatiana Weston-Webb por 2 x 0 na decisão. A havaiana também chegou em Trestles em primeiro nos rankings de 2022 e 2023, porém perdeu os títulos para Stephanie Gilmore e Caroline Marks, respectivamente.

O mar já havia mudado bastante na melhor de 3 baterias e entraram apenas 3 ondas nos 35 minutos da decisão do Lexus WSL Finals de 2024. Caitlin Simmers pegou uma logo no início, que valeu 6,33. Caroline Marks começou melhor com 7,17, mas Caitlin logo deu o troco numa boa onda, que abriu a parede para fazer grandes manobras e arrancar nota 8,83 dos juízes. Foi só, porque depois não entrou mais nada de ondas e Caitlin Simmers festejou seu primeiro título mundial com toda a imensa torcida californiana.

Caitlin Simmers comemorando seu primeiro título mundial com a torcida (Crédito: @WSL / Thiago Diz)

“Esse título significa muito pra mim e nem consigo acreditar”, disse Caitlin Simmers“Eu literalmente estava vivendo cada emoção hoje e foi uma loucura. Eu estava sentindo muito amor de todos aqui, das pessoas que me apoiam. Eu só queria ir lá e surfar como eu queria surfar, não surfar como se houvesse tanta pressão. Todo mundo está aqui porque surfar é muito bom. Estamos lá, felizes, apenas pegando ondas e isso é realmente muito bom”.

BRASIL EM TERCEIRO – A disputa do título feminino abriu o Lexus WSL Finals na sexta-feira, com o Brasil participando das primeiras baterias do dia. Isso porque Tatiana Weston-Webb e Italo Ferreira ficaram em quinto lugar nos rankings da temporada regular das 9 etapas do World Surf League Championship Tour 2024. Tatiana começou bem, surfando as melhores ondas do duelo com a número 4, Molly Picklum, derrotando a australiana por 12,74 a 9,40 pontos. Contra a costa-ricense Brisa Hennessy, a disputa foi mais acirrada, mas o 7,50 da sua segunda onda, decidiu a vitória por 13,77 a 13,17 pontos.

Tatiana Weston-Webb venceu duas adversárias e parou na defensora do título (Crédito: @WSL / Pat Nolan)

Depois, veio a reedição da decisão olímpica em Teahupo´o com a medalha de ouro, Caroline Marks. Foi uma bateria fraca de ondas e Tatiana só surfou duas, liderando a disputa com as notas 6,00 e 7,83 que conseguiu. Caroline tinha 6,50 e 6,70 e precisava de 7,14 para vencer. E entrou uma direita boa para ela quando restavam 5 minutos. A onda abriu a parede para Caroline atacar com uma incrível série de 9 batidas e rasgadas de backside, que receberam nota 7,50. Com ela, passou à frente e Tatiana Weston-Webb ficou precisando de 6,37 para reverter o placar de 14,20 a 13,83 pontos. Só que não entrou mais nada de ondas e a brasileira ficou em terceiro lugar no Lexus WSL Finals.

TRANSMISSÃO AO VIVO – Neste ano, pela primeira vez a transmissão em português pelos canais da World Surf League – WorldSurfLeague.com e Aplicativo da WSL, foi 100% produzida no Brasil e todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2024 também foram transmitidas ao vivo pelo Sportv e Globoplay, parceiros de mídia da WSL no Brasil.

O Lexus WSL Finals foi realizado com patrocínios de Lexus, Pacifico, Red Bull, 805 Beer, SHISEIDO, YETI, Bonsoy, True Surf, Surfline, Pura Vida, Eventbrite, Vissla, Cup Noodles, Hoag, Chase Travel, Rad E Bikes, Surf Water, Blu Green Haircare, Sambazon, Florence Marine X, I-SEA, Onewheel e iHeart.

John John Florence e Caitlin Simmers com os troféus dos títulos mundiais de 2024 (Crédito: @WSL / Thiago Diz)

RESULTADOS DO LEXUS WSL FINALS 2024:

DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL MASCULINO:
Tricampeão mundial por 2 x 0: John John Florence (HAV)
2.a decisão: John John Florence (HAV) 18,13 x 16,30 Italo Ferreira (BRA)
1.a decisão: John John Florence (HAV) 15,50 x 15,33 Italo Ferreira (BRA)

3.a: Italo Ferreira (BRA) 14,47 x 14,33 Griffin Colapinto (EUA) em 3.o lugar
2.a: Italo Ferreira (BRA) 14,57 x 9,94 Jack Robinson (AUS) ficou em 4.o lugar
1.a: Italo Ferreira (BRA) 15,47 x 14,83 Ethan Ewing (AUS) ficou em 5.o lugar

DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL FEMININO
Campeã mundial por 2 x 1: Caitlin Simmers (EUA)
3.a decisão: Caitlin Simmers (EUA) 15,16 x 7,17 Caroline Marks (EUA)
2.a decisão: Caitlin Simmers (EUA) 18,37 x 14,17 Caroline Marks (EUA)
1.a decisão: Caroline Marks (EUA) 17,43 x 16,87 Caitlin Simmers (EUA)

3.a: Caroline Marks (EUA) 14,20 x 13,83 Tatiana Weston-Webb (BRA) em 3.o lugar
2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 13,77 x 13,17 Brisa Hennessy (CRC) em 4.o lugar
1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 12,74 x 9,40 Molly Picklum (AUS) em 5.o lugar

7 SURFISTAS QUE GANHARAM 3 TÍTULOS MUNDIAIS:
11 – Kelly Slater (EUA) em 1992/94/95/96/97/98/2005/06/08/10/11
4 – Mark Richards (AUS) em 1979/80/81/82
3 – Tom Curren (EUA) em 1985/86/90
3 – Andy Irons (HAV) em 2002/03/04
3 – Mick Fanning (AUS) em 2007/09/13
3 – Gabriel Medina (BRA) em 2014/18/21
3 – John John Florence (HAV) em 2016/17/24

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – [email protected]

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications –

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John John Florence vence etapa de El Salvador da WSL 2024

 

John John Florence foi o grande campeão da etapa de El Salvador da WSL 2024. O surfista havaiano somou 16,33 pontos na final contra o brasileiro Yago Dora, que ficou com 14,44 após pegar uma onda quase perfeita. O mar, no entanto, ficou liso na metade final da bateria, e Yago não conseguiu correr atrás da virada. Com o resultado, Yago pulou da 22ª para a 8ª posição no ranking em apenas duas etapas e mostrou que entrou na briga pelo título. Já o bicampeão mundial John John ampliou sua vantagem na ponta do ranking e foi o primeiro a se garantir no top 5, os cinco melhores do mundo que vão para o Finals em setembro.


Os primeiros 12 minutos da final foram dominados pelo havaiano. Yago fez algumas tentativas que não se completaram, enquanto John John chegou a tirar 8,5 em um aéreo e ainda somou um 7,83. Faltando 18 minutos, John John somava 16,33 pontos contra apenas 7,84 do brasileiro.

Foi quando veio a manobra de Yago que arrancou gritos e aplausos de quem estava assistindo na areia. O surfista conseguiu um aéreo perfeito e comemorou cruzando os braços para, a seguir, abri-los e pedir um 10. Quase conseguiu! Com os juízes um pouco mais rígidos na final, recebeu um belo um 9,77, chegou a 14,44 (no somatório com uma onda de 4,67) e encostou em John John.

Yago Dora foto WSL

A partir daí, no entanto, as ondas praticamente sumiram. O mar ficou quase liso, com pequenas ondulações que deixaram os surfistas apenas na expectativa de uma nova onda. A poucos segundos para o fim da bateria, Yago Dora remava atrás da ondulação. John John, com prioridade, se mantinha na marcação do brasileiro. E nada de onda.

Yago Dora se classificou para a final da etapa de El Salvador da WSL neste domingo depois de vencer o australiano Jack Robinson nas quartas de final e, com um show de aéreos, derrotar Gabriel Medina em um duelo brasileiro na semifinal de Punta Roca.

Jhon Jhon Florence foto Aaron Hughes

 

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Filipe Toledo é tetracampeão do Rio Pro MATÉRIA COMPLETA COM VÍDEO DA FINAL

Felipe Toledo reina absoluto em Saquarema e vence com direito até uma nota 10 em uma bateira verde e amarela contra Samuel Pupo, o Lider do Ranking mostra que está no melhor momento de sua carreira e mostrou “quem manda”no pico ao isolar-se como o maior campeão da etapa do Rio do Circuito Mundial com quatro canecos. Vencedor em 2015, 2018, 2019 e 2022, o paulista superou o australiano Dave Macaulay, campeão em 1988, 1989 e 1993.

Classificado para o WSL Finals em setembro, Filipe chegou a 50,040 pontos no ranking. Agora a meta do camiseta amarela é manter a liderança até o final da temporada. A próxima etapa acontece de 12 a 21 de julho em Jeffreys Bay, na África do Sul. Em agosto, o Tour chega a Teahupoʻo, no Taiti, antes da parada final em Tresltes, na Califórnia, quando apenas os cinco primeiros colocados do ranking disputarão o título da temporada.


Mais de quarenta mil pessoas assistiram e vibraram de perto com a vitoria brasileira na ja considerada “Maracanã do surf” Saquarema.

No feminino, Carissa Moore ficou com o título ao bater Johanne Defay por 15.43 a 12.33 na grande final. Foi a primeira etapa vencida pela líder do ranking, que havia perdido todas as três finais anteriores disputadas na temporada. Com a derrota na decisão, a francesa perdeu a chance de assumir a liderança do ranking.

Confira galeria exclusiva feita com exclusividade por Gabriel Gomes da família OndasdoSul

 

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WSL RIO COBERTURA EXCLUSIVA FAMILIA ONDASDOSUL BY GABRIEL GOMES

O Oi Rio Pro, apresentado por Corona e realizado por WSL (Liga Mundial de Surfe), inicia, nesta quinta-feira (23), na Praia de Itaúna, na cidade de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, e segue até a próxima quinta-feira (30).
Com a maior estrutura de todos os tempos, a competição ocupa 3,2 mil m² de área construída. São estruturas de alumínio sobre piso de alumínio com madeira, cobertos de lona, cuja montagem levou 40 dias e levará mais 15 dias para desmontar, onde se aguarda um público recorde atraído pela competição, que conta com atletas brasileiros de elite internacional do esporte e que já trouxeram muitos títulos ao Brasil, como o tricampeão mundial (2014/18 e 21) Gabriel Medina, o campeão mundial (2019) Ítalo Ferreira, e Filipe Toledo, vice-campeão mundial (2021), e líder no ranking mundial dessa temporada.

O campeonato conta este ano com uma equipe de mais de 300 profissionais, entre staff da WSL e médico, produção, limpeza, manutenção, seguranças, entre outros.

“Sediar, mais uma vez, a etapa brasileira do Campeonato Mundial de Surf é uma grande honra e um orgulho para o nosso município. Receber o Oi Rio Pro apresentado por Corona consolida Saquarema na rota do turismo esportivo global”, afirma Manoela Peres, prefeita de Saquarema. “Em 2019, o Mundial reuniu cerca de 40 mil pessoas por dia nas areias da Praia de Itaúna. São milhares de moradores e turistas movimentando nossa cidade, estimulando a economia, gerando emprego e renda em muitos setores e, ainda, temos a oportunidade de mostrar todas as belezas do nosso município para o mundo inteiro”, completa.

Segundo a prefeita, no período do evento, na edição anterior, a rede hoteleira da cidade registrou ocupação de 100%, bem como o setor de comércio, que sentiu um aumento considerável nas vendas de seus produtos e serviços. “O setor de eventos foi um dos mais impactados pela pandemia, com efeitos significativos para a população. Agora, retornando às atividades, tenho certeza de que haverá um reaquecimento na economia e, principalmente, no setor turístico da nossa região”, conclui.

“A WSL está unindo todos os esforços para a realização do maior evento Oi Rio Pro da história. Na temporada 2022, temos atletas brasileiros no topo do ranking, como vem acontecendo nos últimos anos, além de um recorde de fortes marcas parceiras. Tudo isso é motivo de muita comemoração e os que quiserem ver essa festa bem de perto, com certeza, não se arrependerão”, diz Ivan Martinho, CEO da WSL Latin America.

A etapa Oi Rio Pro que acontece em Saquarema é patrocinado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, através do Governo do Estado. Alessandro Carracena, secretário de Esporte e Lazer celebra a realização do evento no Estado que abraçou o esporte. “O Estado do Rio de Janeiro se sente honrado em poder voltar a sediar mais um grande evento, de alcance mundial. O surfe une saúde, natureza, alegria e diversão, o que é a cara do Brasil e tem o jeito do povo fluminense. Saquarema é o Maracanã do surfe e conta com total apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Que seja um evento de muito sucesso”.

O governador Cláudio Castro cita o surfe como Patrimônio Histórico Imperial do Rio de Janeiro, título conquistado em 2021, e fala da sua importância para o Estado. “Ano passado, através de uma conquista histórica, transformamos o surfe em Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, consolidando a região como a Capital Mundial da Cultura Surf. Saquarema, já conhecida internacionalmente como cenário de grandes mundiais, nesse momento importante de retomada de eventos esportivos ganha a atenção do planeta e movimenta a economia de toda a Região dos Lagos, nos enchendo de orgulho”.