Atletas de diversos paises se encontram em Punta de Los Lobos, Chile para disputarem medalhas dos jogos do Pan nas categorias, Surf, Sup wave, longbooard e Sup Race. A competição iniciou na terça-feira passada e na quarta de boas ondas a brasucada já foi destaque. Entre eles; na longboard Chloé Calmon e Carlos Bahia, passaram suas fases. Na pranchinha, Krystian Kymerson, Marcos Correa, Silvana Lima e Tatiane Weston Webb, deram recado. No supwave Aline Adisaka e Luiz Diniz, seguiram firme.
Porem veio a quinta-feira e as geladas esquerdas, rumando forte na bancada fizeram baixas no nosso team. No longboard Chloé e Bahia venceram as repescagens e estão nas semi-finais. Na pranchinha, Kymerson que vinha bem foi derrotado pelo peruano Lucca Messina, numa bateria polemica. Ele chegou a ser anunciado vencedor da bateria. Já Silvana Lima que vinha bem também caiu frente a peruana Sol Aguirre. Já Tatiane venceu a canadense Sanoa Demple-Olin e agora vai se encontrar com a peruana Daniella Rosas.
Segundo os organizadores, o cronograma foi modificado devido haver possibilidades da entrada de um sólido swell nos próximos dias. Vamos aguardar novidades direto da bancada de Punta que está fumegando.
Texto by Castro Pereira Fotos PFranco/PJimenez

E as finais foram disputadas em um mar com boas condições regulares de 1,5 metro no point de Itaúna, lá em Saquarema no dia 21 passado. Na sexta passada, as oitavas foram feitas com ondas irregulares, com mais de 2,5 metros fortes correntes e series deformadas. E além de todos confrontos, existia a chance de alguns ingressarem no tour de 2024 da WSL. Os brasileiros tinham vários candidatos que foram caindo dia após dia na competição. Mas na sexta-feira Samuel Pupo, corajosamente carimbou sua vaga, Michael Rodrigues que venceu sua bateria nas oitavas, continuou sua caminhada. Matheus Herdy que vinha apresentando um power surf, caiu nas oitavas e ficou sem vaga. Quem também ficou pelas oitavas foi Miguel Pupo, que já possuiu vaga para 2024.

No sábadão as minas realizaram suas finais. E a estreante Erin Brooks, canadense venceu a aussie, Sophie McCulloch, entre erros e acertos no sobe e desce das ondas, a bateria foi decidida nos cinco minutos finais. Erin amarradona com o resultado comentou que; “estava feliz por se requalificar para 2024 e espera poder usar mais os aéreos na próxima temporada. Ela também amou o lugar, as pessoas, a comida e as ondas”.

Na área dos boludos o couro comeu e surpresas foram ocorrendo, até chegar a grande final com o brasileiro Samuel Pupo. Nas quartas, Michael Rodrigues se despediu do evento e sem se classificar para 2024 por pouco. Já Samuel venceu a Marco Mignot, frânces por 14.00 pontos cravados e colocou Deivid Silva para dentro do tour em 2024. Na semi-final ele passou firme pelo hawaiiano Eli Hanneman fazendo 13.50 e na final arregaçou com o taihitiano Mihimana Braye, metendo 14.17 na somatória, vencendo a bagaça e levantando a taça em Saquarema. Levou um punhado de dólares e pontos no ranking da WSL. Finalizando o Corona Saquarema Pro temos dez brasileiros no tour na próxima temporada e com a proteção de Deus.
Texto by Castro Pereira Fotos By WSL/ThiagoDiz/GabrielRios/Smorigo

E iniciou mais uma vez na esfuziante cidade do litoral fluminense, Saquarema mais uma etapa dos Challenger Series da WSL. E como sempre contando com boas ondas e uma programação bem diversificada nesta temporada. Além do surf, jogos e interação geral do público, baterias especiais de legends e outros papos mais. Enquanto isso a brasucada vai sentando o pé nas ondas, disputando no mano a mano com surfistas de outros países, que estão além de afiados tecnicamente, encorajados pela nossa sequencia de vitórias. Traduzindo: nada como arrumar um grande resultado entre os brasileiros e no quintal deles.
Os primeiros dias já apontaram que o arranca rabo para pontos e classificação para 2024 no tour é constante. A praia de Itaúna fumando, galera de olho, praia cheia e resultados conquistados no virar de finais de heats. Assim como performances de tirar o fôlego. Os rounds desta segunda-feira (dia16) apontaram cinco brasileiros, Matheus Herdy, Michael Rodrigues, Heitor Muller, Miguel e Samuel Pupo nas oitavas, depois de muito sobe e desce mar. Entre as meninas tinhamos Luana Silva e Taina Hinckel, disputando vagas no tour. Porem elas caíram na terça passada. Agora só as gringas nas quartas e com vagas preenchidas para 2024. Para os homens ainda existem cinco vagas em disputa.
Os homens voltam ao mar na quinta-feira, que tem chamada cedo no point. Porem as finais podem ser realizadas na sexta ou sábado, quando as marolas podem chegar aos dois metros na arena de Saquá. Aguardem novidades!
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/Smorigo/TDiz

O brasileiro Deivid Silva venceu o Challenger Series de Portugal no domingo dia 08 passado, em Ribeira D’Ilhas. As ondas melhoraram sensivelmente no sétimo e último dia do EDP Vissla Ericeira Pro, e Deivid protagonizou baterias de tirar o folego com seu atack backside. Ele deu espetáculo vencendo três baterias e com direito a ondas excelentes no critério dos juízes. Outro figura que chegou até as semi-finais e estava quebrando foi Matheus Herdy, que acabou barrado pelo vice-campeão do evento o ianque Marshal. Na final, Deivid continuou ativo e quase deixa Jack Marshal, em combination. Venceu e convenceu e subiu 20 posições no ranking e agora segue para Saquarema em quinto. Na área das meninas a brasuca, Luana Silva também avançou até a final, onde saiu de vice da etapa. Surfando muito Luana, agora ocupa a sexta posição no ranking. A campeã foi a ianque Alyssa Spencer, que venceu em Saquarema ano passado. Agora a galera está no Rio para o Corona em Saquá.
Texto by Castro Pereira Fotos by Poulenot/WSL

A brasuca paulista Aline Adisaka, conquistou medalha de Prata nos jogos da ISA que ocorreram na França no final de setembro. Ela fez parte da equipe brasileira que disputou o mundial de SUP e paddleboard em Les Sables d”Olonne. No dia das finais de SUP Wave feminino, uma quarta-feira com mar balançado e fortes ventos as ondas baixaram e ficaram com cerca de um metro nas séries. A final feminina reuniu Aline, Billie Scott da Nova Zelândia, Justine Dupont da França e a campeã de 2022, a argentina Lucia Cosuelo.
O pico de Tanchet beach que recebeu as finais do SUP wave na quarta-feira passada dia 27, se apresentou irregular e sem pressão nas séries, trazendo muita dificuldade aos competidores. A final foi tiroteio puro e Lucia no inicio da bateria embarcou numa onda decisiva, fazendo nota 4.17 e liderando a pendenga. Billie e Justine, foram pegando as entre séries e fazendo participação. Surfando muito segura e fluida Aline, disputou com Lucia a liderança da bateria. No final de bateria a brasileira necessitava de 4.70 para virar, porem o mar não colaborou e as colocações se mantiveram.
A argentina Lucia Cosuelo venceu, levando a medalha de Ouro, a brasuca Adisaka conquistou a de Prata, Billie a de Bronze e Justine a de Cobre. Segundo Aline; “pela primeira vez disputei uma final no meu aniversário e foi especial, intenso e cheio de emoções. Agradeço a Deus imensamente, a minha equipe, família e amigos por ter chegado até aqui. Muito feliz em ter feito um evento impecável, passando todos os rounds e me classificando direto para a grande final. A disputa foi acirrada e me sinto honrada em competir com grandes atletas, campeãs mundiais, amigas e waterwomans que me inspiram e eu admiro. Parabéns e obrigada a todos que torceram e acompanharam”.
Texto by Castro Pereira Fotos InstaPabloFranco/SeanEvans/ISASurfing

A galera não estava acreditando muito na pequena rainha vinda da Flórida de 21 anos e goofy footer. Caroline Marks de também pouco mais de metro e meio e pernas estilo coxas de trovão; lembram Carrol, junto com um backside arrasador e um power surf de linhas bem formadas, chegou em Trestles e detonou com a aussie, Tyler Wright. Antes ela passou pela conterrânea Caitlin e depois seguiu metendo manobrassos na arena de Lowers. Chegou firme para disputar com a campeonissima hawaiiana, Carissa Moore que não se encontrou no caldeirão de Trestles e em duas encontradas no mar, cedeu o caneco a novata ianque. Depois da vitória ela comentou: “estava no meu ritmo, tive um dia especial com o oceano. Nem acredito eu sou campeã mundial”. Agora temos uma nova campeã mundial de surf que vem ai com tudo para 2024 e com muita confiança.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL

O cara de pouco mais de um metro e meio, pai de dois filhos pequenos e com uma mulher forte e de família guerreira, mais uma vez assegurou o titulo mundial do surf que lhe pertence desde a temporada passada. E para isso, Filipe Toledo lutou toda temporada, contra seus contenders, provas difíceis, contusões sérias e uma pressão da pesada nos últimos dias que antecederam o Finals em Trestles. Menino mostrou que sua técnica, continua apurada em qualquer tamanho de mar seja hot dog ou amassador que ele encara e mostra sintonia no seu aproach com o oceano. Ele foi o único a ter de enfrentar o mesmo candidato, mais de uma vez o que acabou de assinar a sentença do figurante, que não apresentou perigo e nem muita agressividade no encontro. Ricardo Bocão enumerou bem a performance de Ethan num post seu. Pode ser que seus conterrâneos aussies afirmem que o sujeito não estava na melhor forma que apresentou na temporada. O fato é que Toledo, atolou o tal nas médias e ondas surfadas em alto nível power surf no quintal de San Clemente. Temos um Bicampeão Mundial bem formado e sólido, que nos representa mundo afora com maestria e respeito a todos os outros surfers do Tour da WSL. O Brasil é a nova nação a liderar o surf mundial e já vai tempo. E uma nova geração de índios tupiniquim vem aí para barbarizar no circuito das próximas temporadas. Aguardem e prestem atenção!
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/PatNolan/ThiagoDiz/CaitMiers