Publicado em

WSL – AUSTRÁLIA CHALLENGER SÉRIES

A primeira etapa do Challenger Séries da WSL foi finalizada no dia 08 passado em Merewether beach, Oz, Newcastle terra de Mark Richards. O evento que contou com um bando de brasucas, teve como campeões o aussie Jacob Willcox e a portuguesa Francisca Veselko. Jacob venceu na final ao frânces, Kauli Vaast e Francisca venceu a aussie, Sally Fitzgibbons, em ondas de um metro e maiores penteadas por um terral.

O brasileiro Peterson Crisanto foi o nosso melhor resultado dentro dágua e terminou em quinto lugar, ele parou nas quartas.

Esse foi o Newcastle Surfest 2025 primeiro dos sete eventos do circuito dos Challengers.

Texto by Castro Pereira Fotos WSL

Publicado em

WSL – YAGO VENCE EM TRESTLES

A prova que iniciou dia 09 em Trestles, continua sua trajetória rumo as finais sempre com as ondas beirando meio a um metro e formação regular. Os primeiros heats ocorreram e grandes batalhas foram produzidas. Alguns bons nomes do tour ficaram prá trás, inclusive alguns brasileiros.

A competição chegou ao sábado (dia 14) com as baterias finais e o nosso volcano voador, Yago Dora, faturou sua segunda vitória nesta temporada. Ele iniciou o dia com as quartas virando a bateria no final com o aussie, Ethan Ewing, numa avoada perfeita e fechando a fatura com 15.37X14.63 do figura. Nas semis Yago se encontrou com Griffin Colapinto, o sujeito que tirou Felipe Toledo, do evento numa bateria polemica. Novamente o volcano boy, chegou ao fim do heat atrás, mas numa esquerda espetacular, enterrou bordas e completou duas avoadas fantásticas na mesma onda. Ele fechou com 17.23X15.20 do Cola. Na final se encontrou com o japa Kanoa Igarashi, que vinha agressivo. Dora já iniciou metendo uma avoada numa esquerda limpa e manobrões fazendo um 9.53 nos primeiros minutos. Kanoa correu atrás fazendo boas ondas mas Yago estava adrenalizado e fechou com 17.90X16.07 do japa.

Na área das meninas a hawaiiana Bettylou Sakura Johnson venceu a aussie Molly Picklum na final. A líder do ranking segue sendo a hawaiiana Gabriela Bryan. Esses são os resultados do Lexus Trestles Pro 2025.

Yago agora assume a vice-liderança do ranking e se candidata ao titulo mundial que vai ocorrer em Fiji. A próxima etapa agora é em Saquarema, onde ele venceu em 023 e foi vice em 024. Avante brasucada com a benção de Deus.

Texto by Castro Pereira Fotos WSL

 

Publicado em

JACK MCCOY FALECE NA OZ

Jack nasceu em Kailua, Havaí, e cresceu ao lado de Gerry Lopez, Dennis Pang e a geração revolucionária de destaques do North Shore do final dos anos 60. Após viajar para a Austrália em 1970 com Pang, Lopez e sua equipe, Jack decidiu ficar na Austrália, evitando o recrutamento do Vietnã, que estava em pleno andamento nos EUA. Após conhecer o cineasta Dick Hoole, e inspirados por sua afinidade com o trabalho de Bruce Brown e outros cineastas de surfe do início dos anos 60, os dois decidiram fazer seu primeiro longa- metragem de surfe , (In Search Of Tubular Swells), lançado em 1976 e estrelado por Larry Bertelmann, Rabbit Batholomew e muitos dos talentos mais renomados da época.

Nas cinco décadas seguintes, Jack viria a definir a cinematografia aquática, inaugurando práticas pioneiras em fotografia e cinematografia aquáticas que ainda são utilizadas hoje, deixando para trás mais de 25 obras-primas do cinema de surf : Storm Riders (1982), The Green Iguana, The Occumentary, Sabotaj, Blue Horizon, Free as a Dog, A Deeper Shade of Blue e, especialmente, seu influente e ainda incomparável Billabong Challenge, que trouxe os melhores surfistas do mundo à remota Austrália Ocidental para o primeiro evento do gênero. Ele nos deixou dias atrás em sua casa na OZ aos 86 anos. Mas seus filmes vão povoar nossas mentes e seu legado e contribuição para o esporte  é inegável. R.I.P. Jack. Fonte Surfer.com Fotos arquivo pessoal.

 

 

 

Publicado em

WSL – SUL-AFRICANO E HAWAIIANA VENCEM

O sul-africano Jordy Smith que está se revelando nesta temporada como o experiente a ser vencido, voltou ao pódiun novamente vencendo ao ianque Griffin Colapinto na final de Margaret. As ondas no Main Break quebraram com até um metro e meio e a galera teve que tirar cartas da manga. Jordy passou pelo Crosby Colapinto, com uma performance morna mas fêz 14.67 para vencer a semi-final e depois fêz 12.00 para fechar a fatura com Griffin na final. Ele conquistou a primeira tríplice coroa australiana (melhores resultados combinados de Bells, Burleigh e Margaret River). Em breve, ele vai estar dirigindo a família em um novo GWM Tank 300. Nada mal para algumas semanas no oeste. Ele dedicou a vitória ao filmaker Jack McCoy, falecido recentemente.

Na ala das meninas a cobra fumou e com performances fantásticas, algumas delas mostraram trabalho nas massarocas em Margaret. A hawaiiana Gabriela Bryan venceu a final, frente a ianque Caitlin Simmers.

Esse foram os resultados do Margaret River Pro que finalizou na terça passada

(dia 27) na Austrália Ocidental. Jordy e Gabriela agora encabeçam as lideranças dos rankings. Próxima etapa já contará somente com os novos classificados do tour.

Texto by Castro Pereira Fotos WSL

Publicado em

RAFAEL BRASILIENSE VENCEU O ITACOATIARA CLASSIC

Por João José Macedo
Fotos Teo Cury

A primeira edição do Itacoatiara Classic, oferecida pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da Prefeitura de Niterói, apresentada pela ITACOÁ e patrocinada pelo Puro Suco Bowls, foi um sucesso absoluto.

Esse é um evento especial com um formato diferente dos campeonatos convencionais e contou com janela de espera para escolher um dia com ondas clássicas. Após a entrada de uma ressaca ao longo da semana e a melhora do fundo de areia, o sinal verde foi emitido e as previsões se confirmaram.

O mar amanheceu com boas ondas de 1,0m a 1,5m e brisa de terral. No início das disputas a maré ainda estava muito vazia e as ondas foram melhorando no decorrer dia com a maré enchendo. Mesmo que várias ondas que entravam não eram perfeitas, em todas as baterias era possível encontrar os diamantes, que são aquelas ondas clássicas perdidas em meio das ondas comuns.

Os 32 surfistas inscritos foram divididos em 8 baterias não eliminatórias. Todos participaram de duas rodadas e puderam surfar em um mar com altas ondas durante 40 minutos, com apenas mais três pessoas na água e com prioridade. A pontuação de cada surfista foi formada pelas duas maiores notas nas duas rodadas. As oito melhores pontuações se classificaram para as semifinais, onde o campeonato voltou a ser disputado no formato convencional com baterias eliminatórias.

Os oito classificados pelo leaderboard foram:
Luca Nolasco 17,50
Guilherme Lopes 13,10
Rafael Brasiliense 12,25
Ben Borges 11,50
Lucas Rodrigues 9,65
Deryck Hoida 9,40
Floriano Pinheiro 9,35
Gabriel Sampaio 9,25

O destaque desta fase foi para o Luca Nolasco que na quarta bateria da segunda rodada encontrou uma onda da série e botou para dentro por trás da placa. Quando muitos pensavam que ele não completaria o tubo, ele saiu limpo para o delírio da galera na areia. Foi recompensado pelos juizes e recebeu a única nota 10 unânime de todo campeonato. Com mais uma nota 7,5 também registrou a melhor pontuação do leaderboard e faturou uma prancha zerada do shaper Ricardo Martins.

Os oito semifinalistas deram um verdadeiro show de surf no meio da praia e os quatro classificados para a grande final foram os mesmos quatro líderes das duas rodadas não eliminatórias.

Antes da final ser iniciada, aconteceu uma bateria de expression session onde todos os inscritos puderam participar. A melhor manobra foi do Ben Borges, que acertou um bonito reverse na junção, com isso levou um kit recheado da Itacoá e acessórios Jam. Na categoria feminina a revelação da praia de Piratininga, Cristal Malu, demonstrou disposição nas fortes ondas de Itacoatiara e foi a grande vencedora. Ela faturou um kit oferecido pela Sally Wet e Mar Delas.

Na bateria mais aguardada do dia, o niteroiense radicado em Macaé, Rafael Brasiliense, encontrou uma esquerda com potencial, aplicou fortes manobras, recebeu a maior nota da decisão e foi o grande campeão da primeira edição do Itacoatiara Classic. Também ganhou uma prancha do Ricardo Martins e um óculos da Sun Fun. O trigêmeo Ben Borges, que havia acabado de vencer a expression session, demonstrou a mesma regularidade de todo o evento e foi o vice campeão. Luca Nolasco já tinha faturado uma prancha por ter conseguido a melhor pontuação do leaderboard. Ele entrou na final disposto a vencer o campeonato e levar a outra prancha da premiação, mas não encontrou ondas com potencial na bateria decisiva e terminou em terceiro. O buziano Guilherme Lopes já foi campeão do Circuito ASN em 2016, surfou sempre com muita força durante toda competição mas na decisão também não encontrou boas ondas e finalizou em quarto.

Na entrega de prêmios no pódio, todos competidores, comissão técnica e o público presente estavam muito felizes com a realização da primeira edição desse evento especial. A ideia é que este formato de campeonato seja incorporado ao calendário da associação nos próximos anos.

O Itacoatiara Classic 2025 é um oferecimento da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da Prefeitura de Niterói e apresentado pela ITACOÁ, conta com patrocínio da Puro Suco Bowls, e apoios do shaper Ricardo Martins, Sally Wet, Mar Delas e Sun Fun

Publicado em

WSL – OZ MARGARET RIVER NEWS

Vamos as noticias sobre a ação na terra dos cangurus. Após a fantástica vitória de Toledo em Burleigh Heads, o tour mundial se dirigiu para Margaret. Local de boas e espetaculares ondas geladas e local de tubarões. E a brasucada que iniciou bem nos primeiros rounds com ondas na faixa de um metro e meio perfeitas em The Point, assistiu o mar subir na semana e na quarta ficou sinistro. Gigante é o que podemos falar sobre o novo swell, que pintou firme e avassalador. Resultado brasileiros entraram em fila e caíram um a um. Surf potente de bordas e pranchas maiores eram a pedida e após rounds em The Point, a ilustre aussie The Box entrou em ação. Brasucada entrava e não saia bem nas tubeiras power e quadradas em cima de pedras. Muitas performances mostraram o nível e comprometimento de alguns bons surfers. A galera chegou as quartas de finais com; dois ianques, os irmão Colapinto, dois hawaiianos, Barron e Imaikalani,  um japa, Connor O’Leary, um italiano, Leonardo Fioravante, um aussie, Jacob Willcox e um sul-africano, Jordy Smith, sujeito maestro de surf com bordas.

As meninas também encararam o mar gigante e não deixaram a desejar. A brasileira Luana Silva se garantiu e está nas oitavas de finais com a canadense Erin Brooks. A próxima chamada é no domingo as 20:30hrs de Brasilia.

Texto by Castro Pereira Fotos BeatrizRyder/CaitMiers/WSL  

Publicado em

WSL – FILIPE TOLEDO VENCE NA GOLD COAST, ÍTALO SEGUE LÍDER

  • O público australiano e brasileiro lotou gramado, pedras e praia de Burleigh Heads.
  • Filipe Toledo consuma revanche de 2015 contra Julian Wilson.
  • Sakura Johnson vence a local Sally Fitzgibbons e ganha 7 posições no ranking.
  • Projeto Mission Makers entrevista Filipe Toledo na véspera da final

Por Mozart Tupinambá

FEMININO

O dia começou cedo com a vitória da tahitiana Vahine Fierro sob a brasileira Luana Silva, essa que entra na linha de corte do meio do ano. Bettylou Sakura Johnson venceu tanto Molly Picklum quanto Vahine para chegar a final. Do outro lado da chave, Erin Brooks somou 17 pontos de backside para superar a oito vezes campeã, Stephanie Gilmore. Sally Fitzgibbons superou a atleta da Bonsoy, IIsabella Nichols, e deixou para trás Erin, em uma bateria com poucas ondas e mar em transformação. Sakura fez uma final impecável contra Sally, somou 15 pontos e caminha a passos largos para fazer o corte.

MASCULINO

Toledo começou o dia superando Yago Dora e mais tarde fez uma nota 10 contra Alejo Muniz, que por sua vez havia vencido o local do pico e campeão do último WQS de Burleigh Heads, Morgan Cibilic. Do outro lado da chave, Julian Wilson despachou Miguel Pupo, e Kanoa Igarashi disputou onda a onda com Jordy Smith, com múltiplas viradas e vitória do japonês, que perdeu a disputa apertada contra Julian. Com as perdas de Jordy Smith e Yago Dora, Ítalo Ferreira segue líder do ranking e veste a lycra amarela na próxima etapa de Margaret River com mais de 3 mil pontos a frente.

FINAL MASCULINA

A final reservou grandes emoções, com a praia lotada e um arco íris absurdo para celebrar o grande dia, Julian começou na frente, mas logo foi superado pelos scores em aéreos incríveis de Filipe Toledo. A melhor nota da bateria veio em duas manobras de borda de Filipe, com 9,07. Julian Wilson quase virou no final com um 8,40, mas não teve o score suficiente para vencer, coroando Filipe Toledo campeão do Gold Coast PRO e consumando a revanche de 2015. A final gerou polêmica entre brasileiros e australianos devido as notas dos juízes, que dessa vez entregaram o julgamento subjetivo do surf ao brasileiro, diferente do que aconteceu inúmeras vezes ao longo da história do surf profissional, esse que por sua vez completa 50 anos em 2026 com um circuito épico e novidades importantes.

MISSION MAKERS

O projeto social seguiu e nesse dia, após as quartas de final, conseguimos a entrevista com o Filipe Toledo para falar da importância do Instituto Filipe Toledo, IFT77, para cuidar das crianças da região de onde ele nasceu e tem família, devolver o que o surf lhe deu, com trabalho social e esportivo de alta performance, formando sociedade e futuros atletas que podem nos dar muito orgulho. A entrevista podes conferir no instagram @missionmakers.ai e o trabalho do IF77 no site da organização.

PRÓXIMA ETAPA E MID SEASON CUT, CORTE DO MEIO DO ANO

A próxima etapa acontece já no dia 17, sábado, em Margaret River. Na quinta feira toda a equipe de produção e transmissão deve já estar a postos, realizando as ações sociais e apresentação dos atletas na sexta feira. A etapa tende a ser uma das mais emocionantes, pois corações de atletas devem se partir e de outros se alegrar, pois acontecerá o corte do meio do ano, e 22 no masculino + 10 no feminino terão o privilégio de garantir vaga em Trestles, Rio, J-Bay e Tahiti, últimas 4 etapas do ano antes do Final Five em Cloudbreak, Fiji.

 

Publicado em

WSL – BRASILEIROS AVANÇAM NA GOLD COAST EM DOIS DIAS ÉPICOS

  • Quartas de final definidas em baterias épicas em dois dias de sol e altas ondas em Burleigh Heads, Gold Coast PRO 2025.
  •  Projeto social da Mission Makers a todo vapor, já conta com depoimento das marcas Hydralyte, Bonsoy e I-SEA.Por Mozart TupinambáFEMININO
    Depois de dois dias off, o campeonato voltou com tudo em dois dias clássicos, a categoria feminino iniciou com vitória da Luana Silva, aniversariante do dia de ontem, em cima da líder do ranking, Gabriela Bryan. Molly Picklum foi a destaque da rodada e pode assumir a lycra amarela na próxima bateria, já que Stephanie Gilmore superou a pupila, Caitlyn Simmers.

MASCULINO

Em dois dias intensos e viradas emocionantes na última onda, a categoria masculino colocou os corações para trabalhar. Destaque para os brasileiros e para os dois wildcards australianos locais: Morgan Cibilic e Julian Wilson. Uma quartas de final brasileira entre Filipe Toledo e Yago Dora promete comprometer o espaço aéreo de Burleigh Heads, Filipe acertou 2 full rotations nos últimos dois rounds. Ítalo Ferreira e Julian Wilson caíram em uma chamada ainda em “morning sickness” com tamanho  já expressivo no dia de hoje e a fatura saiu melhor para o Australiano, que nessa fase fez um “feijão com arroz” bem feito, o suficiente para ganhar confiança e arrebentar no próximo round, declarando que “o trem está de volta” e terá Miguel Pupo pela frente. Alejo Muniz protagonizou duas viradas emocionantes que deixaram o técnico Adriano de Souza maluco na área técnica. O último heat das quartas de finais promete pegar fogo entre os “regular foot” Kanoa Igarashi e Jordy Smith, fizeram ondas absurdas em um mar clássico no final de tarde em Burleigh Heads e um deles devem representar um país diferente do eixo brasil-austrália nas semi finais.

IMPACTO SOCIAL

O nosso projeto da Mission Makers segue entrevistando as organizações parceiras do evento e buscando compreender o que essas empresas tem feito na área da responsabilidade social e ambiental. Bonsoy é destaque pela sua preocupação com produção orgânica de alimentos, Hydralyte apoia um projeto lindo de mental health nas escolas chamado One Wave is a Little Takes, já a californiana I-SEA sunglasses nos apresentou seu conceito de produtos recicláveis e campanha de boas ações em uma série de óculos que remete ao procedimento RCP (CPR em inglês), no qual considera fundamental a vida.

CHAMADA PARA O ÚLTIMO DIA

Previsão de possíveis boas ondas para o dia 10 na Austrália, grande possibilidade de o campeonato terminar nesse sábado com 14 rounds (mais ou menos 7 horas de cronograma, terminando por volta das 2 da madrugada no Brasil). Isso deve acontecer se for mantido o padrão das chamadas anteriores, especialmente do dia de hoje, onde o mar teve uma evolução ao longo do dia entre períodos de sol, chuva, vento terral, arco íris e tubos ao final de tarde.

Publicado em

WSL – COBERTURA ODS NA GOLD COAST 2025 E FINAL VOLTA A PIPE EM 2026

– Dia de muitas novidades na WSL para o 50º ano de existência do Circuito Mundial.
– Cobertura “in loco” do Ondas do Sul na Gold Coast em parceria com a Startup Mission Makers.
– Boas ondas em Burleigh Heads, com previsão de chamada para amanhã e previsão de swell novamente para o final da janela.

Por Mozart Tupinambá

Muito feliz de chegar na Gold Coast, poder curtir o primeiro dia de evento em um clima excelente e boas ondas na praia de Burleigh Heads. De quebra receber a notícia da evolução do calendário do circuito mundial, que para 2026 contará com final em Pipe, Cloudbreak na temporada regular, fim do corte no meio do ano (corte reduzido apenas no final) e aumento no número de surfistas no tour. Destaque para o aumento de 16 para 24 mulheres na temporada, e as etapas terão um formato mais direto, sem rodadas mornas isentas de eliminação – é tudo ou nada desde o começo.

Quanto a nossa cobertura, estaremos com a incrível oportunidade de cobrir tanto o surf quanto fazer a busca em evidenciar as ações de impacto social e ambiental do evento através do trabalho da Mission Makers AI. A Mission é uma startup minha e da Larissa Tiemi Nakano, com enfoque total em impacto social e ambiental, e levaremos em consideração a produção de conteúdo relacionada as ações Rising Tides e One Ocean da WSL, bem como as ações de patrocinadores, parceiros do evento, atletas e comissões técnicas que contemplem a temática de impacto.

Já a temporada 2026 que celebra os 50 anos do surfe profissional da WSL vai rolar de abril a dezembro, passando por 12 picos lendários:

  • CT1: Bells Beach, Victoria, Austrália (em abril)
  • CT2: Margaret River, Austrália Ocidental, Austrália
  • CT3: Snapper Rocks, Queensland, Austrália
  • CT4: Punta Roca, El Salvador
  • CT5: Saquarema, Brasil
  • CT6: Jeffreys Bay, África do Sul
  • CT7: Teahupo’o, Taiti
  • CT8: Cloudbreak, Fiji
  • CT9: Lower Trestles, Califórnia, EUA*
  • CT10: Surf Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
  • CT11: Peniche, Portugal
  • CT12: Pipe Masters, Havaí, EUA** (em dezembro)*Fim da temporada regular, início da pós-temporada
    **Campos completos do CT se juntam aos surfistas da pós-temporada para competir pelos títulos do Pipe Masters

O novo formato traz uma temporada regular com nove etapas e uma reta final afunilada, com os melhores surfistas disputando tudo na pós-temporada e em Pipeline, etapa com 1,5x de valor em pontos, onde o título mundial será decidido cojuntamente com o retorno da marca Pipeline Masters para o circuito, retomando as raízes lendárias do circuito mundial.

Já o dia de hoje em Burleigh Heads, na Gold Coast, as baterias iniciais do round não eliminatório aqueceu os motores para o que vem por aí. Contou com os melhores do mundo em ondas de meio metro, quatro pés funcionando mesmo com a bancada totalmente fora do lugar devido ao ciclone Alfred. O dia de sol e chuva contou com muitas atrações na beira de praia e a presença forte do público local, que deve lotar nesse domingo de feriado local, com shows de música ao vivo e atrações das marcas patrocinadoras do evento.

Nas competições, destaque para as performances de Molly Picklum e Caroline Marks no feminino, com a brasileira Luana Silva avançando direto ao próximo round. Stephanie Gilmore retorna ao tour . No masculino, Ítalo Ferreira e Liam O’brien tiveram as maiores notas, e tudo na mesma bateria, fazendo valer a pena conferir novamente o condensed heat no site da WSL, que mandou Julian Wilson, vencedor do trials e campeão na Gold em 2018, para a repescagem com notas altas. Aos demais brasileiros, acompanharemos Edgard Groggia na busca para avançar ao Round 32, e vitória de suas baterias para Filipe Toledo, Samuel Pupo, Alejo Muniz, Deivid Silva e Yago Dora. Vale a pena atualizar o Fantasy logo depois do elimination round amanhã.

Fica ligado que ainda teremos mais duas matérias por aqui, uma sobre impacto social e ambiental by Mission Makers, e outra sobre o final do evento.

BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Two-time WSL Champion Filipe Toledo of Brazil surfs in Heat 11 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Andrew Shield/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Eight-time WSL Champion Stephanie Gilmore of Australia surfs in Heat 2 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Eight-time WSL Champion Stephanie Gilmore of Australia after surfing in Heat 2 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Crowd during the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 2: Luana Silva of Brazil during the rising tides program prior to the commencement of the Bonsoy Gold Coast Pro on May 2, 2025 at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Andrew Shield/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Seth Moniz of Hawaii surfs in Heat 7 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)
BURLEIGH HEADS, QUEENSLAND, AUSTRALIA – MAY 3: Ian Gentil of Hawaii surfs in Heat 8 of the Opening Round at the Bonsoy Gold Coast Pro on May 3, 2025, at Burleigh Heads, Queensland, Australia. (Photo by Beatriz Ryder/World Surf League)

 

Publicado em

WSL – DUPLA AUSSIE BATEM O SINO

Foi finalizado neste domingo (dia 27) em Bells Beach, Victoria a quinta etapa do circuito da WSL. O evento foi vencido pelos australianos Jack Robinson e Isabella Nichols. Eles foram os grandes vencedores do Rip Curl Pro Bells Beach 2025, etapa do Tour da World Surf League. No masculino, Jack bateu o japa Kanoa Igarashi numa disputa de altas performances, com um score final de 14.14 contra 13.87, conquistando pela primeira vez o icônico troféu sino de Bells Beach. Samuel Pupo em quinto foi nosso melhor resultado.

Na ala feminina, na final Isabella se destacou ao dominar o heat e vencer a brasileira Luana Silva, somando 16.26X12.67 da brasileira. Esta vitória marcou um momento especial para Nichols, consolidando a sua posição entre as melhores do mundo e tendo sua familia na torcida. Luana fez sua primeira final e saiu de Bells amarradona com o resultado. As ondas estiveram regulares e com mais de um metro nas finais. Agora a próxima é em Burleigh Heads, na Gold Coast. Que Deus abençoe nossos representantes no tour.

Texto by Castro Pereira Fotos WSL/CaitMiers/Sloane