Categoria: Eventos

Mais um titulo Mundial de Surf para o Brasil, graças a técnica apurada e a perseverança do ubatubano profissional do esporte dos Reis, Filipe Toledo. Menino regular foot, oriundo de família surf com pai campeão brasileiro. Em Trestles, Califa o Ubatuba boy estava classificado em primeiro lugar. Afinal a temporada de Filipe na WSL teve três vitórias, Bells, Saquarema e Trestles e ele chegou em seis finais e participou de todas as onze etapas. Na grande final foram dois heats com o seu conterrâneo brasuca de Natal, também campeão mundial, Italo Ferreira em ondas marolas deformadas. Sobe onda, desce onda na primeira bateria Toledo meteu 15.13X14.97 e na segunda a coisa se resolveu em 16.50X14.93. Filipe agradeceu a presença de sua família e toda sua torcida e mandou recado; “quem está perseguindo seus sonhos, continue porque vale a pena” e dedicou a vitória ao Brasil. Já Italo apesar de não ter conquistado o titulo, agradeceu pela chance de enfrentar Toledo na final e saiu da praia com US$ 100 mil no bolso. Isso além do titulo de vice. Filipe amarradão faturou seu primeiro titulo mundial e confiscou troféu e US$ 200 mil. Que em 2023 a WSL aguarde muito do Surf Brasil se Deus quiser. Esse foi o resultado do Rip Curl WSL Finals em Lower Trestles, Califórnia no dia 08 passado.
Texto by Castro Pereira Fotos by Thiago Diz/Beatriz Ryder/Pat Nolan/WSL

Uma das potencias do esporte, a Austrália com muitos títulos mundiais entre os homens e também mulheres viu em Trestles, Califórnia através de sua maior estrela Stephanie Gilmore, mais um titulo ser ganho e quebrando recorde. Steph alcançou seu oitavo titulo na carreira. Após cinco baterias casca grossas, ela enfrentou na final em dois heats a hawaiiana também campeã mundial, Carissa Moore. Steph mandou ondas no critério excelente nas duas baterias e Carissa, segundo observadores teve extrema dificuldade em achar as boas em Trestles. Saiu de vice e Gilmore de dona do troféu mais cobiçado do Mundo, além de alguns milhares de dólares. A nossa representante, Tatiane Weston Webb não logrou boa classificação, mas continua animada para o futuro e agora usando pranchas do Pretto da Auckland. Uma ótima parceria gaúcha.
Texto by Castro Pereira Fotos Beatriz Ryder/Thiago Diz/Pat Nolan/WSL

Depois de vencer a primeira caída, com prancha de uma quilha só na Four Seasons Trophy, dias atrás(dia 30) nas ondinhas perfeitas e cilíndricas das Maldivas, o senhor dos títulos Kelly, volta a ser noticia. O hawaiiano conhecido dele, Shane Dorian que fez a final da single junto, venceu a segunda caída com biquilhas. Slats ficou bolado e por nada iria sair daquele paraiso só com US$ 3 milzinhos. Veio a terceira caída com três quilhas e outro conhecido seu, Rob Machado subiu e desceu ondas junto. O Roberto que não é bobo, é competitivo prá cara…cas, diz que não dormiu no ponto e aprontou prá cima do mano cabeludo da Califa. Duas ondas na altura do impossível, com uma 9.33 na soma em ondas de meio a um metro. Ai o sujeito se candidatou a ultima final com a prancha que quisesse. Ele e Shane no mano a mano em Sultans e sua marolagem. Deu no que deu, Roberto saiu espancando tudo que podia nas merrecas e meteu um combo de notas sempre apavorando. Shane ainda tentou alguma coisa, mas seu algoz tava inspirado e fechou a fatura, antes do anoitecer no pico mágico de Kuda Huraa. Amarradão ele e sua Kalani, troféu e alguns milhares de dólares mais e seus old friends, (Machado, Dorian, Williams e Knox) curtiram até a madruga em Maldivas. Sempre com histórias memoráveis, afinal os caras, tirando o local Hussen são crias do filme Momentum dos anos 90, um clássico de muito surf.
Texto by Castro Pereira Fotos by divulgação FSMaldives/Kalani

Uma gang de experientes veteranos do surf com suas respectivas mulheres, estão hospedados num iate, com toda estrutura possível para poderem surfar seus melhores. É a competição que reúne um certo número de surfistas, onde eles tem de mostrar suas habilidades em single fin, twin e trifins em ondas e picos de sonho nas Maldivas. Nenhum brasuca foi convidado, dessa feita só os ianques. Slater, Machado e Dorian, comandam o espetáculo com Ross Willians, Taylor Knox e o convidado local, Hussen Iboo Areef. Voce poderá acompanhar ao vivo via internet. Slater comandou a cena e venceu seus amigos da tchurma dos 90, na modalidade single fin comentou que; o potencial de ondas por lá é incrivel.Não sabe porque a WSL ainda não agendou uma etapa em Maldivas. Shane Dorian fez a final com o Senhor dos títulos. Esse é o Four Seasons Maldives Surfing Champions Trophy 2022 que vai aprontar mais, confiram na rede Net.
Texto by Castro Pereira Fotos FSMaldives/Kalani

A família Pupo que congrega só figuras campeões, iniciando com o patriarca Wagner Pupo que arrebentava nos 90 chegou ao novo milênio com dois fortes candidatos a campeões mundiais de surf. Depois de muitos ciclos e lutas, Samuel Pupo entrou para os seletos tops mundiais da WSL, já seu irmão mais velho Miguel, voltou ao dream team nesta temporada. E a dupla já se encontrou em heats pelos oceanos do planeta, nesta temporada. E agora após dias de ondas regulares no Tahiti, o mar colaborou e deu uma subida considerável. E nesta sexta-feira passada após incansáveis baterias em cima de corais afiados em Teahupoo, Miguel tatuou seu nome nos tubos do lugar. Venceu a etapa com louvor e um surf bastante agressivo na grande final. Ele se encontrou com o japa radical Kanoa Igarashi nas quartas, entrou firme na semi-final com seu conterrâneo, Caio Ibelli que deu sangue na arena de backside e fechou a fatura com o frânces Kauli Waast. Miguel Pupo, faturou sua primeira vitória no tour, US$ 120 mil caneco e pontos para continuar no World Tour em 2023. Por pouco não se candidatou ao titulo mundial na Califórnia em setembro.

Entre as meninas a gauchinha, Tatiane Weston Webb chegou até as semi-finais e terminou em terceiro lugar na etapa, surfando de front-side na bancada. Ela porem já se cadastrou, para a final do titulo mundial na Califa em Trestles. A vencedora em Teahupoo foi a ianque Courtney Conlogue que venceu a costa riquense, Brisa Hennesy. Congratulações aos dois atletas brasucas e avante Brasil!
Texto by Castro Pereira Fotos B.Ryder/Poullenot/WSL

O Brasil como se costuma dizer no surf, fêz barba, cabelo e bigode nos jogos Pan-americanos do Panamá. Dezesete potencias surf da América Latina estiveram reunidas com suas equipes de 05 a 13 passado na arena de Playa Venao, que apresentou ondas regulares a boa para os confrontos. A cobra fumou e a brasucada não deu mole. A equipe formada pela nova CBSurf arrepiou e durante a semana foi mostrando a que veio.
Deu que continuamos evoluindo em natural progressão, em diversas modalidades do surf e o futuro promete. Saimos desses jogos pan-americanos de surf com 14 medalhas e com vitória também por equipes. Iniciamos com medalhas no sup surf, até chegarmos no último dia faturando ouro com Sophia Medina e prata com Laura Raupp e Mateus Sena faturando ouro também nas pranchinhas. Outras dobradinhas sensacionais foram com Chloé Calmon, ouro no longboard realizando um bom trabalho junto com Atalanta Batista, faturando a prata. Na masculino, Jefson Silva foi ouro e Rodrigo Sphaier com prata. Nosso saldo nessa XV edição dos jogos foi espetacular.
Texto by Castro Pereira Fotos by MichaelTweddle/Insta