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AUSTRÁLIA – MEDINA NA MEDIDA

O tricampeão mundial de surf Gabriel Medina, que nesta temporada vem surfando com muita consistência dentro das etapas do tour, chegou a Austrália bastante motivado e seguiu firme para Victoria, onde em Bells Beach rolou mais uma etapa do gelado Rip Curl Pro. E durante o desenrolar dos sets de competição, performances de tirar o fôlego e derrotas foram pegando a turma de surpresa. Principalmente entre a brasucada e durante as oitavas Medina sentiu mais uma vez sua impotência frente ao juízes e suas considerações e observações de potencial de ondas. E como sempre seus critérios voláteis e por vezes incompreensíveis.
E num heat matador, Medina já com a vitória na mão nos dois minutos finais, toma uma virada, dita por muitos observadores como infeliz e mal julgada, mal avaliada e com respaldos curiosíssimos. Uma pequena onda, bem alinhada e surfada com técnica precisa pelo ianque Cole Houshmand, porem sem muito a coroar e narrar, vira o resultado tornando-se a maior nota da bateria, tirando o brasileiro da contenda pelo titulo da etapa.
E Gabriel que já é fera criada nas arenas dos oceanos da WSL, observou a onda de seu algoz e depois do resultado, no calor da emoção, se pronunciou forte e corajoso sobre o fato. Deu que só faltou dar no The New York Times, pois até agora está surgindo em tudo que é mídia e rede social do planeta. As palavras de Medina em entrevista na praia, foram traduzidas ao pé da letra para o público português e conferidas pelos estrangeiros na língua imperial do inglês.
Um outro fato que ocorreu sobre os julgamentos foi comentado pela ianque Lakey Peterson que ficou constrangida por sofrer a derrota por 0,01 décimo para a costariquenha Brisa Hennessy. Bateria polemica.
Fala Cole; aquela bateria contra o Medina foi mais um sonho do que ganhar uma competição. Houve entrevistas minhas aos 11anos falando que Gabby é meu surfer favorito, então ter uma bateria assim no mais alto nível e sair por cima é mais uma realização marcante.
Fechando a fatura Medina na entrevista comentou; que foi a bateria de pior julgamento já visto e mais algumas coisas que voce já está sabendo. Então brazilians surfers, danger judges in competition. Vamos para Margaret!

Texto by Castro Pereira Fotos by WSL/Sloane/Hughes

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OZ – BELLS E PERFORMERS

O segundo dia do Bells Beach Pro na Oz foi de novidades nunca vistas ou sentidas, tirando a performance matadora de Samuel Pupo e Tatiane com sua amiga Luana, outras significativas ocorreram em Winkipop. Rolou baterias masculinas e femininas num mar regular, após um primeiro dia clássico. Primeiro fato ocorreu com a campeã aussie, Tyler Wright que após um heat poderoso foi derrotada pela wildcard Ellie Harrisson de 18 aninhos. Outra surpresa foi com a sensação Molly Picklum, líder do ranking que foi derrotada pela novata Sawyer Lindblad e seu backside atack. Outra favorita em Bells, a hawaiiana Bettylou Sakura Johnson foi derrotada pela compatriota Gabriela Bryan, que surfou muito.
Na área dos senhores, o aussie Jack Robinson foi trespassado pelo conterrâneo, Morgan Cibilic (sorriso do Coringa) outro wildcard do evento. E na última disputa do dia em Winkipop, o aussie Ethan Ewing e seu surf matador, quase caem frente a outro wildcard George Pittar. Um matador que finalizou o heat com 12.73 contra 12.93 de Ewing, cuja mãe tem seu nome no hall da fama aussie. É isso, novidades e declarações como a da ianque Lakey Peterson sobre os julgamentos, assombram os contenders em Bells nessa temporada e porradas na prancha do italian boy Fioravante. Aguardemos mais!
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/Hughes/Sloane

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BELLS BEACH VAI DAR START

A etapa mais gelada e esfuziante do surf aussie inicia nesta semana em Torquay, e promete altas performances na pista de sua clássica arena. O tour da WSL chega com seu circo e muitos novatos querendo mostrar serviço, nas ondas da lendária Bells. Os confrontos já estão formados e entre os homens alguns chamam a atenção, devido a atual colocação no ranking estar abaixo do corte e outros pela técnica já demonstrada e constatada. A brasileirada entra com nove atletas e vamos para o tudo ou nada. Sete caras e duas meninas boladas, com muito surf no pé. Entre os destaques muitos novatos e algumas novatas, fazendo o surf subir de produção no Pro Bells Beach 2024.
Vamos aguardar um bom swell e boas ondas na região de Torquay para assistir-mos que bixo vai dar.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/kirstin/

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IANQUE VENCEU EM SUPERTUBOS

O ianque, Griffin Colapinto supera o aussie, Ethan Ewing que vinha correndo por fora em Supertubos, Peniche, Portugal e vence o Meo Rip Curl. Colapinto também realizou três fortes baterias no dia das finais, sábado passado dia 16. Na semifinal encarou no mano a mano nas ondas de 1,5 metro a Gabriel Medina que vinha bem no evento e seguiu firme para faturar a final. Observadores dizem que Medina foi mal julgado. Na ala das meninas a brasileira Tatiane Weston Weeb também caiu na semi-final com a aussie Tyler Wright e ficou em terceiro. A grande campeã foi a francesa Johanne Defay que faturou os dólares e a taça. A próxima etapa da WSL rola na terra dos cangurus apartir do dia 25 próximo nas geladas águas de Torquay, a clássica Bells Beach.
Texto by Castro Pereira Fotos by WSL/ThiagoDiz/Poullenot

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WSL – PORTUGAL RODANDO

Então, Medina acordou do fuso horário depois de faturar em Porto Rico e saltar para um vôo até Supertubos, Ericeira, Portugal. Tomou na cabeça no primeiro round e na repesca já sossegado iniciou sua caminhada.
No round três se encontrou com seu camarada e irmão Miguel Pupo e foi arregaçando as marolas no molhe Leste. Deu 16.60X10.03 de Miguelito. Nesse round caíram também, David Silva frente a Ethan, Caio Ibelli frente a Fioravanti e Samuel Pupo que atacou até o fim com Kanoa vencendo por 13.00X12.60 na finaleira de bateria. Nas oitavas continuou o arranca rabo desta segunda-feira com Italo caindo frente a Ethan e Yago que vinha consistente, caiu frente a Ramzi Boukhiam do Marrocos que entrou no tour não pra dançar. Sobrou Medina que mais uma vez arrasou quarteirão fazendo 17.16X8.84 de Jack Robinson que estava bem no evento. Agora ele o Medina entra nas quartas com o italian boy Leo Fioravanti, nesta terça. Horário é 4:00hrs de Brasilia.
Entre as meninas as brasileiras fazendo seu riscado e já estão nas quartas, depois de baterias casca grossas. Tati se encontra com Bettylou Sakura e Luana Silva se encontra com Johanne Defay. Acompanhe pela Net.
Texto by Castro Pereira Fotos WSL/Poullenot/TDiz

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PORTO RICO – BRASIL FATURA ISA

Que bagaça mais irada esse ISA World Surfing Games, que rolou em Porto Rico na praia de Rastrial nos heats finais, dia 03 passado. Sobe mar e desce mar performances de power surf de tops mundiais, todos reunidos para defender suas bandeiras e como no world tour, quebrando as ondas. A etapa portuguesa já rola e Porto Rico, serviu de palco e arena para o que encontrarão por lá. Bem aqui a seleção brasileira foi destaque e foi espetacular nas finais, vencendo também como equipe. Graças a atuação do tricampeão mundial Gabriel Medina, que venceu a final e também acabou conquistando vaga para as Olimpíadas. Assim como Tatiane Weston Weeb que ficou em segundo na final e conquistou vaga nas Olimpíadas para Luana Silva.
Yago Dora que chegou até as semi-finais, também ajudou ao Brasil somar bons pontos. No resultado final por equipes, Brasil foi primeiro, França segundo e Austrália em terceiro. Finalizando teremos em Paris, lutando por medalhas em Teahupoo, Gabriel, Filipe Toledo, João Chianca, Tatiane, Luana e Tainá Hinckel. Um time power surf de responsabilidade e representatividade do maior país do surf mundial na atualidade.
Texto by Castro Pereira Fotos by SeanEvans/ThiagoDiz/PabloFranco

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WSL- PROMESSA AUSSIE VENCE EM SUNSET

Nesta temporada algumas novatas tomaram de assalto o tour mundial da WSL e estão mostrando trabalho. A perna hawaiiana já representou um grande passo com as melhores do mundo, enfrentando condições casca grossa. Pipe tossindo com suas ondas amassando os corpos no coral. Já Sunsetão com suas morrancas e tubos devastadores no outside irregular e movimentado. E as meninas mais jovens estão mostrando uma grande evolução, com abordagens mais corajosas e tecnicamente superior com pontuações na casa da excelência.
Bravos a aussie Molly Picklum que já mostrou em Pipe a que veio, realizando bons tubos e saindo de vice na etapa. E agora na final com a hawaiianinha Bettylou Sakura Johnson quebrou no Hurley pro em Sunset. Ondas na faixa de 6’ a 8’ pés e desde as quartas Molly fazendo chover. Ela é parte integrante de uma mudança no surf profissional feminino. As brasileiras Luana Silva e Tatiane Weston Weeb terminaram em nono lugar. Próxima etapa é em Supertubos, Portugal. Veremos mais!
Texto by Castro Pereira Fotos by Heff/Bielmann/WSL

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WSL – VOLCANO VENCE O HURLEY

O evento da Hurley em Sunset foi finalizado na quarta-feira passada dia 21 com boas condições no pico e ondas memoráveis. A bagaça dos caras rolou depois das meninas iniciarem o dia com seus heats. As baterias das quartas já estavam formadas e os resultados mostraram que a galera estava animada. O japa Kanoa Igarashi meteu o hawaiiano Seth Moniz, na primeira com bom placar, na sequencia chega o sul-africa boy, Jordy Smith que surpreende brasileiros e fêz o mesmo com o hawaiiano João João, deixando a platéia local aturdida. Logo após entram no mar dois aussies que estão com fome de vitórias neste 024, Liam O’Briem e Ryan Callinam que vem na humilde perseverando e vence o confronto. E chega a última e terrível bateria que reúne o braso Italo Ferreira, com boa torcida no local e o aussie volcano, Jack Robinson. Os dois dropam boas ondas e recebem boas notas sendo que no fim da bateria, Robinson fecha a fatura com um tubo e manobraços fazendo um 9.77 matador e vence. Italo ficou em quinto lugar. As semi-finais tiveram Kanoa passando trator em Jordy e Jack vencendo a Ryan.
A final entre o japa e o menino volcano foi alucinante, porque Robinson estava confiante e fluido nas morrrancas de 6 a 8’pés. Alguns bons tubos apareceram e Jack estripador não deixou passar. Suas ondas foram boas, 8.17 logo após uma de 6.17 e no meio do heat uma onda excelente que os juízes não deram 10 mas mandaram um 9.87 onde ele pegou dois tubos e manobrando. O público contido aplaudiu o aussie, pelo feito e dai pro fim, só deu Robinson. Ele venceu a Kanoa por 18.04X15.16 um belo placar. Amarradão agradeceu o apoio e comentou que foi muito legal fazer a final com o japa e disse nunca ter feito uma onda com dois tubos no Hawaii; foi muito legal. Ele leva US$ 100 mil e a vice liderança do ranking, onde entre os top dez nenhum brasuca aparece. Próxima etapa é em Portugal, onde Kanoa é ídolo e local e Italo já venceu por lá.
Texto by Castro Pereira Fotos By THeff/BBielmann/WSL

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WSL – MENINO VOLCANO VENCE O HURLEY

Jack Robinson está construindo um bom legado no north shore de Oahu, com mais essa vitória menino volcano mostra a que veio no tour. Próxima edição tem resenha sobre o que rolou nas baterias finais e na final com o japa Kanoa.
Texto by Castro Pereira Shots WSL

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SUNSETÃO EM AÇÃO – HAWAII WSL

Segunda etapa do Circuito Mundial em Sunset beach, Hawaii iniciou no sábado passado (dia 17) com ondas na faixa de dois metros a dois e meio e a brasucada dando gáz. No segundo dia a cobra fumou com as baterias de repescagem e as oitavas, onde a brasucada foi caindo um a um, num mar irregular e morrancas pesadas com mais de três metros. Cairam Samuca frente ao sul-africano Jordy Smith, David caiu frente a John John, Caio Ibelli, Gabriel e Yago também foram derrotados. Miguel Pupo passou pelo hawaiiano Imaikalani e seguiu firme até se encontrar com John John e terminar em nono lugar. Já Italo Ferreira passou pelo português Frederico e aguarda seu combate nas quartas com o aussie Jack Robinson. As ondas continuam tortas, irregulares e com fortes ventos em Sunset, a WSL pretende dar start na terça-feira dia 20. Aguardemos mais. Por enquanto nada foi anunciado sobre colocar em ação as baterias femininas e todos brasileiros campeões mundiais marcaram presença no evento. Medina, De Souza o Mineirinho, Toledo e Italo.
Texto By Castro Pereira Fotos by Heff/Bielmann/WSL