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CAMPEÃO TOLEDO FATURA EM SUNSET

E foi finalizado em ondas que beiravam um metro e meio no outside da bancada de Sunset, Hawaii domingo passado dia 19 o Hurley Pro Sunset Beach. E o atual campeão mundial, Filipe Toledo, mostrou a que veio derrotando na final ao ianque, Griffin Colapinto. Filipe finalmente deu o troco ao Colapinto, que o venceu em Portugal e em El Salvador na temporada passada. Toledo começou o domingo nas quartas com seu camarada, Caio Ibelli que anda surpreendendo e surfando muito. Os dois aproveitaram um pouco as poucas series que apareciam e Filipe resolveu a parada com 17.07X12.44 de Ibelli. Porem na semi-final ele encontrou outro camarada seu, João Chianca, nova geração no tour que anda fazendo estragos e surfando horrores. Deu que sobe marola e desce marola, Filipe resolveu a parada em 16.33X15.54 de Chianca, com a dupla dando show.


Antes da final masculina as meninas resolveram suas baterias finais e deu que na final a aussie Molly Picklum levantou a taça derrotando a ianque Caroline Marks pelo fraco placar de 10.90X9.90 e ela também faturou a semi com Tyler Wright por 12.34X1.74. É mole!

Bem, a final masculina foi onda a onda e Filipe mostrou seu surf, sempre embarcando nas ondas após o ianque, virando o resultado por duas vezes e mostrando que está bem preparado e no caminho certo. Resolveu a bagaça no final com uma onda 9.47 após o ianque virar e fechando com 17.74X16.10 de Griffin. O Ubatuba boy comentou que “ ganhar no Hawaii é num lugar de muita história é incrivel e ainda poder mostrar aos meus filhos que isso é possível é mais incrível. Importante é manter a humildade, respeitar a todos e eu estou muito feliz”. Congrats Toledo!
Texto by Castro Pereira Fotos by Heff/B.Bielman/WSL

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SUNSET BEACH E O HURLEY PRO

E a quinta-feira passada dia 16 foi nervosa nas águas profundas de Sunset Beach, Hawaii. Essa é a arena onde rola a segunda etapa do tour da WSL, sob a regência da Hurley e com ondas na faixa de 2,5 metros. Um verdadeiro carrossel de tubos pesados e paredes extensas, boas para performances power surf. E a coisa desandou para alguns brasucas, nas oitavas. Os bixos vinham bem, no sobe e desce de marolas até a quinta-feira com baixas memoráveis. Os destaques de nossa esquadra foram: João Chianca, passando novamente por Italo, Caio Ibelli, derrubando o aussie casca, Ryan Callinan e após Miguel Pupo e com Filipe Toledo, tirando o local Seth Moniz. Agora os três estão nas quartas de finais. Veremos e saberemos mais.
Texto by Castro Pereira Fotos T.Heff/B.Bielman/WSL

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HAWAII – BILLA PRO E ELAS

A coisa andou e fluiu muito também graças as condições de ventos laterais, e ondas na faixa de um metro e tubos apertados. No dia das finais, (dia 08) elas iniciaram a competição pelas semi-finais. Baterias mornas e sem muita agressividade, porem consistentes em performances. A primeira com Tyler e Lakey, talvez foi a mais progressiva, com as duas contenders se revezando na atuação. Tanto que a diferença de resultados nas notas apontem esta ou aquela preferida. A ianque mandou ver nas suas oportunidades, e estava faminta por resultados, já a aussie finalizava suas ondas com claim, impressionando juízes, style brazilian attack. Ela venceu por 0,10 décimos. É mole! Já Carissa venceu a sua conterrânea, Betty Lou tranquila na outra semi. Mas a final com, Carissa Moore e Tyler, foi digna do apontamento de médias e resultado positivo. Tyler saiu de vice e Moore venceu a bagaça por 11X10 amarradona. Isso com Tyler fazendo duas ondas iguais de 5.00 pontos entenderam bem. Billabong Pro Pipeline é o surf mundial no circuito da WSL. Como o evento é homenagem a Andy Irons, seu filho Axl e sua ex Lyndie Irons prestigiaram a bagaça. Próxima rola na Rainha Sunset beach e com boas ondas se Deus quiser.
Texto by Castro Pereira Fotos B.Bielman/T.Heff/WSL

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HAWAII – BILLA PRO PIPELINE

O aussie Jack Robinson, venceu o Billabong Pro em Pipeline com uma campanha bem realizada e passando baterias casca-grossa. O quarto dia de competições a quarta-feira (dia 08) foi tiroteio puro no backdoor que esteve melhor. Robinson que iniciou o dia nervoso, encarando o hawaiiano João João, que se deliciava nas direitas do backdoor, levantou a galera ao entrar no ritmo e deixar João pedindo onda no termino do heat. Venceu por 13.84X12.87 e na sequencia encarou seu camarada, o brasuca do team Volcom, João Chianca, que venceu ao campeão Toledo. Jack tirou da cartola 11.67X9.93 de Chianca e seguiu firme para a final. Enquanto isso, o italian boy Léo Fioravante passava por Caio Ibelli. A final já com vento lateral forte deixou o mar problemático, mas Robinson administrou bem a situação e perto do final, deu o golpe com uma onda na faixa de 6.00 pontos e Fioravante foi outro que esperou e as ondas não vieram, a fatura fechou com 9.17 X 7.47 de Léo. Toledo e Caio terminaram em quintos e Medina em nono. Nesse evento Slater fez só figuração, ele que venceu em 2022.
Texto by Castro Pereira Fotos B.Bielmam/T.Heff/WSL

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HAWAII – BACKDOOR SHOOTOUT

O hawaiiano boy de origem sul-africana, Benji Brand venceu o evento Da Hui Backdoor Shootout nos canudos de Pipeline, finalizado dias atrás que foi memorável. Performances de tirar o fôlego, onde a bancada tava rasa e sinistra no inside, com ondas na faixa de 8 a 10’ pés. O hawaiiano Ivan Florence foi segundo lugar e o lesionado, Kala Grace, faturou o terceiro lugar. Kala, Koa Rothman e Billy Kemper se acidentaram na bancada. Na categoria equipe a Snapt5 formada pelos surfers; Clay Marzo, Seth e Josh Moniz, Mason Ho e Benji, foi a vencedora. No longboard o campeão foi Keegan Edwards e no SUP, Zane Schweitzer. E Koa ainda faturou prêmio por onda do evento. A surfista Moana Jones Wong, foi destaque pegando um canudo animal desde o outside e Michael Ho, surfou uma absurda com um drop disaster no terceiro reef. Foi isso, Benji embolsou US$ 50 mil e Ivan US$ 25 mil e Kala US$ 15 mil.
Texto by Castro Pereira Fotos SaltCrew/InkoShots/Kyle/Gonzolenz/

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SALVA-VIDAS VENCE O EDDIE AIKAU BIG WAVES

O evento Eddie Aikau Big Wave Invitational que ocorreu em Waimea, Oahu Hawaii nesta temporada foi fantástico. A competição que não ocorria desde 2016 resolveu acordar a baia neste domingo dia 22 de 2023 e fez por merecer. Mais de 60 mil espectadores conferiram a bagaça em ondas que faziam o chão tremer no local, tal sua força e qualidade. Ondas na faixa de 40’ a 50’ pés segundo observadores deram o cartão de visita aos 40 contenders. O brasileiro Lucas Chumbo, convidado e especializado em morrancas, conquistou um nono lugar apesar de sofrer acidente na última onda. Porem o destaque ficou para um salva-vidas hawaiiano, que agora frequenta inúmeros jornais e entrevistas na rede da Net. O trabalhador de Waimea, Luke Shepardson, 27 anos que nos intervalos participava das baterias, cravou seu nome no evento e venceu a competição destronando surfistas profissionais e até bicampeões. Luke que desceu morrrancas, recebeu seu prêmio na praia uniformizado, camiseta amarela e bermuda vermelha e sem acreditar. “Super assustador, as ondas eram enormes. Foi um sonho realizado fazer parte disso, apenas estar na lista alternativa e depois estar nela. Eu não posso acreditar”. Depois de receber seu prêmio, Luke subiu para a torre afim de concluir sua jornada do dia. Shepardson mantém viva a tradição de proteger a vida na Baia assim como Eddie iniciou nos idos dos 70. Parabéns!
Texto by Castro Pereira Fotos J.Aquino/R.Foley/E.Kabik/Insta

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UM REGISTRO ART SURF – RIP BILL

Senhores é com coração pesado que parte da comunidade do surf californiano e hawaiiano, oriunda dos Gold Times anunciou e se comoveu com a passagem de Bill Ogden. Pois muitos ainda comentam e protagonizam suas condolências ao personagem esfuziante, colorido e discreto, Ogden. Sujeito que deu origem as fantasias e designes coloridos e por vezes psicodélicos do surf nos 60, 70 e 80. “Eu fiz arte para as pessoas. Queria que eles se divertissem e percebi que, como artista se você não esta a se divertir, estará a fazer algo errado”, explicou Ogden em 2016. O cara, de origem japa que encontrou-se e viveu uma parte de sua vida, com a Irmandade do Amor Eterno em Laguna Beach em meados dos 60, pautou sua arte no oceano com viagens alucinógenas. “O LSD foi uma moda passageira, realmente. Para muitos de nós, a criatividade continuou a evoluir a partir da nossa própria imaginação, desenhar e pintar por pura alegria”, comentou. Em 1969 Bill desenhava logotipos para a Hobie Surfboards e para anúncios da Jantzen surfwear na Surfer. Em 1970 ele desenhou dois cartazes de Timothy Leary, papa do LSD raptado por oficiais do governo ianque, pedindo doações para o resgate de US$ 100 mil. Em 1974 ele desenhou a famosa arte do cartaz do filme “Ilha Esquecida de Santosha” onde aparecem Gerry Lopez e amigos surfando a fantástica G’Land em Java, despistando o nome real do pico, hoje internacional. Ogden trabalhou na loja Mystic Arts World, que reunia uma nata da pesada em Laguna. Em 1972 as musas de Bill que apareciam de busto nu e bronzeadas, ondas limpas tubulares e perfeitas, ondas vazias e surfers megabronzeados, eram as verdadeiras imagens na cabeça da galera que se definia pela imaginação, durante esse período. “Tantos anos depois, ainda vemos as suas imagens quando fechamos os olhos e sonhamos os sonhos de sermos surfista” conforme escreveu Sam George anos mais tarde. O único artista a se igualar a Bill nesse período foi Rich Griffin que como Ogden, começou com o trabalho de desenhos animados em revista surf, antes de fazer um crossover dramático para o psicodélico. E assim ele permanece seguro no reino da fantasia e da paisagem; para o melhor ou para o pior, seu estilo ainda formata inspirações como Christian Lassen e Robert Wyland no Hawaii. Quem viu e conferiu viajou e você amigo procure conhecer mais sobre a arte de Bill Ogden.
Durante uma verificação da secretária de bem-estar no início do mês de dezembro passado na Califa, descobriu-se que Ogden faleceu em casa, sentado à frente do seu cavalete com pincel ainda na mão aos 79 anos. RIP BILL!
Texto by Castro Pereira Fotos Arquivos Insta/Marilynn Young

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CALIFÓRNIA – JUNIORS EM SAN DIEGO

A galerinha do Brasil não logrou bons resultados em San Diego, Califórnia, local onde ocorreu o World Junior Championship 2022. A brasuca Laura Raupp, 16 anos e Sol Aguirre, peruana de 19 anos terminaram na quinta colocação. O destaque no evento e campeã da feminino foi a lusitana Francisca Veselko, de 19 anos que arrepiou nas finais em ondas de 6’ a 8’ pés regulares. Ela venceu a ianque, Sawyer Lindblad de 17 anos por 12.47 X 12.33 pontos. Francisca também foi muito elogiada por Barton Lynch, que esteve com ela nesta temporada de inverno no Hawaii.


Já na área dos caras a pendenga foi maior e a brasucada ficou pelo caminho. O aussie, Jarvis Earle de 18 anos venceu a bagaça deixando o ianque, Levi Slawson, 19 anos comendo água devido seu ataque violento de frontside as ondas de Solana beach. Jarvis que nas quartas de finais aprontou nota dez de três juízes, fechou a parada na final com 17.00 X 11.60 de Levi.
A dupla de campeões ganharam US$ 10 mi de premiação, os títulos mundiais e vagas para o Challenger Series de 2023. A competição da WSL foi finalizada na sexta-feira passada, dia 13 na Califa.
Texto by Castro Pereira Fotos Morris/WSL

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R.I.P. REI PELÉ

Nós aqui de um dos mais especiais sites de surf do sul, prestamos a nossa homenagem a esse atleta do século. Um dos maiores do mundo, que transcendeu a palavra fomento, porque foi incansável em mostrar a arte do futebol e do esporte nos quatro cantos do mundo. Ele nos deixou nesta quinta-feira dia 29 após uma luta contra um câncer. Edson Arantes do Nascimento, de Três Corações, Minas Gerais nos deixa órfãos da sua ilustre e alegre presença aos 82 anos, mas fica eternizado nos nossos corações. Como declarou o artista de Nova York, Andy Warhol nos anos 70; todos terão seus 15 minutos de fama, Pelé porem terá 15 séculos. R.I.P Rei Pelé. A comunidade Ondas do Sul envia condolências a sua família e amigos em todo o planeta.
Texto by Castro Pereira Fotos Reproduções

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JOÃO CHIANCA NA FINAL DO VANS PIPE

O Vans Pipe Masters 2022 que trouxe este ano um formato inovador, juntando 60 surfers onde metade eram hawaiianos, pagou uma gorda premiação a homens e mulheres. Outra das novidades foi também a valorização das manobras em cima dos recifes e não só os tubers. Nesta edição a galera; 40 boludos e 20 meninas foram encorajados a explorar a onda de Pipe em toda sua extensão e potencial, coisa que Medina e Italo apreciam, mas não participaram.
As finais foram corridas em ondas regulares de 6’ a 8’ pés e quebrando firme em cima da bancada no inside. Primeiro as mulheres entraram nágua no dia das finais e algumas apresentações merecem destaque; Zoe McDougall, Bettylou, Tyler Wright que arrancou nota com um tubo e ataque a uma junção. Porem Molly Picklum ia entubando com consistência e passando heats. Sierra Kerr foi outra figura que protagonizou um tubaço inacreditável, mas após sair do mar soube que foi penalizada, por interferência em cima da hawaiina Pua Desoto.
Na Final Caitlin Simmers passou a primeira metade do heat na liderança, mas foi Molly Picklum que alcançou a onda mais bem pontuada da bateria. Carissa Moore cometeu interferência sobre Bettylou Sakura Johnson, o que cortou a pontuação da sua melhor onda pela metade. Assim a aussie, Molly Picklum saiu vencedora.


A final dos boludos contou com; o carioca João Chianca, que remou firme na bancada e chegou as finais na raça. Mais os ianques Griffin Colapinto e Balaram Stack, juntamente com o hawaiiano Kaulana Apo. O heat iniciou com uma onda de Kaulana, seguido de Griffin em outra. O brasileiro João Chianca embarcou em algumas ondas, porem sem grande relevância e pontuação. Já o ianque Balaram Stack, que esteve em destaque durante todo o evento, liderou a final com um tubão pro Backdoor. Griffin tentou uma última cartada antes do fim mas caiu, e as 100 mil doletas foram para as mãos do ianque Stack. Chianca foi quarto lugar, Apo terceiro, Griffin foi segundo e Stack o campeão.
Os campeões (masculino e feminino) ganharam 100 mil dólares, os vice 60 mil, os terceiros 35 mil e os quartos 15 mil, numa corajosa valorização do talento dos surfistas e reforçando a relevância do Vans Pipe Masters.
Texto by Castro Pereira Fotos By Jimmy Wilson/Vans/BB