Na segunda-feira passada debaixo de chuvas, ventos e frio a arena de Bells Beach conseguiu realizar as baterias do terceiro round das mulheres e uma das oitavas dos homens. Nessa bateria João Chianca deu adeus a competição. E a nossa Tatiana Weston Webb tá nas quartas. Entre essas contendas e em meio a 3’ e 4’ de ondas deformadas, eis que a WSL convocou a bateria dos ex-campeões mundiais Curren e Occy. E em meio a aplausos e performances tecnicamente modernas, Tom com sua qualidade reconhecida no planeta e uma idade bem avançada, não desperdiçou a chance e mostrou seu surfstyle, com bons drops, rasgadas e off-the-tops de abrir olhos. O aussie Mark Occhilupo, com vitórias engasgadas de Tom, remou com fome e com torcida no pico de Bells. Curren iniciou pisando firme e conquistando nota alta na faixa de 7.67 e logo após colocando na mesa mais uma de 5.17 influencia de seus arcos e ataques as ondas. Occy embora mais lento, não se acanhou e respondeu com 5.50 e depois; alguns não concordaram, mas a nota foi computada, um 8.0 devido seu conhecido backside atack. E ficou assim, embora o ianque Curren tenha corrido mais uma onde sua média ficou abaixo dos 5.84 para vencer a bagaça. Ambos saíram dágua juntos, se abraçaram e posaram para milhares de selfies e fotos que ficarão nos anais do surf moderno. Occy amarradão, é o novo campeão dos Heritage heat. Continuem ligados!
Texto by Castro Pereira Fotos Sloane/B.Ryder/WSL
Categoria: Competições
OZ – BELLS TOCANDO SINO E OWEN SAINDO
A coisa tá esquentando em Bells beach, embora o clima por lá seja dos mais frios do tour. Chuvas, ventos fortes e laterais, ondas esculpidas com tamanho médio e irregulares, fazendo a cena na arena de Victória. O domingo foi de pendengas e confrontos derradeiros. Todo terceiro round masculino rolou. Baixas incríveis foram apontadas; Slater caiu frente a Kanoa, Jack Robinson líder, caiu frente ao conterrâneo e wildcard Xavier Huxtable, Italo caiu frente a Michael, Samuel Pupo e Caio Ibelli também caíram. Outro que se retirou do evento e do tour foi o aussie, Owen Wright que nesse round perdeu para Ethan Ewing. Ele foi ovacionado e levado da praia pelos amigos. Depois juntou a família no palanque e agradeceu o apoio dos fãs. Os brasileiros João, Toledo, Gabriel, Michael e Yago se garantiram firme para as oitavas.
Texto by Castro Pereira Fotos Sloane/B.Ryder/WSL
BELLS E O MAROLEJO DA OZ
Após alguns dias de stand bay, a competição em Bells poderá reiniciar neste sábado, conforme noticias chegadas as condições poderão ficar mais regulares e a WSL dar o start. O evento que teve até o momento somente um dia (dia 06) de competição em Winkipop conseguiu realizar as primeiras fases do masculino e feminino, aguarda uma chamada neste sábado, se as previsões se concretizarem na costa de Victória. Ventos laterais deverão atuar, deixando a ondulação irregular, porem com ondas na faixa de 8’ a 12’ pés. Existem chances para o recomeço da competição que entrou na fase de repescagem. A brasucada atacou a marolagem safada do local e todos se garantiram na terceira fase com vários destaques. Entre eles Michael Rodrigues, Samuel Pupo, Yago, Toledo, Medina. A maioria se garantiu chegando em segundo nas suas baterias. Michael e Yago venceram seus confrontos.
Entre as meninas o destaque foi Sally Fitzgibbons e Stephanie Gilmore com as maiores notas e bom aproveitamento. A brasuca Tatiane Weston Weeb caiu para a repesca onde encontra, Tyler Wright e Johanne Defay. È isso o Rip em Bells Beach na OZ com a aposentadoria de Owen Wright, a caminho e Roberto Slater, não querendo largar o osso. Veremos mais e saberemos. Fique ligado!
Texto by Castro Pereira Fotos B.Ryder/Sloane/WSL
BELLS BEACH E A DUPLA NO RIP
Bem, a etapa em Bells Beach inicia no dia 04 e tem janela até o dia 14 próximo para sua realização na Austrália. O evento comemora 60 anos, o aussie Owen Wright se despede do tour e outras novidades vão rolar. A brasucada vai botar lenha e aguardamos surpresas da gang.
Mas entre o sobe e desce mar, duas figuras lendárias e ainda em atividade promovem buxixo no encontro. É o ianque Tom Curren e o aussie Mark Occhilupo que vão competir num Heritage Heat. Uma bateria especial que já rolou em anos passados pela WSL, com uma vitória de Curren em JBay e outra de Occy em Bells.
Tom participou por 21 anos do tour e tem três títulos mundiais e duas vitórias em Bells e Occy tem um titulo mundial e uma vitória em Bells em 24 anos de tour. Agora chegou a hora do desempate e esse Heritage Heat promete, tomara as ondas apareçam porque torcida não irá faltar nos clifs, a esse goofy e a esse regular foot.
Texto by Castro Pereira Fotos Hughes/WSL/Insta
REGISTRO PORTUGAL – CHIANCA E CAITLIN
O MEO Rip Curl Pro Portugal a terceira etapa do CT 2023 em Supertubos, iniciou o dia 14 passado com as quartas-de-final feminina. O destaque das quartas foi a ianque Courtney Conlogue, que fez uma onda de 7 pontos (em 10 possíveis) no heat 2, no qual eliminou Sally Fitzgibbons.
Logo de seguida iniciaram-se as quartas-de-final masculinos, e João Chianca fez continuar a festa logo no primeiro heat, em que sua melhor onda foi um 7.17 pontos. Com uma pontuação total de 13 pontos, Chianca derrotou Connor O’Leary e avançou para as semi-finais.
No heat 2, Callum Robson conseguiu a melhor onda do dia, um 9.57 mantendo o ritmo que havia atingido neste mesmo evento, fazendo a primeira nota 10 da temporada. O brasuca Samuel Pupo, lutou mas ficou por ai.
No heat 3, Jack Robinson voltou com seu surf power com uma melhor onda chegando a 7.33 pontos. O rookie Rio Waida não chegou ao nível do seu adversário e foi eliminado. O ianque Griffin Colapinto foi derrotado por Yago Dora no heat 4, numa disputa que não teve o mesmo nível de surf que os anteriores. Seguiu-se uma pausa de 50 minutos, antes de os homens avançarem para as semi-finais.
Na primeira semi-final do dia, João Chianca foi o destaque. Começou com uma onda de 7.67 pontos. A cerca de três minutos do fim, o brasileiro conseguiu um tubo que lhe valeu 9.43 pontos, consolidando uma vitória que já era sua, pois seu adversário, Callum Robson, não conseguiu fazer frente. Chianca avançou assim para a primeira final do CT na sua carreira.
No heat seguinte, Jack Robinson se encontrou com Yago Dora e não deixou espaço para dúvidas. Na primeira onda válida fez um tubo que lhe valeu 8.60 pontos. A sua segunda melhor onda foi um 7.57, o que o colocou numa distância considerável de Dora, cujas melhores ondas ficaram na casa dos 6 pontos.
A final masculina disputada entre Chianca e Jack Robinson foi um festival de tubos, principalmente por parte de João, que esteve elétrico durante todo o tempo em que esteve na água. A cerca de 10 minutos do fim, conseguiu fazer 9.07 pontos, que acrescentou à onda de 8.50 pontos que já tinha. Jack Robinson conseguiu um tubo a cerca de cinco minutos do fim que lhe valeu 8.97 pontos e colocou Chianca em alerta. Contudo, não surgiu uma oportunidade para consolidar o seu score e virar o jogo, levando o surfista brasileiro à primeira vitória do CT da sua carreira. Saiu dágua emocionadíssimo, recebeu abraço de Samuel e da galera e depois foi cumprimentado pelo Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza.
MULHERES IN FIRE
As semi-finais femininas, começaram com Tatiana Weston-Webb e Courtney Conlogue num heat equilibrado. Conlogue conseguiu duas ondas na casa dos 6 pontos. Tati não ficou muito abaixo, mas a sua segunda melhor onda valeu apenas 5.23, e a surfista brasileira que no ano passado venceu esta etapa acabou por ficar para trás.
No segundo heat a rookie Caitlin Simmers mostrou a garra que lhe é característica, e eliminou a aussie Macy Callaghan.
A final feminina começou adrenalizada, com Courtney Conlogue abrindo com um tubo que lhe valeu 9 pontos. Caitlin Simmers ficou sob pressão durante boa parte do heat, com poucas oportunidades de responder. Porem a 12 minutos do fim, ela conseguiu um tubo que lhe valeu 7.17 e diminuiu a distância até à liderança. Perto do final Simmers fez a sua segunda melhor onda, de 6.3 pontos, onda essa que virou o jogo. Conlogue não conseguiu reverter a situação, e assim Caitlin com apenas 17 anos, marcou sua primeira vitória no CT amarradona.
Texto by Castro Pereira Fotos T.Diz/P.Mestre/A.Bettencourt
Torres recebe a abertura do Circuito Júnior que será seletiva para o Cbsurf de Base
*Planeta Surf e EB Surfboards* apresentam *Circuito Gaúcho Júnior* seletiva cbsurf
Torres recebe dias *01 e 02 de abril* a abertura do Circuito Gaúcho Júnior que será *SELETIVA* para o circuito brasileiro de base a ser realizado na Praia do Borete em Porto de Galinhas – PE de 11 a 14 de Maio. Em jogo os primeiros pontos do Circuito Junior 2023 que este ano contará com as categorias *Sub 18,16,14,12,10 masculino e feminino*, além da categoria *OPEN*.
Estarão em jogo as vagas para compor a equipe Gaúcha que representará a Federação em Pernambuco sendo *03 vagas sub 18 e 16 Masculino; 02 vagas Sub 14 e 12 Masculino; 02 vagas Sub 18 e 16 Feminino e 01 vaga Sub 14 e 12 Feminino*, *importante* os atletas só serão convocados se tiverem participado do Circuito (ranqueado) 2022, nos casos de não preenchimento das vagas haverá convite para formação da equipe.
As inscrições estão abertas nos valores de *R$ 130,00* (Cento e Trinta Reais) para todas as categorias do Circuito, disponíveis até *Quarta-feira dia 29/03* ou enquanto durarem as vagas, lembrando vagas limitadas não existindo reservas.
As inscrições devem ser feitas na conta da *FEDERAÇÃO GAÚCHA DE SURF*, através da chave*PIX 88.968.896/0001- 48* (CNPJ) enviando comprovante para *WhatsApp 51 – 999685817*.
*CATEGORIAS:*
*OPEN* – Sem limite de idade
*SUB 18* Masculino e Feminino – Nascidos a partir de 01/01/2005
*SUB 16* Masculino e Feminino – Nascidos a partir de 01/01/2007
*SUB 14* Masculino e Feminino – Nascidos a partir de 01/01/2009
*SUB 12* Masculino e Feminino – Nascidos a partir de 01/01/2011
*SUB 10* Masculino e Feminino – Nascidos a partir de 01/01/2013
Patrocínio: Planeta Surf ; EB Surfboards.
Apoio: Talows; HLB; Surf Spirit; Ogrip; O Dono do Tempero: Hotel Bauer; Apag Incêndio; Caldeira e Rodrigues Advocacia e Consultoria; Prefeitura de Torres; Secretária da Cultura e do Esporte.
*Realização FGS – Federação Gaúcha Surf e AST – Associação dos Surfistas de Torres*
NORONHA FUMEGANDO – HANG LOOSE PRO
Meninos e meninas do surf a ilha de Fernando de Noronha, pico eleito pelas estrelas de TV e atuais influencers digitais está fumegando esta semana, pois ocorre por lá etapa QS5000 da WSL. Muitos locais e profissionais da América Latina, competem por pontos no ranking do Circuito Mundial de Surf e desfrutam das boas ondas do local. Evento que iniciou na terça-feira morna e com marolagem, atingiu seu ápice na quinta pela manhã quando séries de mais de três metros vararam a praia da Cacimba. A coisa ficou sinistra, devido algumas fechadeiras monstro quebrarem forte no inside. Mas quebraram boas direitas e esquerdas sem muito tubo. Evento foi suspenso e galera local surfou algumas, com pranchas maiores é claro. Agora sexta-feira,dia de sol e ondas de até dois metros balançam na área do evento e baterias seguem disputadíssimas com tubos e manobras. Na área o cabra bom Fabinho Gouveia comandando e o juiz gaúcho campeão, Marcel Miranda também na área.
Texto by Castro Pereira Fotos D.Smorigo/Insta
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CAMPEÃO TOLEDO FATURA EM SUNSET
E foi finalizado em ondas que beiravam um metro e meio no outside da bancada de Sunset, Hawaii domingo passado dia 19 o Hurley Pro Sunset Beach. E o atual campeão mundial, Filipe Toledo, mostrou a que veio derrotando na final ao ianque, Griffin Colapinto. Filipe finalmente deu o troco ao Colapinto, que o venceu em Portugal e em El Salvador na temporada passada. Toledo começou o domingo nas quartas com seu camarada, Caio Ibelli que anda surpreendendo e surfando muito. Os dois aproveitaram um pouco as poucas series que apareciam e Filipe resolveu a parada com 17.07X12.44 de Ibelli. Porem na semi-final ele encontrou outro camarada seu, João Chianca, nova geração no tour que anda fazendo estragos e surfando horrores. Deu que sobe marola e desce marola, Filipe resolveu a parada em 16.33X15.54 de Chianca, com a dupla dando show.
Antes da final masculina as meninas resolveram suas baterias finais e deu que na final a aussie Molly Picklum levantou a taça derrotando a ianque Caroline Marks pelo fraco placar de 10.90X9.90 e ela também faturou a semi com Tyler Wright por 12.34X1.74. É mole!
Bem, a final masculina foi onda a onda e Filipe mostrou seu surf, sempre embarcando nas ondas após o ianque, virando o resultado por duas vezes e mostrando que está bem preparado e no caminho certo. Resolveu a bagaça no final com uma onda 9.47 após o ianque virar e fechando com 17.74X16.10 de Griffin. O Ubatuba boy comentou que “ ganhar no Hawaii é num lugar de muita história é incrivel e ainda poder mostrar aos meus filhos que isso é possível é mais incrível. Importante é manter a humildade, respeitar a todos e eu estou muito feliz”. Congrats Toledo!
Texto by Castro Pereira Fotos by Heff/B.Bielman/WSL
SUNSET BEACH E O HURLEY PRO
E a quinta-feira passada dia 16 foi nervosa nas águas profundas de Sunset Beach, Hawaii. Essa é a arena onde rola a segunda etapa do tour da WSL, sob a regência da Hurley e com ondas na faixa de 2,5 metros. Um verdadeiro carrossel de tubos pesados e paredes extensas, boas para performances power surf. E a coisa desandou para alguns brasucas, nas oitavas. Os bixos vinham bem, no sobe e desce de marolas até a quinta-feira com baixas memoráveis. Os destaques de nossa esquadra foram: João Chianca, passando novamente por Italo, Caio Ibelli, derrubando o aussie casca, Ryan Callinan e após Miguel Pupo e com Filipe Toledo, tirando o local Seth Moniz. Agora os três estão nas quartas de finais. Veremos e saberemos mais.
Texto by Castro Pereira Fotos T.Heff/B.Bielman/WSL
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