A arena lusitana de Supertubos em Peniche, amanheceu no domingo passado (dia 23) com vento terral forte e ondas na faixa de um metro a um metro e meio. Tubos apertados e esquerdas e direitas com volume e fechadeiras sem muita extensão para performances espetaculares. Nesse cenário se desenrolou oitavas, quartas e finais dos boludos e semi e finais das minas.
Supertubos com uma crowd considerável para o dia, assistiu aos brasileiros darem seu showzinho extra nas marolas irregulares, onde tubos não eram completados na final, paredes não podiam ser muito exploradas e voadas eram o centro das notas. Nas oitavas o jogo estava bom, Jack Robinson é o cara, e elevou o nível. Na sequência Yago Dora passou por Imaikalani, Filipe Toledo por Jordy e Italo Ferreira elevou mais o nível passando por Joel Vaughn. Foram para as quartas embalados e os volcanos abriram o jogo, Yago derrotou Robinson com média alta. Toledo caiu frente ao aussie Ethan Ewing, que joga duro com os brasos. E Italo na sequência venceu a Rio Waida, que vem se revelando bem no tour.
As semi foram tiroteio com Yago metendo Ethan por 12.83X3.50 e Italo vencendo ao hawaiiano Barron Mamiya por 11.04X9.93 pontos. Os paulistas Jessé Mendes e Gabriel Medina comentavam ao vivo.
Na final a dupla de tupiniquins se revezou e tubos não foram completados, avoadas não foram bem completas e algumas sim. E notas foram se revezando nas papeletas até o final da bateria totalizando 13.37X12.43 para Yago Dora que vence seu segundo evento na WSL. Italo que venceu em Portugal em duas oportunidades, saiu de vice e ainda de líder do ranking. Yago subiu para a quarta posição. Esse foi o resultado do Meo Rip Curl Portugal Pro.
Texto by Castro Pereira Fotos MGeada/PedroQuintas/Masurel/WSL

O surfista de Natal, Rio Grande do norte, Italo Ferreira voltou a vencer uma etapa da WSL desta feita na piscina de ondas do Emirados. Foi no domingo passado (dia 16) quando ele enfrentou baterias duras e vencendo desde as quartas de finais. Primeiro ele se encontrou com, Kanoa Igarashi que não vendeu barato sua derrota. Ele aplicou 16.80X13.30 do japa. Isso depois de assistir ao brasuca, Miguel Pupo ser trucidado pelo aussie, Ethan Ewing pelo placar de 14.50X7.23 nas duas melhores ondas. Italo depois seguiu para as semi-finais, e se encontrou com o Volcano boy, Jack Robinson que estava impulsivo e explosivo em suas ondas. Ferreira fez a temperatura crescer e as notas evoluíram, 17.37X15.03 de Jack, tirando ele da competição. Seguiu depois para a grande final, com seu aparato de manobras e performances de tirar o fôlego. Porem na outra chave quem chegava junto era o balinês, Rio Waida que também não deixava a desejar e assim como Italo, recebendo dicas e treinos do técnico hawaiiano de ambos, Rainos Hayes.
Waida entrou com fome de ondas na piscina e foi fazendo seu placar aumentar. Em quatro ondas duas pra direita e duas pra esquerda, ele conseguiu anotar a média de 14.50 sendo que em uma ele desperdiçou nota. Italo entrou e ligado como estava no 220, foi logo fazendo gracinhas, avoadas, tail slides, 360s e performance matadora. Deu que a média em duas ondas já estava alta e antes de entrar para as duas finais, já se consagrou campeão com 17.27 comemorando com a torcida tupiniquim em Abu Dhabi sua vitória. Ele não se conteve e com a bandeira brasileira feito capa, surfou de base trocada e pegou tubos tranquilos dando um show no entardecer da final. Ferreira faturou US$ 80 mil, troféu e lidera o ranking da WSL. Agora ele e a gang dos tops se preparam para a próxima em Portugal, onde ele já venceu. Se Deus quiser, ele poderá repetir a vitória, afinal ele é servo do Senhor dos Exércitos. Avante brasucada!
Texto by Castro Pereira Fotos ManelGeada/Mphysick/BrentBielmann/WSL

Algumas redes de TV nacionais estão começando a dar mais atenção ao que acontece no mundo do surf. Hô coisa ultrapassada, em pleno século 21 onde a questão com o ambientalismo é forte, onde os esportes junto a natureza tem forte apelo e são fomentados em todo planeta, o Brasil com alguns títulos mundiais no surf, vai fazer divulgação em massa, via canais abertos.
Bem, aqui o assunto que importa é a ação que iniciou nesta sexta-feira lá nos Emirados árabes, naquela piscina fantástica de ondas salgadas. O mentor do projeto foi Mr. Kelly Slater, sujeito comemorou dias atrás seu niver, sempre muito cortejado e respeitado por tudo que tem realizado pelo esporte. A WSL também muito feliz em fechar uma etapa nos Emirados, promete muito mais para essa temporada.
Brasucada no evento, já com alguma kilometragem de ondas em piscinas, pois aqui no Brasil já temos algumas, representando firme com boludos e meninas. 13 figuras estão competindo na ilha de Hudayriyat. E já temos três nas oitavas, Toledo, Yago e Italo. Próximo round repescagem temos oito e torcida no sábado a noite. Pela manhã do sabadão as meninas entram em cena. Fique ligado que a cobra vai fumar firme na bagaça de Abu Dhabi. E que Deus abençoe nossos atletas.
Texto by Castro Pereira Fotos TDiz/TPierucky/MGeada/WSL

Foi finalizado no sábado passado em Pipeline, um dos eventos que abre a temporada do Mundial de Surf da WSL. A competição que reuniu os melhores surfistas do planeta em ondas, podemos dizer épicas, graças a um bom swell que bombou ondas regulares na bancada hawaiiana, terminou com muitos tubos.
A brasileirada avançou até as semi-finais, porem com apenas dois surfistas. Poderiamos ter levado mais nomes para as finais, mas eles foram caindo uma a um, apartir das oitavas.
E mais uma vez o hawaiiano Barron Mamiya, fez o trabalho nas ocas ondas de Pipe, segundo os juízes. Ondas com mais de dois metros explodiam no inside da bancada e Barron passou pelo ianque Jake Marshal nas quartas, depois pelo braso Italo Ferreira na semi, e na grande final pelo italiano Leo Fioravante. O italiano estava amarradão de estar na final em Pipe e por ter passado pelo braso Ian Gouveia na semi, numa bateria casca grossa. Ian determinado passou por Slater nas oitavas, que neste evento alcançou sua bateria de número 100. O bixo é osso!
A bateria foi tensa na final, Barron em 11 minutos colou duas notas excelentes, não sei se pelos judges ou pela sua ansiedade. Ele dropou backdoor e Pipe com um 9.80 e um 8.17 na cara dura. Nas oitavas ele fez uma para backdoor, um chapeuzinho rápido que tirou John John da parada. Já João que poderia faturar um dez numa morranca tubular espetacular não levou o dez.
Bem, voltando a final, o italiano Leo dropou firme e com certeza arrancando boas notas e iniciou com um 8.87 e depois perto do fim ele embarcou em uma no backdoor procurando 9.11 porem os judges, (sempre eles) deram ao surfer 9.10 empatando a pendenga. Voce acredita! Porem no desempate do heat, Barron voltou a vencer porque tinha a maior nota da bateria. Sendo assim o índio hawaiiano confiscou o troféu, US$ 80 mil dólares e pontos no ranking da WSL. Brasucada ficou em terceiro com Italo e Ian. A próxima ocorre em Abu Dhabi na piscina. Fiquem ligados.
Entre as mulheres a aussie Tyler Wright foi a vencedora, com a ianque Caitlin Simmers que dropou focada, de vice. Ela foi campeã lá em 2024.
Texto by Castro Pereira Fotos TonyHeff/BrentBielmann/WSL

Continua ocorrendo em Pipeline a primeira etapa do Mundial de surf da WSL, com uma raça de bons brasileiros dentro do evento. No Da Hui a galera foi barrada e agora com fome de ondas eles mostram “o porque”.
Nesta quinta passada a galera teve folga devido as condições de Pipe não estar das melhores. Na quarta-feira perdemos na repesca Samuel Pupo e Yago Dora entre os boludos. Já entre as meninas as duas representantes, Luana e Tatiane se despediram nas oitavas. Evento chegou ao terceiro round nesta sexta com oito brasucas e pau comendo, onda a onda com altas performances no north shore de Oahu.
Italo Ferreira deixou Edgard Groggia prá trás, Miguel avançou para as oitavas, João Chianca passou também, Toledo levantou a galera na praia e Ian Gouveia passou pras oitavas com a maior média. Alejo Muniz pegou Ethan Ewing e sentiu a pressão do surf aussie, parando por ai. Nas oitavas temos quatro índios tupiniquins lutando por nossa bandeira na arena, juntamente com Slater que não larga o osso. E o pessoal já definiu as quartas, onde sobraram três brasucas. É mole! Italo que pega Miguel e Ian que fica frente a frente com Kelly.
Neste sábado próximo os caras da WSL pretendem encerrar o Lexus Pipe Pro 2025. Veremos e saberemos, as ondas balançam com tamanho regular e tubos hora estreitos, hora cavernões no inside da bancada.
Entre as minas; as quartas de finais tem quatro ianques, três aussies e uma costa riquenha. Continuem ligados. A WSL passa o evento ao vivo na rede da Net.
Texto by Castro Pereira Fotos by Heff/Brent Bielmann